Zilka Salaberry, nascida Zilka Nazareth de Carvalho (Rio de Janeiro, 31 de maio de 1917 – Rio de Janeiro, 10 de março de 2005) foi uma atriz brasileira.
Biografia
De família de artistas, era filha da atriz e radialista de origem espanhola[1][2] Luiza Nazareth, irmã das atrizes Alair Nazareth e Lourdes Mayer. Foi casada com o ator Mario Salaberry.
Formada em Economia, não exerceu a profissão. Após seu casamento com Mario Sallaberry, que era ator, foi para o teatro, adotando o sobrenome Salaberry. Estreou no Teatro Municipal de Niterói, com um pequenino papel. Gostou e se emocionou muito. Ingressou na Companhia de Procópio Ferreira e depois na companhia de Dulcina de Morais. Seus papéis foram melhorando, fazendo importantes peças, sempre mais comédias do que dramas. Trabalhou também com Alda Garrido e com Dercy Gonçalves.
Estreou como atriz profissional no filme Cidade-Mulher (1936), de Humberto Mauro. Transgressora dos costumes, foi a primeira a tirar a roupa no teatro, em 1950, na peça A Copa do Mundo. Quando ela tirava o maiô, as luzes se apagavam.
Na televisão, estreou em 1956, na extinta TV Tupi do Rio de Janeiro, no programa Câmera Um. No ano seguinte atuou na telenovela A canção de Bernadete.
Durante dez anos, participou do Teatrinho Trol, programa que adaptava contos infantis. Cabia à Zilka sempre o papel de bruxa.
Depois de passar pela TV Rio e voltar à TV Tupi, Zilka chegou à TV Globo em 1967, estreando na telenovela A Rainha Louca. Nesta emissora, realizou seus trabalhos mais importantes, como Irmãos Coragem, O Bem-Amado, O Casarão, Que Rei Sou Eu?, O Primo Basílio e Vale Tudo.
Obteve grande sucesso com personagens de telenovelas, como a Sinhana, de Irmãos Coragem, Donana Medrado, de O Bem Amado e a Dona Benta do Sítio do Pica-Pau Amarelo, papel mais marcante de sua carreira. Devido à sua atuação neste seriado infantil, Zilka passou a fazer parte da infância de várias gerações de brasileiros.
Seu último papel na TV foi em Esperança (2002), de Benedito Ruy Barbosa, ano em que também atuou no filme Xuxa e os Duendes 2.
Morreu em 10 de março de 2005, no Rio de Janeiro, depois de quase um mês hospitalizada para tratamento de insuficiência renal, infecção urinária e desidratação. Seu corpo foi velado no Cemitério do Caju, onde foi cremado.[3][4]
Filmografia
Cinema
Televisão
Teatro
Ano
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Título
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Papel
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1936
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Deus
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Madre Superiora
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1936
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O Palpite
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1950
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Na Copa do Mundo
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1956
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Os Dois Maridos de Madame
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1957
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Adorável Júlia
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1959
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O Mambembe
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1959
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O Cristo Proclamado
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1960
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Com a Pulga Atrás da Orelha
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1960
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O Velho Ciumento
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1961
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O Médico Volante
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1961
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Os Possessos
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1961
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Os Ciúmes de Um Pedestre
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1962
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Beijo no Asfalto
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1964
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O Homem, a Besta e a Virtude
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1970
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A Preguiça
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1970
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Fim de Jogo [9]
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1971
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O Camarada Miussov
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1971
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A Rainha do Fundo do Mar
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Referências
Ligações externas