Na cidadefictícia de Porto Azul, em Santa Catarina, há 31 anos, uma misteriosa luz envolveu Orjana e seu pai adotivo, o professor Valdez (Ênio Santos). Os dois desmaiaram e só voltaram a si no dia seguinte. Na mesma noite, três crianças sonharam com uma estranha luz que vinha do céu. Sonhou também um pescador, mestre Jonas. Dois meses depois da estranha noite, Orjana (Neuza Amaral) apareceu grávida. Bárbara (Zilka Salaberry) teve confirmadas suas suspeitas de que o marido a traía com a filha adotiva do casal, e houve quem afirmasse que Ricardo (Edney Giovenazzi), o namorado de Orjana, era o pai da criança. Nasceu um menino, que recebeu o nome de Cyro.
Anos depois, o dr. Cyro Valdez (Tarcísio Meira), depois de passar um tempo no exterior (sendo diretor geral de um grande hospital), voltou a Porto Azul para operar o comendador Liberato, e com a intenção de ajudar os mais humildes. Mestre Jonas, o pescador que sonhara na misteriosa noite, faz-se seguidor fiel de Cyro, que todos passaram a considerar um santo, por sua grande competência ao clinicar e por ser o menino da tal história. A trajetória de Cyro em Porto Azul se intensificou quando salvou a vida de Otto Frederico von Müller (Jardel Filho), o diretor da mineradora da região. Cyro removeu o coração de um jovemnegro, Pedrão (Waldir Onofre), e transplantou-o em Otto, que assim conseguiu sobreviver. O grande problema é que Otto, um vilão ao estilo nazista, é preconceituoso, intolerante e pérfido, e, em vez de ficar agradecido a Cyro por este lhe ter salvo a vida, passa a odiá-lo, e mais ainda ao descobrir o amor do médico por sua ex-esposa, Ester (Glória Menezes). Daí em diante, as vilanias de Otto e do advogado da mineradora, dr. Paulus (Emiliano Queiroz) - eternamente apaixonado por Ester -, passam a ser o grande obstáculo para que Cyro possa cumprir sua missão. Para os maus de Porto Azul, Cyro é um estorvo que precisa ser eliminado, é "o homem que deve morrer".