Em 1987 o governador eleito Quércia encomenda a Companhia do Metropolitano de São Paulo um estudo sobre a ampliação da Linha Leste-Oeste do Metrô até Guaianases. Os resultados do estudo indicaram que a mera expansão da linha do metrô causaria o colapso da mesma por superlotação, indicando que a solução ideal seria a revitalização da ferrovia administrada pela CBTU. Contrariando os estudos, Quércia lançou as obras em 14 de outubro daquele ano.[2] Naquele momento o estado de São Paulo estava endividado com o BNDES, de forma que as obras ficaram rapidamente sem fundos, sendo paralisadas até maio de 1988, quando foram retomadas. As obras foram paralisadas diversas vezes, com o estado privilegiando a construção do Ramal Paulista do Metrô, até serem completamente abandonadas em 1992, durante a gestão Fleury.[3][4][5]
Em 1995, na gestão Covas, as obras são retomadas pela CPTM, que possui condições financeiras de assumir o financiamento das obras com o BNDES, tendo sido inaugurada em 27 de maio de 2000.[6]
Projeto
Apesar de ser uma estação de concepção moderna, Guaianases não possui escadas rolantes e elevadores, gerando reclamações entre os passageiros.[7] Entre 2012 e 2014 a CPTM contratou a empresa GPO Sistran para realizar o projeto básico e executivo para a implantação desses equipamentos.[8] Apesar de inscrever o projeto de acessibilidade de Guaianases no PAC Mobilidade, a CPTM teve o seu pedido de recursos negado pelo governo federal por conta da crise econômica de 2014 no Brasil, de forma que o projeto acabou arquivado por ora.[9]
Estação original ainda está de pé Prédio reconstruído pelo Metrô de São Paulo
Diagrama da estação
Diagrama da Estação Guaianases
Sentido Luz
↕ a ↕
↑ b ↑
1
↕ c ↕
2
↑ d ↑
Sentido Estudantes
Legenda
Linha férrea
Plataforma
Linhas
Plataforma 1 e 2:Linha 11–Coral da CPTM Via a: Via auxiliar (Estacionamento) Via b: Sentido Luz (Embarque e desembarque) Via c: Sentido Estudantes (Embarque e desembarque) Via d: Sentido Luz (Embarque e desembarque)
(Obs.: Diagrama acima desconsidera a infraestrutura da antiga estação.)
(Obs.: Esquema de utilização das plataformas pode variar dependendo do horário de pico)
↑Pedro Pereira Benvenuto (março de 2003). «Expresso Leste - um projeto de integração»(PDF). Revista de Transportes Públicos da ANTP- Ano 23, edição 90, páginas 17-26. Consultado em 1 de maio de 2019