É considerada uma avenida radial pela prefeitura, por cortar em forma longitudinal um bairro e construída num fundo de vale de um córrego canalizado na década de 1960.
A Avenida Sumaré é uma das propriedades da versão brasileira do jogo Monopoly,[1] onde pode ser comprada por $60.
História
A construção da avenida já era prevista desde um projeto elaborado pelo prefeito Prestes Maia, em 1944, mas a ideia foi deixada em segundo plano pelas administrações posteriores.[2] Ao assumir novamente a Prefeitura, em 1961, Prestes Maia voltou a dar atenção ao projeto e deu início às obras de canalização de 3,4 mil metros do Córrego Sumaré.[2] Com a conclusão dessa obra, em 1965 foi dado início à pavimentação na nova via, com pistas de dez metros de largura cada e um canteiro central com dez ou catorze metros de largura, dependendo do trecho.[2]
Faixas exclusivas
A partir do segundo semestre de 2006, a avenida foi utilizada para o projeto piloto de uma faixa exclusiva para motocicletas.[3] Para isso, suas três faixas foram estreitadas e a velocidade máxima na via caiu para 60 km/h. O projeto foi considerado polêmico, pois ao mesmo tempo em que garantia maior segurança aos motociclistas, diminuiria a fluidez do trânsito na região. Além disso, o fato de a faixa de motos não poder ser utilizada por automóveis, mas as faixas de automóveis poderem ser utilizadas livremente pelas motocicletas foi alvo de protestos e ação por parte da população local. Em resposta, a Prefeitura desativou provisoriamente as pistas exclusivas das motos.
Em novembro de 2013, as faixas para veículos de passeio foram novamente alargadas, e a avenida integrou-se ao padrão da metrópole paulistana, recebendo uma faixa exclusiva para o transporte público.[4] Além de facilitar a circulação urbana pela região oeste da cidade, permite uma boa integração entre bairros como Pinheiros, Água Branca e Lapa, sem, contudo, realizar uma verdadeira integração com a estação de metrô, que se encontra sob o viaduto da Avenida Doutor Arnaldo, ambos sobre a Avenida Paulo VI.
Atualmente, a circulação urbana local é feita por calçadas largas, situadas nas margens externas da avenida (sobre as quais motoristas frequentemente estacionam irregularmente seus veículos), calçadas estreitas beirando o canteiro central, faixa exclusiva de ônibus na faixa da direita, duas faixas de veículos de passeio e uma antiga ciclofaixa no canteiro central, que atualmente tem efetivo uso misto para corrida, ciclismo e afins. A velocidade máxima permitida na avenida varia entre 40 e 50 km/h.
Em 2023, a avenida voltou a ganhar uma faixa exclusiva para motos, denominada de "Faixa Azul".[5]