Ao final de 1995, Webber deixou a Austrália após competir no kart e no campeonato australiano de Fórmula Ford. No mesmo ano fez sua estreia internacional na Formula Ford Festival em Brands Hatch, Inglaterra, onde chegou em terceiro pela equipe Van Diemen.[1]
Em 1996 conquistou quatro vitórias no Campeonato Britânico de Fórmula Ford, terminando a classificação em segundo lugar. No mesmo ano venceu a Formula Ford Festival e a corrida de Spa-Francorchamps pela Formula Ford Euro Cup (terminando o campeonato em terceiro, apesar de competir em apenas duas das três provas).[1]
Em 1997, passou a correr pela Fórmula 3 Inglesa.
Na famosa corrida das 24 Horas de Le Mans 1999 pilotou a Mercedes CLR, disputando a corrida pela classe LMGTP. Porém devido a falhas aerodinâmicas no carro, Webber teve dois acidentes espetaculares: um durante treino e outro durante a corrida, sendo que o acidente durante a corrida, fez com que o carro de Webber fosse lançado para fora da curva Mulsanne Straight. Após a disputa no Le Mans, Mark Webber foi convidado por Paul Stoddart para participar de uma equipe da Formula 3000, a qual lhe ajudou a ingressar diretamente na Formula 1.[2]
Fórmula 1
Em 2000, Webber foi piloto de testes da equipe Arrows, pela qual também competia o campeonato europeu de Fórmula 3000.
Em 2001 foi piloto de testes da Benetton, sendo substituído no ano seguinte por Fernando Alonso. Nessa mesma época passou a ser agenciado por Flavio Briatore, que assegurou-lhe junto a Paul Stoddart um contrato para estrear na equipe Minardi em 2002.[3]
Minardi
Webber fez sua estreia na Fórmula no Grande Prêmio da Austrália de 2002 pela equipe Minardi. Seu contrato inicial era para apenas três corridas, mas foi prorrogado até o final da temporada após conseguir o quinto lugar na sua primeira corrida. Com o fraco desempenho do modelo PS02, esse acabou sendo o melhor resultado do autraliano e da equipe durante toda a temporada.
Jaguar
Em Novembro de 2002, foi anunciado que Webber iria para a equipe Jaguar na temporada seguinte, ao lado do brasileiro Antônio Pizzonia.[4]
Em 2003, correndo pela equipe inglesa, com um carro bastante limitado, conseguiu pontuar em 7 corridas, terminando o campeonado em 10º e sendo eleito pela revista Autosport com o título de "Piloto do ano".[5]
Williams
Em 2005 correndo pela Williams subiu pela primeira vez ao pódio, em terceiro lugar, no Grande Prêmio de Mônaco e pontuou na maioria dos GPs disputados (10 em 18).
Em 2006, com a saída dos motores BMW da Williams e sem conseguir manter o mesmo rendimento do ano anterior, abandonou a maioria das corridas, pontuando em apenas três etapas durante todo o campeonato.
Em 2009 conquistou sua primeira pole position no GP da Alemanha.[6] Em seguida, sua primeira vitória, vinte e oito anos após a última vitória de um australiano: o campeão mundial Alan Jones.[7] Sua segunda vitória foi conquistada na penúltima prova do ano, no Grande Prêmio do Brasil.[8]
Em 2010, no Grande Prêmio da Malásia, o piloto australiano conseguiu a segunda pole position da carreira.[9] No entanto foi ultrapassado pelo companheiro de equipe Sebastian Vettel, terminando a corrida em segundo. No Grande Prêmio da Espanha voltou a conquistar a primeira posição no grid, conquistando também a primeira vitória da temporada. Na etapa seguinte, Grande Prêmio de Mônaco, novamente o australiano conseguiu a pole e a vitória, assumindo a liderança do campeonato.[10] No Grande Prêmio da Turquia, Mark Webber voltou a realizar pole-position, porém durante a corrida, envolveu-se em um polêmico acidente com Sebastian Vettel onde o piloto alemão se enroscou com veículo de Webber em uma ultrapassagem abandonando o GP. Como consequência Mark Webber perdeu duas posições, chegando em 3º lugar.[11]
2012
No treino oficial para o Grande Prêmio de Mônaco, Webber fez o segundo melhor tempo, logo atrás de Michael Schumacher. O alemão, no entanto, recebeu uma punição e perdeu 5 posições no grid de largada. Dessa maneira, Webber herdou a pole position.[12] Webber largou bem e manteve a primeira colocação até o final da prova, conquistando a vitória.[13]
No Grande Prêmio da Inglaterra, ultrapassou o espanhol Fernando Alonso a quatro voltas do fim da corrida, conquistando sua nona vitória na categoria.[14]
2013
Quinta-Feira, 27 de Junho de 2013, Mark Webber anunciou que esta será a sua última temporada na Fórmula 1. O australiano se juntará à Porsche para trabalhar no novo programa esportivo da montadora alemã, que pretende ingressar no Mundial de Endurance a partir de 2014 na categoria de protótipos LMP1, a principal do campeonato.[15] O anúncio de seu desligamento com a categoria não teve influência no polêmico GP da Malásia desta temporada, quando Webber perdeu a vitória ao ser ultrapassado pelo alemão Sebastian Vettel, que desobedeceu as ordens da equipe.[15]
2014 a 2016
Em 2013, Webber anunciou seu retorno às corridas de carros esportivos, competindo pela Porsche como um de seus pilotos no Campeonato Mundial de Resistência da FIA 2014, quando a marca voltou à categoria principal de corridas de carros esportivos após uma ausência de 16 anos. Dirigindo o Porsche 919 Hybrid Webber terminou sua primeira corrida no Campeonato Mundial de Resistência em terceiro nas 6 Horas de Silverstone de 2014, duas voltas atrás da Toyota vencedora. Em Le Mans, embora ainda estivesse no final, a equipe estava com trinta e três voltas atrás e, portanto, foi listada como Não Classificada. Mais duas chegadas seguidas em terceiro lugar em Fuji e Barém. Nas 6 horas de São Paulo, o Porsche de Webber conquistou a pole position, mas se envolveu em um forte acidente no final da corrida, enquanto passava pela Ferrari da equipe da 8 Star Motorsports. O carro de Webber se partiu em dois, mas ele evitou ferimentos graves. Webber terminou sua primeira temporada em 9º lugar.
Em novembro de 2015, ele se tornou o campeão mundial na categoria com o carro nº 17, ao lado de Timo Bernhard e Brendon Hartley. O trio correu com o número 1 em seu carro em 2016.
Em 13 de outubro de 2016, Webber anunciou que se aposentaria do volante no final da temporada de 2016, a fim de assumir um papel representativo na Porsche.[16]
Posição de Chegada em Corridas de Fórmula 1
(Legenda) (Corridas em negrito indica pole position) (Corridas em itálico indica volta mais rápida)