Keke Rosberg
Keijo Erik Rosberg ou simplesmente conhecido como Keke Rosberg (Solna, Suécia, 6 de dezembro de 1948) é um ex-piloto de Fórmula 1 no princípio dos anos 1980 e, apesar de seu local de nascimento, foi o terceiro piloto da Finlândia na categoria, depois de Leo Kinnunen e Mikko Kozarowitzky. Carreira![]() Keke começou relativamente tarde sua carreira na Fórmula 1, estreando com 29 anos de idade depois de passar pela Toyota Atlantic series, Formula Vê, Fórmula 5000 e pela Fórmula 2. Ele foi contratado pela equipe Theodore de Teddy Yip em 1978. Teddy não tinha conseguido qualificar a equipe com o antigo piloto e escolheu Keke para substituí-lo. Keke ganhou uma corrida na chuva em Silverstone, com um carro claramente inferior, mas que não valia pelo campeonato. Apesar disso Keke só conseguiu qualificar a equipe Theodore para o Grande Prêmio da África do Sul de 1978 e o carro foi abandonado no meio da temporada. Em 1979, a ATS ofereceu uma vaga para Keke, mas ele resolver correr em outra categoria (Can-Am). Depois da aposentadoria de James Hunt, logo após o Grande Prêmio de Mônaco, a equipe Wolf escolheu Keke para substituí-lo. Nesta temporada a melhor colocação de Keke foi um 9º lugar no Grande Prêmio da França de 1979. Em 1980, a equipe foi vendida para Emerson Fittipaldi. Na primeira corrida, o Grande Prêmio da Argentina de 1980, terminou em 3º e durante a temporada não conseguiu nenhum outro resultado expressivo. Em 1981 teve um ano difícil chegando a não se qualificar por várias corridas. Em 1982, Frank Williams deu-lhe a chance de correr por sua equipe. Foi um dos campeonatos mais conturbados, tristes e disputados da história da Fórmula 1, Keke Rosberg conquistou a primeira vitória na categoria no Grande Prêmio da Suíça de 1982 em Dijon-Prenois na França, e com ela assumiu a liderança na antepenúltima etapa do mundial. O francês Didier Pironi da Ferrari caía para a segunda posição, mas estava ausente da disputa em função do acidente nos treinos livres do Grande Prêmio da Alemanha de 1982 em Hockenheim. O único que podia enfrentar o piloto finlandês da Williams era o norte-irlandês John Watson da McLaren. Antes da última corrida do ano, o Grande Prêmio de Las Vegas, nos Estados Unidos, Rosberg liderava com três pontos de vantagem sobre Watson. Para ser campeão, o finlandês tinha que finalizar em 6º, caso o norte-irlandês da McLaren vença. Watson terminou em 2º enquanto Rosberg concluiu em 5º lugar conquistando o campeonato. Ele igualou o recorde de Mike Hawthorn ao ser campeão com apenas uma vitória na temporada. No ano de 1983, ganhou sua segunda corrida, no Grande Prêmio de Mônaco com chuva, sendo o único piloto a optar por pneus de pista seca. Depois disso, o atual campeão não conseguiu acompanhar as equipes com o motor Turbo que era amplamente superior aos Ford Cosworth aspirado. Fora da disputa, o finlandês foi complementando o restante do campeonato. A equipe Williams conseguiu um acordo com os japoneses, e estreou o motor Honda Turbo na última prova nos dois carros, o Grande Prêmio da África do Sul em Kyalami. Logo na estreia do novo motor, Rosberg marca 2 pontos com o 5º lugar. O campeonato de 1984 não teve nenhum resultado expressivo, além de um 2º lugar no Grande Prêmio do Brasil, em Jacarepaguá, a prova de abertura. O ano seria de aprendizado, já que seria a primeira temporada completa que o chassi teria que se adaptar ao motor japonês. O piloto finlandês foi responsável pela primeira vitória com o motor Honda turbo, o Grande Prêmio de Dallas de 1984. Depois dessa vitória, o piloto teve três abandonos seguidos e uma prova em 8º lugar, além de mais três corridas seguidas sem concluí-las também. Terminou o ano em 8º com 20,5 pontos. Em 1985, com o carro mais adaptado ao motor, o piloto conseguia se classificar melhor, mas principalmente com o rendimento em corrida, ele fez um grande campeonato como a ultrapassagem na última volta no Grande Prêmio da França de 1985, em Paul Ricard, em cima de Alain Prost da McLaren na disputa pela 2ª posição. Rosberg venceu a primeira corrida na Oceania, o Grande Prêmio da Austrália de 1985, em Adelaide. Rosberg terminou o ano em 3º lugar superando Ayrton Senna por 2 pontos na classificação final. Antes de terminar o mundial, o piloto anunciou que ia deixar a Williams que fez um grande campeonato na segunda fase com três vitórias seguidas na reta final indo para McLaren no ano seguinte. ![]() Em sua nova equipe em 1986, ele não conseguiu acompanhar o ritmo do seu companheiro de equipe, o francês Alain Prost. O finlandês não venceu nenhuma corrida e teve apenas um podium naquele ano, o Grande Prêmio de Mônaco de 1986, terminando em 2º lugar. Com o rendimento muito abaixo do esperado, Rosberg abandonou a Fórmula 1 após o Grande Prêmio da Austrália de 1986, em Adelaide. Keke Rosberg foi o tutor de Mika Hakkinen por toda a sua carreira. Também cuida da carreira de seu filho Nico Rosberg, que após vencer o título da GP2 em 2005 se transferiu para a Fórmula 1 pela equipe Williams em 2006. Fórmula 1[1](legenda) (Corrida em negrito indica pole position e em itálico indica volta mais rápida)
24 Horas de Le Mans[3]
Ver também
Referências
Ligações externasInformation related to Keke Rosberg |