Tieta (telenovela)

Tieta
Tieta (telenovela)
Informação geral
Formato Telenovela
Gênero comédia romântica[1]
Duração 50 minutos
Estado encerrada
Criador(es) Aguinaldo Silva
Ricardo Linhares
Ana Maria Moretzsohn
Baseado em Tieta do Agreste de Jorge Amado
Elenco
País de origem Brasil
Idioma original português
Episódios 197
Produção
Diretor(es) Paulo Ubiratan
Reynaldo Boury
Luiz Fernando Carvalho
Ricardo Waddington
Produtor(es) executivo(s) Mariano Gatti
Editor(es) Alberto Gouvêa
César Chaves
Tema de abertura "Tieta", Luiz Caldas
Composto por
Empresa(s) produtora(s) TV Globo
Exibição
Emissora original TV Globo
Distribuição TV Globo
Formato de exibição 480i (SDTV)
Formato de áudio monaural
Transmissão original 14 de agosto de 1989 – 31 de março de 1990
Cronologia
O Salvador da Pátria
Rainha da Sucata

Tieta é uma telenovela brasileira que foi produzida e exibida pela TV Globo em 14 de agosto de 1989 até 31 de março de 1990, em 197 capítulos.[2] Substituindo O Salvador da Pátria e sendo substituída por Rainha da Sucata, foi a 41.ª "novela das oito" a ser transmitida pela emissora.

É considerada, uma das novelas de maior audiência da televisão brasileira, junto com Roque Santeiro e Selva de Pedra.[3] É livremente inspirada no romance Tieta do Agreste, de Jorge Amado. Adaptada por Aguinaldo Silva, Ricardo Linhares e Ana Maria Moretzsohn, com colaboração na pesquisa de texto de Márcia Prates e Iris Gomes da Costa. Direção de Reynaldo Boury, Ricardo Waddington e Luiz Fernando Carvalho; além de Ivan Zettel como assistente de direção. A direção geral e executiva é de Paulo Ubiratan.[2][1]

Conta com as atuações de Betty Faria, Joana Fomm, José Mayer, Reginaldo Faria, Armando Bógus, Lídia Brondi, Bemvindo Sequeira, Yoná Magalhães, Marcos Paulo e Arlete Salles.[2]

Enredo

A história se passa na fictícia cidade de Santana do Agreste, localizada próxima à praia do Mangue Seco, na região nordeste do Brasil. Tieta é uma jovem sensual e rebelde, que passa os dias pastorando as cabras da família e exercendo o fascínio entre os homens da região. Ela acaba sendo surrada e expulsa da cidade pelo pai, o rabugento Zé Esteves, irritado com o comportamento liberal da jovem e influenciado pelas intrigas de sua outra filha, a amargurada Perpétua. Humilhada, Tieta segue para São Paulo e promete um dia voltar para vingar-se.

Vinte e cinco anos depois, Tieta reaparece, rica e exuberante, decidida a se vingar da família e das pessoas que a maltrataram. No dia em que retorna à cidade, o bêbado Bafo de Bode informa Tieta que está sendo rezada uma missa em sua memória, e Tieta interrompe a celebração, desfazendo o mal entendido. Tieta diz que veio para ficar e muda a rotina de todos os moradores da cidade. Os que a condenaram na juventude passam a cortejá-la, movidos pela sua fortuna ou atraídos por sua exuberância. Tieta percebe que nada mudou em Santana do Agreste, que a cidade permanece parada no tempo, e que todos continuam hipócritas. Para chocar mais a família, ela tem um romance com o próprio sobrinho, o jovem seminarista Ricardo, filho da louca Perpétua, que sonha que Ricardo vire padre e passa a bajular a irmã, a quem detesta, por conta de seu dinheiro. Beata falsa e gananciosa, Perpétua vive em eterno luto pela morte do seu marido, o Major Cupertino, e vigia a vida de todos no local, enlouquecendo vários personagens com suas manias.

Ascânio Trindade se mudara da cidade quando jovem e posteriormente voltou, tornando-se secretário da prefeitura. Ascânio sempre lutou para trazer progresso a Santana do Agreste e, junto com Tieta, promove a modernização da cidade. Contra o progresso está o bondoso Capitão Dário, que tenta preservar o meio ambiente. Ascânio inicia um romance com a doce Leonora, suposta enteada de Tieta que vem com ela para a cidade, mas que na realidade é uma prostituta.

Para realizar seu sonho de trazer o progresso a Santana do Agreste, Ascânio, como secretário do prefeito Arthur da Tapitanga, tenta facilitar a entrada na cidade do empreendimento de Mirko Stéfano, sem saber que é uma indústria altamente poluidora. Mirko Stéfano é na realidade o filho de Arthur, Arturzinho, que foi embora há muito tempo da cidade e jurou vingança contra o pai pela morte da mãe. Arturzinho se tornou um homem sem escrúpulos e rancoroso, capaz de tudo para conseguir mais dinheiro. Para conseguir o que quer, Arturzinho chega a seduzir a ingênua Tonha, madrasta e amiga de Tieta, que chega transformada de São Paulo, depois de anos de privações ao lado do marido, Zé Esteves, que morre no início da trama.

Imaculada é uma das "rolinhas" do prefeito Arthur da Tapitanga, que oferece para várias meninas abrigo, alfabetização e comida, em troca de favores sexuais. Porém, Imaculada consegue driblar o prefeito. Outra personagem marcante é Carol, amante do autoritário Modesto Pires, um homem capaz de tudo para não perder o seu poder. Vivendo trancada e apenas para satisfazer os desejos de Modesto, Carol apaixona-se pelo galanteador fazendeiro Osnar, o grande amor de Tieta. A ingênua Elisa, filha de Tonha e meia-irmã de Tieta, é outro destaque da trama: em crise no casamento com o malandro Timóteo, ela tem sonhos românticos com o ator Tarcísio Meira, chegando a preparar um enxoval, planejando um possível encontro com seu ídolo. Já Carmosina, grande amiga de Tieta e responsável pelo serviço de correios na região, é uma mulher solteirona e alegre que vive com a mãe, a dona de pensão Milu, e sonha em encontrar um grande amor; tendo esse sonho realizado com a ajuda de Tieta, que contrata o caminhoneiro Gladstone para tirar a virgindade dela. Outras solteironas são a dupla Cinira e Amorzinho, fiéis seguidoras de Perpétua, que escondem de todos o desejo que possuem por homens, tirando a paciência do padre local, Mariano.

Outro grande destaque da trama era a "mulher de branco", uma assombração que vaga pela cidade e ataca os homens durante a noite. Por se sentirem enfeitiçados pela misteriosa mulher, eles mantêm segredo sobre a sua identidade. No final descobre-se que a "mulher de branco" é a fogosa Laura, mulher do Capitão Dário.

Outro mistério de destaque é saber o que Perpétua guarda dentro de uma caixa branca, que ela protege com todo cuidado. A caixa foi roubada por Tieta, e as reações dos que veem o conteúdo é de que seja o pênis do seu falecido marido de Perpétua, o Major, provavelmente embalsamado.[4]

Produção

A telenovela foi baseada no romance Tieta do Agreste, lançado em 1977 por Jorge Amado. Inicialmente, a adaptação do livro para a televisão seria em forma de minissérie, e seria um projeto entre Betty Faria e o diretor Paulo Ubiratan.[5] Porém o diretor Boni viu um potencial na história, e sugeriu que a adaptação fosse em forma de novela no horário nobre. Barriga de Aluguel que estava pronta para substituir O Salvador da Pátria às 20h, foi rebaixada de horário, entrando Tieta em seu lugar.[6]

Na adaptação, foi retirada do livro apenas a história principal. Os personagens que no livro tinham pequenas participações, tiveram na novela seus destaques aumentados.[7]

Foram desenhados mais de mil figurinos para a novela.[1] Íris Gomes da Costa pesquisou expressões citadas na obra de Jorge Amado e termos coloquiais da região, para que as personagens falassem com sotaque e utilizassem o vocabulário nordestino.

A fictícia Santana do Agreste era composta por 46 prédios, duas igrejas, oito ruas, duas praças, um circo abandonado e quinze ruínas. Tudo foi construído numa área de 10 000 m², em Guaratiba, no Rio de Janeiro. Destacou-se a reprodução do piso das ruas de Laranjeiras, em Sergipe, feita em fibra de vidro por artesãos de Sergipe.[1] A produção de arte levou para o Rio de Janeiro objetos e santos sergipanos.

A abertura da novela misturava elementos da natureza com a beleza feminina, representada pela modelo Isadora Ribeiro. Hans Donner e sua equipe fotografaram o litoral de Mangue Seco, no norte da Bahia. As fotos foram projetadas no fundo da cena e Isadora aparecia em primeiro plano, nua e coberta pela sombra. Através de recursos de computação gráfica, vários elementos da natureza, como pedras, árvores e folhas, davam forma ao corpo da modelo. No início da abertura, aparecia o logotipo escrito na areia, que era o nome da protagonista, Tieta. O processo foi gravado em estúdio, num tanque iluminado artificialmente, para simular a claridade da luz do sol.[1] Isadora contou que ficou andando nua no estúdio por cerca de trinta minutos antes de começar a gravar, para perder a inibição.[8]

Elenco

Intérprete[2][1] Personagem
Betty Faria Antonieta Esteves Cantarelli (Tieta) / Madame Antoinette de Higienópolis
Joana Fomm Perpétua Esteves Batista
José Mayer Osnar
Reginaldo Faria Ascânio Trindade
Lídia Brondi Leonora Cantarelli / Sheila
Cássio Gabus Mendes Ricardo Esteves Batista (Cardo)
Yoná Magalhães Maria Antônia Esteves (Tonha)
Arlete Salles Carmosina dos Anjos
Luciana Braga Maria Imaculada
Ary Fontoura Coronel Artur da Tapitanga
Marcos Paulo Artur da Tapitanga Filho (Arturzinho) / Mirko Stéphano
Tássia Camargo Elisa Esteves D'Alemberti
Paulo Betti Timóteo D'Alemberti
Sebastião Vasconcelos José Esteves (Zé Esteves)
Françoise Forton Helena Trindade
Luíza Tomé Carolina Fazin (Carol)
Armando Bógus Modesto Pires
Bete Mendes Aída Pires
Flávio Galvão Comandante Dário Queiroz
Cláudia Alencar Laura Queiroz
Cláudia Magno Silvana Pitombo
Roberto Bonfim Amintas Feitosa
Lília Cabral Amorosa de Jesus (Amorzinho)
Rosane Gofman Cinira de Jesus
Miriam Pires Maria Luzia dos Anjos (Dona Milu)
Cláudio Corrêa e Castro Padre Mariano
Otávio Augusto Marcolino Pitombo
Ana Lúcia Torre Juracy Pitombo
Paulo José Gladstone
Elias Gleizer Jairo
Renato Consorte Seu Chalita
Bemvindo Sequeira Bafo de Bode / Possidônio Antunes
Cristina Galvão Filomena (Filó)
Simone Carvalho Elizabeth von Hoffman (Bebê)
Paulo César Grande Rosalvo
Maria Helena Dias Zuleica Cinderela
Paulo Nigri Cosme
Andrea Paola Araci
Cidinha Milan Cora Reis
Roberto Frota Leôncio
Liana Duval Rafaela (Rafa)
Ênio Santos Tertuliano (Terto)
Chaguinha Pirica
Evandro Leandro Trapizomba
Tereza Cristina Dorothy
Ana Rosa Aboim Nevinha
Vanda Alves Marilu
Luciana Campos Coralina
Maria de Médicis Ritinha
Patrícia Alencar Rosinha
Rosana Salles Dezinha
Suzanne Seixas Maria do Céu
Genivaldo dos Santos Jarro de Flor
Danton Mello Cupertino Esteves Batista Filho (Peto)
Renata Castro Barbosa Letícia Pires
Jonathan Nogueira Edmundo Pitombo
Guga Coelho Bentinho
Eduardo Cardoso Moleque Sabino

Participações especiais

Intérprete[2] Personagem
Claudia Ohana Tieta (jovem)
Herson Capri Lucas
José de Abreu Mascate
José Lewgoy Leovigildo Trindade
Rogéria Ninete Burtini / Valdemar Pinto
Carlos Zara Dr. Gama
Jorge Dória Pastor Hilário
Iara Jamra Assuntinha Ferreira
Maria Isabel de Lizandra Benta
Miguel Falabella Miguel
Marília Barbosa Cláudia Bruno
Lina Fróes Jussara, mãe de Imaculada
David Pinheiro Antônio Rezende
Germano Filho Jarde
Emílio Di Biasi Dr. Enrique
Yaçanã Martins recepcionista do hotel
João Signorelli assediador
Paulo Reis advogado de Ascânio
Isadora Ribeiro nova "teúda e manteúda"[nota 1] de Modesto Pires
Adriana Canabrava Perpétua (jovem)
Thaís de Campos Carmosina (jovem)
Marcos Winter Osnar (jovem)
Ingra Liberato Tonha (jovem)
Edson Fieschi Ascânio (jovem)
Leonardo Brício Amintas (jovem)
Christian Esposito Arturzinho (jovem)
Roberto Rego Pinheiro Timóteo (jovem)
Tarcísio Meira ele mesmo
Pepeu Gomes ele mesmo
Moraes Moreira ele mesmo
Rogério Ehrlich ele mesmo

Exibição

A novela foi exibida Internacional em alguns países da América Latina, como: México (pelo Canal 13 em 1991), Chile (pela Megavisión em 1991 e pela Chilevisión em 2004), Venezuela (pela Televen em 1990), Equador (Pela Ecuavisa), Argentina (Pelo Canal 9) e El Salvador (Pelo Canal 12).[9] A abertura da novela cantada por Luiz Caldas chegou a ser exibida em espanhol em alguns desses países. [10]

Foi reexibida pela primeira vez no Vale a Pena Ver de Novo de 19 de setembro de 1994 a 7 de abril de 1995, substituindo a sua sucessora original Rainha da Sucata e sendo substituída por Pedra sobre Pedra, em 145 capítulos.[11]

Foi reexibida na íntegra pelo Viva de 1 de maio a 15 de dezembro de 2017, substituindo A Gata Comeu e sendo substituída por Grande Sertão: Veredas, no horário das 15h30.[12]

Foi reexibida pela Globo Portugal de 8 de janeiro a 9 de setembro de 2018 as 23h15 de segunda a sábado,[13]

Será reexibida pela segunda vez no Vale a Pena Ver de Novo a partir de 2 de dezembro de 2024, substituindo Alma Gêmea. A reprise foi escalada em comemoração aos 35 anos da trama e abrindo as comemorações dos 60 anos da TV Globo em 2025.[14]

Outras mídias

Em junho de 2012, foi lançada em DVD pela Globo Marcas.[15]

Foi disponibilizada no Globoplay em 8 de junho de 2020, sendo a segunda novela adicionada na plataforma, por meio do Projeto Resgate.[16]

Foi atualizada pela plataforma como parte do Projeto Originalidade em 16 de setembro de 2024, com a atualização para o formato original da exibição entre 1989 e 1990; com o formato de imagem restaurado em 4:3, além de aberturas, vinhetas de intervalo e encerramento originais.[17]

Repercussão

Audiência

O folhetim estreou com média de 70 pontos na Grande São Paulo, segundo dados da Folha de S.Paulo.[18] Em sua penúltima semana, entre 19 e 24 de março de 1990, Tieta registra uma média de 71 pontos[19] Seu último capítulo marcou 78 pontos.[carece de fontes?]

Sua média geral foi de 65 pontos, ocupando a primeira colocação entre as novelas de maior audiência da história da Globo, junto com Roque Santeiro.[3]

Controvérsias

A telenovela causou polêmica quanto aos temas abordados. O incesto foi tratado na história quando Tieta (Betty Faria) começa a seduzir seu sobrinho Ricardo (Cássio Gabus Mendes) para se vingar de Perpétua (Joana Fomm). Essa relação não apenas causou polêmica pelo grau de parentesco dos personagens, como também pelo fato do jovem ser um seminarista. O público não aceitou essa relação de imediato e a Igreja Católica também a recriminou.[20]

A trama mostrou ainda um personagem pedófilo, o coronel Artur de Tapitanga (Ary Fontoura), que abusava sexualmente de suas meninas, às quais chamava de "rolinhas".[20]

Temas recorrentes

Impacto

Tieta se tornou uma das telenovelas mais lembradas da TV Globo, chegando a ter as suas cenas presentes em virais das redes sociais, principalmente entre o público jovem.[21] Durante o anúncio de sua segunda reprise em 2024, a Globo premiou dez telespectadores que especulavam o retorno da trama com televisores após dias de suspense quanto ao anúncio da substituta de Alma Gêmea no Vale a Pena Ver de Novo. A premiação faz referência a um dos momentos da protagonista quando retorna à cidade de Santana do Agreste, quando distribuiu televisão para os moradores.[22]

Trilha sonora

Ver artigo principal: Tieta (trilha sonora)

A trilha sonora de Tieta foi composta por duas trilhas nacionais, intituladas Tieta e Tieta 2, ambas lançadas em 1989. Durante a reprise da telenovela no Vale a Pena Ver de Novo, em 1994, a Som Livre lançou o álbum intitulado Tieta Especial, contendo as melhores canções das duas trilhas sonoras originais.

Notas e referências

Notas

  1. Expressão que se popularizou com a exibição da trama e significa "amante", "concubina".

Referências

  1. a b c d e f Tieta
  2. a b c d e Nilson Xavier. «Tieta». Teledramaturgia 
  3. a b «Qual foi a novela de maior audiência da Globo? Livro de Boni dá resposta». Natelinha. 17 de novembro de 2024. Consultado em 18 de novembro de 2024 
  4. A caixa de Perpétua e a identidade do Cadeirudo: sete segredos que marcaram as novelas
  5. «Tieta cutucou tabus, quebrou preconceitos e empoderou a mulher». O Fuxico. 18 de junho de 2020. Consultado em 22 de agosto de 2020 
  6. Nilson Xavier (20 de agosto de 2020). «Sinopse rejeitada e horário alterado: 10 curiosidades sobre Barriga de Aluguel, que completa 30 anos». TV História. Consultado em 22 de agosto de 2020 
  7. Nilson Xavier (1 de maio de 2017). «Canal Viva estreia hoje "Tieta" - 10 curiosidades sobre a novela». UOL Televisão. Consultado em 22 de agosto de 2020 
  8. «Isadora Ribeiro conta que andou 30 minutos nua antes de abertura de 'Tieta'». Isto É. 9 de junho de 2020. Consultado em 22 de agosto de 2020 
  9. «Tieta (telenovela)». Wikipedia, la enciclopedia libre (em espanhol). 3 de abril de 2024. Consultado em 2 de julho de 2024 
  10. TuNELL do Tempo (9 de março de 2015), Tieta (Español) - Luiz Caldas (Sony-1992), consultado em 2 de julho de 2024 
  11. «Betty Faria é o maior trunfo da boa "Tieta"». Folha de S.Paulo. 18 de setembro de 1994. Consultado em 14 de novembro de 2017 
  12. Patrícia Kogut (15 de fevereiro de 2017). «'Tieta' será reprisada pelo Viva a partir de maio». O Globo. Consultado em 15 de fevereiro de 2017 
  13. «Novela Tieta | Globo Portugal». globointernacional.globo.com. Consultado em 27 de julho de 2018 
  14. «Tieta é a próxima trama do Vale a Pena Ver de Novo». gshow. 13 de novembro de 2024. Consultado em 13 de novembro de 2024 
  15. «Globo lança novela "Tieta" em DVD». Folha Ilustrada. 20 de junho de 2016. Consultado em 25 de novembro de 2016 
  16. «Expoente da dramaturgia brasileira, "Tieta" é relançada no Globoplay». GaúchaZH. 7 de junho de 2020. Consultado em 9 de junho de 2020 
  17. «Lançamentos de setembro no Globoplay». Globo Imprensa. 30 de agosto de 2024. Consultado em 1 de setembro de 2024 
  18. «Folha de S.Paulo - Edição de 16/08/1989». acervo.folha.uol.com.br. Consultado em 2 de dezembro de 2016 
  19. «Folha de S.Paulo - Edição de 08/04/1990». acervo.folha.uol.com.br. Consultado em 3 de dezembro de 2016 
  20. a b «De incesto a ninfomania: Cinco tramas de Tieta que ainda chocam público brasileiro». Notícias da TV. 8 de junho de 2020. Consultado em 2 de dezembro de 2016 
  21. contigo. «Anúncio da reprise de Tieta na Globo agita a web: 'Ainda estou sem acreditar'». Terra. Consultado em 14 de novembro de 2024 
  22. Jr, Walfredo (14 de novembro de 2024). «Efeito Tieta: Globo premia telespectadores com televisões». Portal Alta Definição. Consultado em 14 de novembro de 2024 

Ligações externas