Filho de Francisco José da Rocha Leão, primeiro barão de Itamarati, e de Margarida Cândida Bernardes, casou-se com Maria Romana Bernardes da Rocha, que posteriormente à morte de seu marido, foi agraciada com o título de Marquesa de Itamarati (decreto de 29 de junho de 1887), o casal teve;
Era proprietário do magnífico palacete urbano em estilo neoclássico, na rua Marechal Floriano (Centro do Rio de Janeiro), hoje conhecido por Palácio do Itamaraty, que foi construído em 1859 por José Maria Jacinto Rebelo, discípulo de Grandjean de Montigny, tendo servido de sede da presidência nos primeiros anos da república e, depois, do Ministério das Relações Exteriores, enquanto o Rio de Janeiro foi capital. O nome do palacete virou sinônimo do Ministério das Relações Exteriores (MRE), até hoje cognominado "Itamaraty". Atualmente é sede do Escritório de Representação do MRE e reúne o acervo histórico do órgão, divido em Museu Histórico e Diplomático, Arquivo Histórico, Mapoteca e Biblioteca.
Títulos
Agraciado sucessivamente com os títulos de segundo barão (decreto de 25 de março de 1854), de visconde com honras de grandeza (decreto de 17 de julho de 1872) e, finalmente, de conde (decreto de 17 de outubro de 1882). Foi-lhe concedido o mesmo brasão de armas de seu pai, também concedido a sua esposa quando de sua elevação a marquesa: de azul, uma aspa em ouro com três trifólios do mesmo metal a seu redor.