O palácio foi sucessivamente residência nobre, sede do Governo Republicano (1889–1898) e sede do Ministério das Relações Exteriores (1897–1970). Atualmente funciona como sede do Escritório de Representação do MRE no Rio de Janeiro, Arquivo Histórico, Mapoteca, Museu Histórico e Diplomático e sede do Centro de História e Documentação Diplomática da Fundação Alexandre de Gusmão.[2][3]
Significado do nome
Segundo Navarro, é incerta a língua de origem e o significado do nome.[4] São muitas as etimologias sugeridas: "rio das pedras pequenas", pela junção de itá (pedra), mirim (pequeno) e ty (rio);[4] "corrente por entre pedras soltas", de ita-marã-ty; pedra branca, de itá-moroti;[5][6] "madeira duríssima e alva", de itamará ou ytamirá + ti ou -tim,[7] rio dos cristais, itá’mberá’ty ou y + ita vera (pedra clara, cristal) + tĩ ou t'y: rio), etc.[8]
É atribuído a Jacinto Rebelo o projeto do edifício principal do palácio, em estilo neoclássico, rigorosamente simétrico e de nobres proporções, típico da sua obra.
Robert Prentice e Anton Floderer projetaram a biblioteca, através de um projeto ganhador de um concurso promovido pelo Instituto de Arquitetos do Brasil. A biblioteca foi construída entre 1928 e 1930 para guardar os arquivos, biblioteca e mapas doados ao governo pelo barão de Rio Branco.[9]. Joseph Gire projetou a cimalha, as galerias de acesso aos salões e alterações na fachada. (fonte: Relatório do Ministério dos Assuntos Exteriores, 1930)
Sede do Ministério das Relações Exteriores
Foi sede do governo republicano de 1889 a 1898 e sede do Ministério das Relações Exteriores (MRE) de 1899 a 1970. A relação estabelecida entre a diplomacia brasileira e o antigo edifício que ocuparam por sete décadas fez com que o termo Itamaraty se tornasse cognome oficial do referido ministério.
O palácio, hoje, é escritório de representação do Ministério das Relações Exteriores no Rio de Janeiro. Parte do palácio abriga os grandes acervos do Museu Histórico e Diplomático, do Arquivo Histórico e da Mapoteca. O prédio também abriga o Escritório de Informações das Nações Unidas (ONU) no Brasil e o Centro de História e Documentação Diplomática da Fundação Alexandre de Gusmão.
O palácio foi o oitavo prédio tombado no Brasil, em 1938.[10]