A tradução deste artigo está abaixo da qualidade média aceitável. Talvez tenha sido feita por um tradutor automático ou alguém que não conhece bem o português ou a língua original. Caso queira colaborar com a Wikipédia, tente encontrar a página original e melhore este verbete conforme o guia de tradução.(Setembro de 2021)
O censo chileno de 2017 relatou uma população de 17,5 milhões de pessoas.[1] A taxa de crescimento demográfico do país tem diminuído desde 1990, junto com a taxa de natalidade.[2] Em 2050 a população deverá alcançar cerca de 20,2 milhões de pessoas, quando irá se estagnar, e começar a diminuir[3] Cerca de 85% da população do país vive em áreas urbanas, sendo que 40% vivem na Grande Santiago. As maiores aglomerações de acordo com o censo de 2002 são a Grande Santiago, com 5,6 milhões de pessoas, a Grande Concepción, com 861.000, e a Grande Valparaíso, com 824.000.[4]
O Chile é uma sociedade multiétnica e a maior parte da população pode reivindicar alguma ascendência europeia, principalmente espanhola (castelhano, andaluz e basco), mas também alemão, italiano, irlandês, francês, britânico, suíço e croata, em várias combinações. Um pequeno, mas influente grupo de imigrantes irlandeses e ingleses chegou ao Chile durante o período colonial. A imigração alemã começou em meados de 1800 e continuou até o século XX, sendo que as províncias de Valdivia, Llanquihue e Osorno, ao sul, mostram uma forte influência alemã. Além disso, há um número significativo de imigrantes e descendentes de povos do Oriente Médio, principalmente palestinos. Cerca de 800.000 ameríndios, principalmente mapuches, residem na região centro-sul. Os aimarás, atacamenhos e diaguitas podem ser encontrados principalmente nos do norte do Chile, em vales e oásis no deserto. A Ilha de Páscoa é a casa dos Rapa Nui, uma população indígena.[5]
O Chile não conduz censos raciais e a distribuição das diferentes origens da população tem estimativas conflitantes. Segundo uma pesquisa de opinião realizada em 2011 pela organização chilena Latinobarómetro, 59% dos chilenos se declararam brancos, 25% mestiços, 8% indígenas, 1% mulatos e 2% "outra raça".[7] Um outro estudo, realizado em 2002 pelo Centro de Estudios Públicos (CEP), perguntou aos chilenos se eles tinham "sangue indígena". 43,4% dos entrevistados disseram que tinham "algum sangue indígena", 8,3% disseram que tinham "muito", 40,3% disseram que não tinham "nada", enquanto que 7,8% disseram não saber e 0,2% não responderam. Essa pesquisa mostra que a maioria dos chilenos identificam uma origem indígena na sua família.[8]
A população chilena é principalmente de origem europeia e indígena, 95% da população.[9][10][11][12][13] O país é relativamente homogenêo, tem uma identidade nacional, popularmente conhecido como chilenidade. Segundo uma fonte, entre 52,7% (8,8 milhões) — 90% (15 milhões) da população são descendentes de europeus.[10][14][15] Outro estudo concluiu que 30% da população seria classificada como branca e 65% mestiça.[16] Segundo o Censo 2002, apenas 3,2% da população chilena são ameríndios.[14]
Os estudos de genética de população chilena deram os seguintes resultados:
Europeu
Americano
Africano
Asiático
Estudo, notas e referências
67,9 %
32,1 %
—
—
(Valenzuela et al, 1984): Marco de referencia sociogenético para los estudios de salud pública en Chile. Fonte: Revista Chilena de Pediatría.[17][18]
64,0 %
35,0 %
—
—
(Cruz-Coke et al, 1994): Genetic epidemiology of single gene defects in Chile. Fonte: Universidade do Chile.[19]
51,6 %
42,1 %
6,3 %
—
(Oliveira, 2008): O impacto das migrações na constituição genética de populações latino-americanas, fonte: Universidade de Brasília..[20]
51,9 %
44,3 %
3,8 %
—
(Fuentes et al, 2014): Gene geography of Chile: Regional distribution of American, European and African genetic contributions, fote: PubMed..[21] Amostra replicada em (Ruiz-Linares et al, 2014)[22]
54,0 %
43,4 %
2,6 %
—
Resultado médio de três modelos diferentes (Lamp-ld, Rfmix, particular), aplicados em (Eyheramendy et al, 2015): Genetic structure characterization of Chileans reflects historical immigration patterns, fonte: Nature.[23]
57,2 %
38,7 %
2,5 %
1,7 %
(Homburger et al, 2015): Genomic Insights into the Ancestry and Demographic History of South America. Fonte: Plos One Genetics.[24]
Em níveis socioeconômicos, o componente europeu é predominante na classe superior chilena, de acordo com (Acuña et al, 2002),[25] da classe média, de 72 3% -76,8% de componentes europeus[25][26] e 23.2%-27.7% de povos indígenas[25][26] e as classes mais baixas a 62,9%-65,1% componente europeu[25][26] e 35%-37,1% mistura de povos indígenas.[25][26] De acordo com (Cruz-Coke et al, 1994; Bermejo et al, 2017), em níveis socioeconômicos altos, o promédio contribuição europeu pode variar entre 62,0% e 91,0% europeu, ou de 9,0% a 34,0% americano; nas classes médias pode variar de 53,0% a 70,0% europeu, ou 30,0% a 38,0% americano; e nas classes mais baixas de 41,0% a 59,0% de europeu, ou de 39,0% a 59,0% de americano.[19][27]
Um estudo genético autossômico no Chile apontou que a ancestralidade do povo chileno é 51,6% europeia, 42,1% indígena e 6,3% africana.[28] Um outro estudo genético confirma que o povo chileno é mestiço, mas é notável que as camadas sociais mais baixas apresentam maior grau de ancestralidade indígena, enquanto as camadas mais altas da sociedade têm mais ancestralidade europeia.[29][30][30] Um outro estudo genético realizado em pessoas de Santiago, capital do Chile, encontrou uma mistura de ancestralidade, sendo 57% europeia e 43% indígena. Os habitantes de Concepción, outra cidade chilena, têm 65% de ancestralidade europeia e 36% indígena. Já os habitantes de Puerto Montt têm 53% de origem indígena e 47% europeia. Na localidade de Laitec a ascendência é 80% ameríndia e 20% europeia, enquanto que em Poposo é 60% ameríndia e 40% europeia.[31] Mais de 80% do DNA mitocondrial chileno é de origem indígena (o DNA mitocondrial é transmitido de mãe para mãe). Na linhagem paterna (DNA revelado pelo cromossomo y), a contribuição indígena chega a 30%.[32] Do ponto de vista autossômico, isto é, a soma dos antepassados de um dado indivíduo, o chileno médio tende a revelar um alto grau de contribuição europeia com uma larga contribuição indígena, como exposto acima.
Imigração
Imigração de europeus e árabes
O Chile recebeu um número reduzido de imigrantes, mas estes tiveram alguma importância na formação étnica do país. A população estrangeira nesse país alcançou seu máximo no ano de 1907, quando viviam no Chile 134 524 imigrantes.[33] Destes, somente 53,3% eram europeus, sendo que 42,7% eram provenientes de outros países da América Latina.[34] A população estrangeira no Chile nunca ultrapassou os 4,1% do total da população. A imigração europeia ao Chile foi, portanto, muito pouco expressiva quando comparada às de outros países americanos, como os Estados Unidos, o Brasil, a Argentina ou o Canadá, onde tiveram um peso muito maior.[35]
Em 1848 houve uma grande imigração de alemães e franceses, a imigração de alemães foi patrocinada pelo governo chileno para fins de colonização para as regiões meridionais do país. Esses alemães (também suíços e austríacos), significativamente atraídos pela composição natural das províncias do Valdivia, Osorno e Llanquihue foram colocados em terras dadas pelo governo chileno para povoar a região. Porque o sul do Chile era praticamente desabitado, a influência desta imigração alemã foi muito forte, comparável à América Latina apenas com a imigração alemã do sul do Brasil. Há também um grande número de alemães que chegaram ao Chile, após a Primeira e Segunda Guerra Mundial, especialmente no sul (Punta Arenas, Puerto Varas, Frutillar, Puerto Montt, Temuco, etc.) A embaixada alemã no Chile estimada que entre 500 mil a 600 mil chilenos são de origem alemã.[41]
Além disso, estima-se que cerca de 5% da população chilena é descendente de imigrantes de origem asiática, principalmente do Oriente Médio (ou seja, palestinos, sírios, libaneses e armênios), são cerca de 800 mil pessoas.[42] É importante ressaltar que os israelitas, tanto judeus como não cidadãos judeus da nação de Israel podem ser incluídos. Chile abriga uma grande população de imigrantes, principalmente cristã, do Oriente Médio.[42] Acredita-se que cerca de 500 mil descendentes de palestinos residem no Chile.[43][44]
Outros grupos de imigrantes historicamente significativos são: os croatas, cujo número de descendentes é estimado em 380 000 pessoas, o equivalente a 2,4% da população.[45][46] No entanto, outras fontes dizem que 4,6% da população do Chile podem ter alguma ascendência croata.[47] Além disso, mais de 700 mil chilenos de origem britânica (Inglaterra, País de Gales e Escócia), o que corresponde a 4,5% da população.[48]
Os chilenos de ascendência grega são estimados entre 90 mil e 120 mil pessoas,[49] a maioria deles vive no Santiago ou Antofagasta, Chile é um dos 5 países com mais descendentes de gregos no mundo.[49] Os descendentes de suíços somam o número 90 mil,[50] também estima-se que cerca de 5% da população chilena tem alguma ascendência francesa.[51] Os descendentes de italianos estão entre 600 mil e 800 mil pessoas. Outros grupos de ascendência europeia como os descendentes de portugueses, também são encontrados. Esses imigrantes, juntamente com os seus descendentes transformaram culturalmente, economicamente e politicamente o país.
Imigração de latino-americanos
Desde 1990, Chile atraiu um número significativo de imigrantes de muitos países latino-americanos, o que representou, o censo nacional de 2017, cerca de 1.200.000 pessoas, o que corresponde a 7% da população residente em território chileno, sem contar seu nascido no Chile (jus soli).[52] Suas principais origens e nacionalidades de ascendência origem, corresponde a: 288.233 venezuelanos; 223.923 peruanos; 179.338 haitianos; 146.582 colombianos; 107.346 bolivianos; 74.713 argentinos; 36.994 equatorianos, 18.185 brasileiros; 17.959 dominicanos; 15.837 cubanos e 8.975 mexicanos.[53]
Isso provocou uma mudança na fisionomia de certas comunas do país onde seu número é concentrado. Em comunas como Santiago Centro e Independencia, 1/3 habitantes é um extrangeiro latino-americano (28% e 31% da população destas comunas, respectivamente).[54] Outros municípios da Santiago de Chile com elevado número de imigrantes são Estación Central (17 %) e Recoleta (16%).[55] Nas regiões do norte do país, por ser a principal atividade econômica nacional, também encontrou um elevado número de imigrantes. Por exemplo, na região de Antofagasta 17,3% da população é estrangeira latino-americana, com municípios como Ollagüe (31%), Mejillones (16%), Sierra Gorda (16%) e Antofagasta (11%), com alta percentuais de imigrantes latino-americanos, principalmente bolivianos, colombianos e peruanos.[56]
A Constituição prevê a liberdade de religião, e outras leis e políticas contribuem para a prática livre da religião em geral. A lei protege a todos os níveis desse direito, de forma plena contra o abuso de agentes governamentais ou privados.[58]
Igreja e Estado estão oficialmente separados. A legislação de 1999 sobre a religião proíbe a discriminação religiosa, no entanto, a Igreja Católica goza de um estatuto privilegiado e, ocasionalmente, recebe tratamento preferencial. Os funcionários do governo participam de eventos católicos e também de grandes cerimônias protestantes e judias.[58]
↑«List of Chilean cities». Observatorio Urbano, Ministerio de Vivienda y Urbanismo de Chile. Consultado em 5 de fevereiro de 2016. Arquivado do original em 4 de março de 2016
↑Valenzuela C. (1984). Marco de Referencia Sociogenético para los Estudios de Salud Pública en Chile. Revista Chilena de Pediatría; 55: 123-7.
↑Vanegas, J.; Villalón, M.; Valenzuela, C. (2008). Consideraciones acerca del uso de la variable etnia/raza en investigación epidemiológica para la Salud Pública: A propósito de investigaciones en inequidades. Revista Médica de Chile, 136(5), 637-644. doi: 10.4067/S0034-98872008000500014
↑Lorenzo Bermejo J, Boekstegers F, González Silos R, Marcelain K, Baez Benavides P, et al. (2017) Subtypes of Native American ancestry and leading causes of death: Mapuche ancestry specific associations with gallbladder cancer risk in Chile. PLOS Genetics 13(5): e1006756. Usa amostras em regimento militar de Arica, de (Ruiz-Linares et al, 2014).
↑Contacto Interlingüístico e intercultural en el mundo hispano.instituto valenciano de lenguas y culturas.Universitat de València Cita: " Un 20% de la población chilena tiene su origen en el País Vasco".