O texto é composto por seis estrofes e um refrão que se interpreta entre cada estrofe. Oficialmente, em todo ato público se interpreta o refrão (escrito por Bernardo de Vera y Pintado) e a quinta estrofe escrita por Eusebio Lillo.
Primeiramente, o peruano José Reverte foi procurado para a composição da música, mas sua versão não agradou a Vera y Pintado, razão pela qual o chileno Manuel Robles fez uma nova composição que estreou oficialmente em 20 de agosto de 1820, resultando num êxito imediato.
A versão definitiva
Esta versão, com a letra de Vera e música de Robles, durou até 1828, quando Mariano Egaña, ministro em Londres, decidiu encomendar uma nova música devido às críticas que recebeu. O novo compositor foi o espanhol Ramón Carnicer, que na época estava exilado por sua oposição do rei da EspanhaFernando VII.
A música manteve o poema de Vera e foi estreado em Santiago, no teatro de Arteaga em 23 de dezembro de 1828, num concerto da Sociedade Filarmônica.
Como o refrão foi censurado e Lillo se considerava incapaz de superar o original, ficou-se com o anterior. Texto completo:
Governo militar e a terceira estrofe
Durante o governo do GeneralAugusto Pinochet foi agregada à versão cantada a terceira estrofe da letra de Eusebio Lillo (Vuestros nombres, valientes soldados..). O fato de cantar ou não esta estrofe se tornou para muitos uma expressão de apoio ou oposição ao governo militar. Em 1990, sob a presidência de Patricio Aylwin, foi restaurada a versão oficial inicial de apenas uma estrofe. Alguns setores, principalmente militares e partidário de Augusto Pinochet, continuam a cantar a terceira estrofe na interpretação do hino em suas reuniões.