As tabelas a seguir contêm uma lista de benzodiazepinas e seus análogos comumente prescritos, com suas características farmacológicas básicas, como meia-vida e doses equivalentes a outros benzodiazepínicos, juntamente com seus nomes comerciais e usos principais. A meia-vida de eliminação é o tempo que leva para metade do medicamento ser eliminado pelo corpo. Pico de ação refere-se a quando os níveis máximos da droga no sangue ocorrem após ingestão de uma determinada dose. Os benzodiazepínicos geralmente compartilham as mesmas propriedades farmacológicas, como efeitos ansiolíticos, sedativos, hipnóticos, relaxantes muscular, amnésicos e anticonvulsivantes. Pode haver variação na potência de certos efeitos entre os benzodiazepínicos individuais. Alguns benzodiazepínicos produzem metabólitos ativos. Os metabólitos ativos são produzidos após o corpo de uma pessoa metabolizar o medicamento em compostos que compartilham um perfil farmacológico semelhante ao composto original e, portanto, são relevantes para o cálculo de quanto tempo os efeitos de um medicamento irão durar. Os benzodiazepínicos de ação prolongada com metabólitos ativos de ação prolongada, como o diazepam e o clordiazepóxido, são freqüentemente prescritos para a abstinência de benzodiazepínicos ou do álcool, bem como para a ansiedade, se forem necessários níveis de dose constantes ao longo do dia. Os benzodiazepínicos de ação mais curta são frequentemente preferidos para insônia devido ao seu menor efeito de ressaca.[1][2][3][4][5]
Propriedades farmacocinéticas de vários benzodiazepínicos
Os dados da tabela abaixo são retirados da Tabela de Equivalência de Benzodiazepinas de Ashton.[4][6][7][8]
Frequentemente vendido como medicamento em fase de testes, mas foi aprovado para uso humano em muitos países. Substância controlada em alguns estados dos Estados Unidos, no Canadá, Alemanha, Áustria e outros países[11][12]
↑Flumazenil é um derivado de imidazobenzodiazepina,[17] e é um antídoto para overdose de benzodiazepínicos administrado que pode ser administrado por via intravenosa em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) para reverter os efeitos de overdoses de benzodiazepínicos, bem como para overdoses de "drogas Z", como o zolpidem.[18] O flumazenil é contra-indicado para pacientes tolerantes a benzodiazepínicos em casos de sobredosagem.[18] Nesses casos, os benefícios são superados pelos riscos, que incluem potenciais convulsões.[19] O mecanismo de ação do flumazenil previne que as benzodiazepinas e drogas Z se liguem aos receptores GABAA através da inibição competitiva que o flumazenil cria. São utilizadas observações clínicas que anotam os níveis de oxigênio do paciente, taxas respiratórias, cardíacas e de pressão arterial, por conta dos potenciais efeitos de convulsão do flumazenil. O tratamento de suporte para mediar quaisquer problemas resultantes de taxas anormais dos sistemas pulmonar, respiratório e cardiovascular é normalmente o único tratamento necessário em overdoses de benzodiazepínicos.[20] Na maioria dos casos, carvão ativado é usado para evitar que os benzodiazepínicos sejam absorvidos pelo trato gastrointestinal, e o uso de lavagem gástrica não é mais usado nem sugerido por alguns toxicologistas.[21] Mesmo nos casos em que outros depressores do sistema nervoso central (SNC) (como em overdoses combinadas de benzodiazepinas e antidepressivos tricíclicos/TCAs), a intubação endotraquial de suporte é tipicamente empregada e é muito mais segura do que a aplicação única de flumazenil.
↑Moosmann B, Bisel P, Auwärter V (2014). «Characterization of the designer benzodiazepine diclazepam and preliminary data on its metabolism and pharmacokinetics». Drug Testing and Analysis. 6 (7-8): 757–63. PMID24604775. doi:10.1002/dta.1628
↑Moosmann B, Huppertz LM, Hutter M, Buchwald A, Ferlaino S, Auwärter V (2013). «Detection and identification of the designer benzodiazepine flubromazepam and preliminary data on its metabolism and pharmacokinetics». Journal of Mass Spectrometry. 48 (11): 1150–9. Bibcode:2013JMSp...48.1150M. PMID24259203. doi:10.1002/jms.3279
↑Fleisher GR, Ludwig S, Silverman BK (2002). Synopsis of pediatric emergency medicine. [S.l.]: Lippincott Williams & Wilkins. p. 409. ISBN978-0-7817-3274-1