Povos isolados na Amazônia

Os povos isolados na Amazônia são comunidades indígenas que residem na Amazônia e escolheram o isolamento como um modo de vida, mantendo distância dos não-indígenas (sociedade ocidental, missionários, madeireiros) ou distância de outras etnias indígenas. Um dos principais motivos é não concordar com a economia baseado no lucro, pois na maioria das vezes o contato comercial resultou em mortes.[1]

A Amazônia Natural,(pt-BR) ou Amazónia Natural,(pt-PT?) é uma floresta latifoliada úmida que faz parte da Bacia Amazônica (Marañon, Solimões, Amazonas), com cinco milhões de km² distribuído por nove países da América do Sul: Brasil, Bolívia, Peru, Colômbia, Equador, Venezuela, Guiana, Guiana Francesa e, Suriname.[2][3]

É enganadora a ideia de que ainda existam povos que nunca fizeram contato desde a colonização europeia na região, pois os grupos isolados em sua maioria já tiveram longas relações com segmentos do governo brasileiro, que decidiram voltar ao isolamento.[4] Como por exemplo os Apiaká do Matrinxã e os Katawixi, tiveram contatos com a sociedade da região, mas tiveram problema de convívio e ocupação das terras e, assim decidiram isolar-se novamente de novos contatos.[4] Desta forma, o isolamento representa uma opção de refúgio dos indígenas, o conceito de isolados é sobre não ter contato regular com a sociedade no entorno.[4] Na região do rio Tanaru (Rondônia), vive uma pessoa sobrevivente de um provável massacre de seu povo feito por pecuaristas que ocuparam a região.[4] Desde então (1996), a Funai tenta oferecer-lhe assistência, mas sempre que seu acampamento é identificado, este muda de local para evitar o contato.[4] Com frequência a Funai tenta fazer contato com grupos que estão em situações de risco, porém muitos recusam a ajuda.[4]

De acordo com o Conselho Indigenista Missionário (Cimi), o isolamento é mais comum na Amazônia brasileira devido às características geográficas, como por exemplo na Terra Indígena Vale do Javari; apesar de também ocorrer em menor número no cerrado brasileiro, no Gran Chaco (entre o Paraguai e a Bolívia), nas ilhas da Nova Guiné e no Sul da Índia.[1] De acordo com o antropólogo Tiago Moreira, do Instituto Socioambiental (ISA), esses povos apenas deixam o isolamento para pedir ajuda diante de ameaça à sua existência.[1] Este pedido pode ocorrer de modo sutil. "Muitas vezes, esses povos têm contato esporádico (intermitente), com outros povos indígenas, por meio dos quais conseguem até ter acesso a instrumentos de metal (como facão e machado)".[1] Na década de 1980, vários contatos com esses povos terminarem em "tragédia" e morte, assim a Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) junto com antropólogos e indigenistas criaram a "política de não contato".[1]

Nesta mesma década, durante o processo de redemocratização do Brasil após o regime militar, um período de grande mobilização da sociedade civil em defesa dos direitos, o Conselho Indigenista Missionário (CIMI) e a Operação Anchieta (OPAN) realizaram na cidade brasileira de Cuiabá (Mato Grosso), um encontro para discutir questões relativas aos indígenas isolados, com várias organizações não governamentais: União das Nações Indígenas (UNI), Centro Ecumênico de Documentação Indígena (CEDI), Centro de Trabalho Indigenista (CTI), Comissão Pró-Índio de São Paulo (CPI-SP), e FUNAI.[5] De acordo com o o Instituto Socioambiental (ISA) a situação estava tão grave que motivou um encontro geral (de indigenistas, antropólogos, missionários, advogados e, indígenas) na tentativa de estabelecer uma defesa físico-cultural dos isolados.[5] Principalmente com a abertura de estradas e projetos de infraestrutura a partir de 1970, somado a mineração, que fizeram esses povos sofrerem e ocorrer a redução populacional devido o contato forçado com frentes de "desenvolvimento" e doenças.[5] Como por exemplo, os Tapayuna que foram transferidos do rio Arinos para o rio Xingu; os Panará do rio Peixoto Azevedo que foram contactados em 1973 para iniciar a construção da BR-163, foram transferidos ao Parque Indígena do Xingu onde ocorreu a redução de 400 para 87 pessoas; os Waimiri Atroari foram forçados a ter contato para iniciar a construção da BR-174, que passaria pela Terra Indígena, levou a uma redução populacional de cerca de três mil para 500 pessoas.[5]

Em junho de 1987, após vinte anos da fundação da FUNAI, sertanistas preocupados com a política de atração então praticada no Brasil, organizaram o I Encontro de Sertanistas, promovido pelo órgão indigenista governamental, coordenado pelo sertanista Sydney F. Possuelo.[5] Que fundamentou a mudança do paradigma principal do indigenísmo brasileiro do “contato” para o de “não-contato” e proteção dos isolados.[5]

"Aprendemos, nestes anos todos de história do indigenismo oficial no Brasil, que a atração de índios isolados ocorre normalmente por dois fatores: primeiro, quando estes índios estão em territórios objetos da cobiça de algum empreendimento econômico privado, obstaculizando o seu pleno desenvolvimento e; segundo, quando ocupam áreas de interesse de empreendimentos governamentais. Tanto num caso como no outro, o SPI, e depois a FUNAI, envidaram esforços para alocar seus sertanistas com a finalidade de contatar estes índios tanto para livrá-los das ameaças das frentes de expansão, como para dar condições de desenvolvimento a projetos governamentais e privados sem este entrave."[5]

Os indigenistas protegem os povos isolados através dos rastros na mata (arcos/flechas, artefatos, restos de alimentos e itens de acampamentos). No Brasil, esta proteção é feita pelo órgão Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), que atua através da Coordenação-Geral de Índios Isolados e de Recente Contato. Como não existe uma comunicação verbal com os povos isolados, estes são identificados a partir da região geográfico em que vivem, como por exemplo: "isolados do Alto Xeruã", "isolados do Rio Copaca/Uarini" e, "isolados do Igarapé Lambança".[1]

Na Amazônia peruana, é outra área onde reside um grade grupo de indígenas isolados, os Mashco Piro, que somam aproximadamente 750 indivíduos. Segundo a organização Survival International, na década de 1880, este território começou a ser invadido por trabalhadores da extração de látex.[6]

Vale do Javari

Remota inclusive para os padrões amazônicos, a Terra Indígena Vale do Javari é a região do planeta com maior concentração de povos isolados.[7][8] Há séculos, esses indígenas compartilham território com os demais.[9]

Uma das ameaças aos povos isolados é a evangelização. De acordo com Beto Marubo, da União dos Povos Indígenas do Vale do Javari (Unjava), esta associação já precisou retirar missionários norte-americanos de dentro da região do rio Itaguaí. Ele ainda aponta que o governo de Jair Bolsonaro chegou a colocar um missionário para coordenar o setor de índios isolados.[9]

Outras ameaças são o narcotráfico de drogas e as quadrilhas organizadas dentro das casas indígenas; que prosperam porque a Funai não tem poder de polícia.[9] O assassinato de Dom e Bruno no Vale do Javari é um exemplo dessa situação. Para o enfrentamento dessas questões, Beto Marubo acredita que as forças armadas brasileiras (Exército, Aeronáutica, Marinha) junto com o Ibama e a Funai precisam participar.[8][9][10]

Isolados

Akuntsu[11] TI Araribóia, TI Alto Turiaçu, TI Caru [12][13][14][15]
Amondawa TI Araribóia, TI Alto Turiaçu, TI Caru [12][13][14][15]
Arara TI Arara do Rio Branco [16]
Araweté TI Arara do Rio Branco [16]
Asháninka / Kampa / Anti / Chuncho / Pilcozone [17]
Asurini TI Arara do Rio Branco, TI Koatinemo [16][18]
Awás-canoeiros TI Awa-Canoeiro [17][19]
Awá-Guajá[17][20] TI Araribóia, TI Alto Turiaçu, TI Caru [12][13][14][15]
Ayoreo [17]
Canoê TI Araribóia, TI Alto Turiaçu, TI Caru [12][13][14][15]
Carabayo / Arojes [17]
Guaviare [17]
Guajá isolados e Ka'apor TI Araribóia [13][21]
Hoti [17]
Huaorani Guyana / Wayapi / Oiampis / Wajãpi [17]
Isconahua [17]
Isolados Akurio Parque Tumucumaque [22]
Isolados Bananeira TI Uru-Eu-Wau-Wau [23]
Isolados da Arara TI Arara do Rio Branco [16]
Isolados da Aripuanã TI Aripuanã [17][24]
Isolados da Cabeceira do Camanaú TI Alto Tarauacá [25]
Isolados da Serra da Estrutura TI Yanomami [26]
Isolados do Alto Jutaí TI Vale do Javari [27]
Isolados do Alto Rio Humaitá TI Rio Humaitá [28]
Isolados do Alto Rio Ipitinga TI Rio Paru d'Este [29][30]
Isolados do Alto Tarauacá TI Alto Tarauacá [25]
Isolados do Amajari TI Yanomami [26]
Isolados do Auaris/Fronteira TI Yanomami [26]
Isolados do Baixo Rio Cauaburis TI Yanomami [26]
Isolados do Cautário TI Uru-Eu-Wau-Wau
Isolados do Citaré Parque Tumucumaque [22]
Isolados do Ipiaçava TI Ituna/Itatá [31]
Isolados do Jaminawá TI Alto Envira [32]
Isolados do Taboca TI Igarapé Taboca [33]
Isolados do Tanaru[12][25]
Isolados do Pardo[12][17][25] TI Alto Tarauacá [25]
Isolados Parawa u TI Yanomami [26]
Isolados Surucucu/Kataroa TI Yanomami [26]
Isolados do Envira TI Kampa [34]
Isolados do Igarapé Cravo TI Vale do Javari [27]
Isolados do Igarapé Oriente TI Uru-Eu-Wau-Wau [23]
Isolados do Igarapé Tiradentes TI Uru-Eu-Wau-Wau [23]
Isolados do Igarapé Alerta TI Vale do Javari [27]
Isolados do Igarapé Amburus TI Vale do Javari [27]
Isolados do Igarapé Flecheira TI Vale do Javari [27]
Isolados do Igarapé Inferno TI Vale do Javari [27]
Isolados do Igarapé Lambança TI Vale do Javari [27]
Isolados do Igarapé Nauá TI Vale do Javari [27]
Isolados do Igarapé Pedro Lopes TI Vale do Javari [27]
Isolados do Igarapé São José TI Vale do Javari [27]
Isolados do Igarapé São Salvador TI Vale do Javari [27]
Isolados do Jandiatuba TI Vale do Javari [27]
Isolados do Iriri Novo TI Menkragnoti [35]
Isolados do Médio Jatapu TI Trombetas/Mapuera [36][37]
Isolados do Rio Acre TI Cabeceira do Rio Acre [38]
Isolados do Rio Bóia/Curuena TI Vale do Javari [27]
Isolados do Rio Cachorro TI Trombetas/Mapuera [36][37]
Isolados do Rio Coari TI Vale do Javari [27]
Isolados do Rio Esquerdo TI Vale do Javari [27]
Isolados do Rio Itaquaí TI Vale do Javari [27]
Isolados do Rio Kaxpakuru/Igarapé Água Fria TI Kaxuyana-Tunayana [39]
Isolados do Rio Pedra TI Vale do Javari [27]
Isolados do Rio dos Peixes TI Apiaká-Kayabi [40]
Isolados do Riozinho do Alto Envira TI Alto Envira [32]
Isolados do Pitinga / Nhamunda-Mapuera TI Kaxuyana-Tunayana [39]
Isolados do Presídio Terra Indígena Caru [17][41]
Isolados do Pontal TI Apiaká do Pontal [42][43][44]
Isolados do Rio Quixito TI Vale do Javari [27]
Isolados do Rio Fresco TI Kayapó [13][45]
Isolados do Tanaru TI Tanaru [46]
Isolados Hi-Merimã TI Hi-Merimã [17][47][48][49]
Isolados Karafawyana / Karapawyana TI Trombetas/Mapuera [36][37]
Isolados Katawixi TI Jacareúba/Katawixi [50]
Isolados Korubo / Caceteiros[17] TI Vale do Javari [27]
Isolados Maku TI Rio Teá [51]
Isolados Mengra Mrari / kayapó TI Menkragnoti [35]
Isolados Pirititi TI Pirititi [52]
Isolados Piriutiti TI Waimiri Atroari [53]
Isolados Pituiaro / Kayapó TI Kayapó [13][45]
Isolados Masko / Masho-Piro[17] TI Mamoadate [13][54]
Kakataibo [17]
Kawahiva Isolado do Muquii[17] TI Uru-Eu-Wau-Wau [23]
Korubo TI Arara do Rio Branco, TI Alto Tarauacá[17] [16][25]
Kugapakori [17]
Parakanã TI Arara do Rio Branco [16]
Parquenahua [17]
Piaroa / Wöthüha [17]
Pisabo [17]
Nanti [17]
Matis TI Alto Tarauacá [25]
Mastanahua [17]
Massaco Isolados TI Massaco [17][55]
Murunahua [17]
Rikbaktsa TI Escondido [13][56]
Suruwahá TI Arara do Rio Branco [16]
Totobiegosode [17]
Uru-Eu-Wau-Wau TI Araribóia, TI Alto Turiaçu, e TI Caru [12][13][14][15]
Wapishana Peru - Morunahua [17]
Xinane Isolados[17] TI Alto Tarauacá [25]
Yanomami[17] TI Arara do Rio Branco [16]
Yora [17]
Zo’é TI Arara do Rio Branco [16]

Indígenas de recente contato: Kanamari, Marubo, Matis, Mayoruna, Kaxinawá, Ashaninka, Kulina, Jamamadi, Jarawara, Kanamanti, Banawá, Guajajara, Wai-Wai, Hixkariana, Tiriyó.[11]

Referências

  1. a b c d e f «Saiba quem são e como vivem os povos isolados». Agência Brasil. 5 de junho de 2023. Consultado em 21 de outubro de 2024 
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