Ênio de Azevedo Santos, conhecido como Ênio Santos (Porto Alegre, 15 de janeiro de 1922 — Rio de Janeiro, 30 de janeiro de 2002), foi um ator e dublador brasileiro.[1]
Biografia
Nascido em Porto Alegre, Mudou-se ainda menino, com apenas treze anos, para o Rio de Janeiro. Sua distração principal era ir às emissoras de rádio. Frequentava os programas de calouros e participava, pois queria ser cantor. Ia muito ao programa de Renato Murce, da Rádio Nacional, que era a principal emissora brasileira. Acabou por ser contratado como cantor, mas pela Rádio Record. de São Paulo, na década de 40. Já era um mocinho.[2]
Passou então, já profissional, para a carreira de ator de radioteatro, na década de 60. E também entrou para a Televisão Continental do Rio de Janeiro. Sua primeira telenovela foi na Rede Globo, em 1967, quando fez: Anastácia, a Mulher Sem Destino. Fez em seguida, na mesma emissora: Sangue e Areia. E em 1969: Rosa Rebelde e Véu de Noiva. Em 1970, fez: Irmãos Coragem. Em 1971: O Homem Que Deve Morrer. Em 1972: Uma Rosa Com Amor. Em 1973: O Semideus. Em 1975: Fogo Sobre Terra. Em 1975: Escalada. Em 1976: Estúpido Cupido. Em 1977: Dona Xepa e O Astro. Em 1979: Feijão Maravilha e Os Gigantes. Em 1980: Olhai Os Lírios do Campo e Água Viva.[2][3]
Em 1981, Ênio Santos passou a integrar a Rede Bandeirantes e fez: Os Imigrantes, novela de sucesso. Voltou à Rede Globo e fez, em 1982: Sétimo Sentido e Final Feliz. Em 1983, fez: Eu Prometo e Caso Verdade. Em 1986: Selva de Pedra. Em 1988, a minissérie: O Pagador de Promessas, O Primo Basílio e Vida Nova. Em 1989, fez: Tieta. Em 1990, a minissérie: Lá Mamma. Em 1991: Salomé. Em 1994: Incidente em Antares. Em 1996: Quem é Você? e em 2000: O Cravo e a Rosa. Todos esses últimos trabalhos ele fez na Rede Globo.[2]
No cinema, Ênio Santos fez os filmes: Fantasma Por Acaso, Asas do Brasil, Obrigado, Doutor, Poeira de Estrelas,Por Um Céu de Liberdade, Copacabana Me Engana, Os Condenados, As Moças Daquela Hora, Ipanema, Adeus, Tem Folga na Direção e Nunca Fomos Tão Felizes.[2]
Ênio Santos foi também um grande dublador de filmes, tendo se destacado ao fazer o Zangado, da Branca de Neve,o Timóteo, em Dumbo, o narrador em Hércules, a Fa Zu, em Mulan,o Chefe Ponto, em Moby Dick, o Willy Wonka, Fantástica Fábrica de Chocolate e entre outros trabalhos.[2]
Ênio Santos, faleceu de falência múltipla dos órgãos, em 30 de janeiro de 2002, na cidade do Rio de Janeiro. aos 80 anos de idade.[4][5]
Trabalhos
No cinema
Na televisão
Dublagens
Referências
Ligações externas