Embora a palavra religião seja difícil de definir, um modelo padrão de religião usado em cursos de estudos religiosos a define como um
[…] sistema de símbolos que atua para estabelecer sentimentos e motivações poderosos, penetrantes e duradouros nos homens, formulando concepções de uma ordem geral de existência e revestindo essas concepções com tal aura de factualidade que os humores e motivações parecem singularmente realistas.[1]
Alguns acadêmicos que estudam o assunto dividiram as religiões em três grandes categorias: religiões mundiais, um termo que se refere a crenças transculturais, internacionais; Religiões étnicas, que se refere a grupos religiosos menores, específicos de uma cultura ou de uma nação; e novos movimentos religiosos, que se referem a crenças recentemente desenvolvidas.[5] Uma teoria acadêmica moderna da religião, o construcionismo social, diz que a religião é um conceito moderno que sugere que toda prática espiritual e culto segue um modelo semelhante às religiões abraâmicas como um sistema de orientação que ajuda a interpretar a realidade e definir o ser humano,[6] e, portanto, acredita que a religião, como conceito, foi aplicada de forma inadequada a culturas não ocidentais que não são baseadas em tais sistemas, ou nas quais esses sistemas são uma construção substancialmente mais simples.
Estas são aquelas que creem em divindades. Costumam ser divididas entre monoteístas (que creem em apenas um deus) e politeístas (que creem em mais de um deus no mundo).
O monoteísmo (do grego: μόν£ος, transl. mónos, "único", e θεός, transl. théos, "deus": único deus) é a crença na existência de apenas um deus. Diferencia-se do henoteísmo por ser este a crença preferencial em um deus reconhecido entre muitos.
As religiões monoteístas abraâmicas baseiam-se em tradições do Oriente Médio iniciadas com Abraão, que acreditam em um deus supremo que criou o Universo, descrito como onipotente, onipresente, onisciente e por vezes onibenevolente.
Religião centrada nos ensinamentos de Jesus Cristo, foi desenvolvida nos dois primeiros séculos após a sua Ressurreição; carrega fortes heranças do Judaísmo.
Fundado em 1857, na França, por Allan Kardec, pseudônimo do professor Hippolyte Léon Denizard Rivail, a partir da investigação de fenômenos espirituais, quando então selecionou e compilou as respostas de espíritos (sérios e comprometidos) às suas perguntas a respeito da realidade espiritual. Kardec criou o nome "Espiritismo" e o definiu como "a doutrina fundada sobre a existência, as manifestações e o ensino dos espíritos".
Foi uma religião de mistérios nascida na época helenística (provavelmente no século II a.C.) no Mediterrâneo Oriental, tendo se difundido nos séculos seguintes pelo Império Romano.
Termo utilizado para descrever o conjunto de tradições étnicas e religiosas que têm sido o principal sistema de crenças da China e dos grupos étnicos chineses han por boa parte da história desta civilização até os dias de hoje.
É uma instituição religiosa fundada em 1 de janeiro de 1935, no Japão, por Mokiti Okada (1882-1955) — cujo nome religioso é Meishu-Sama (Senhor da Luz).
Conjunto de crenças e práticas relacionadas criado por L. Ron Hubbard (1911–1986), começando em 1952, como sucessor ao seus sistemas de autoajuda chamado Dianéticas.
Movimento religioso coreano do século XX, baseado no movimento donghak fundado por Choe Je-u no século XIX, que teve suas origens nas rebeliões camponesas que surgiram a partir de 1812, durante a Dinastia Joseon.
Religião baseada na adoração de Éris (também conhecida como Discórdia), a deusa greco-romana da discórdia e da confusão. Foi fundada em algum momento entre 1958 e 1959, após a publicação do seu (primeiro) livro sagrado, o Principia Discordia, escrito por Malaclypse the Younger.
Uma paródia ao argumento do Design Inteligente, segundo a qual não existe a Lei da Gravidade e os objetos são puxados para baixo por uma "inteligência superior".
Uma analogia criada pelo filósofo Bertrand Russell (1872–1970) que tem por finalidade mostrar que a dificuldade de desmentir uma hipótese não torna esta verdadeira, e que não compete a quem duvida desmenti-la, mas quem acredita nela é que deve provar sua veracidade.
O politeísmo, nativo na maioria das culturas do mundo desde a antiguidade, admite a existência de vários deuses diferentes relacionados a diversos aspectos da natureza, da vida e do sobrenatural.
Mitologias antigas
As formas tradicionais de politeísmo presentes em muitos povos da antiguidade.
Reconstruções modernas de algumas dessas tradições mitológicas.
Teísmo indefinido
Seu conceito de Deus é complexo, e está vinculado a cada uma das suas tradições e filosofias.
Monoteísmo/ Politeísmo
Seu conceito de Deus é complexo, e está vinculado a cada uma das suas tradições e filosofias ou acreditam em poderosas entidades sobrenaturais não precisamente definidas como divindades.
O hinduísmo engloba o bramanismo, isto é, a crença na "Alma Universal", Brâman; num sentido mais específico, o termo se refere ao mundo cultural e religioso, ordenado por castas, da Índia pós-budista.
Composto por várias crenças ideológicas e filosóficas e fenômenos sociais. As características comuns entre elas incluem associação simbólica, admiração e até veneração ao personagem Satanás ou de outras figuras rebeldes similares, como Prometeu, e figuras libertadoras.
Conjunto de crenças cuja base encontra-se fixada na figura de Lúcifer. Divide-se em luciferianismo tradicional ou teísta (crença em Lúcifer como um ser físico) e luciferianismo simbólico ou agnóstico (crença em Lúcifer como um símbolo de luz, conhecimento, crescimento individual e auto-aperfeiçoamento).
Refere-se ao "conhecimento do paranormal", em oposição ao "conhecimento do mensurável", geralmente referido como ciência. O termo é por vezes entendido como conhecimento do que "destina-se apenas a certas pessoas" ou que "deve ser mantido escondido", mas para a maioria dos praticantes ocultistas é simplesmente o estudo de uma realidade espiritual mais profunda que se estende além da razão pura e das ciências físicas.
São religiões que não acreditam em nenhuma forma de divindade, mas admitem a existência de outras características espirituais como reencarnação, energias, entre outros.
Filosofia ou religião não teísta que surgiu originalmente na Índia por volta do século VI A.C. e abrange diversas tradições, crenças e práticas baseadas nos ensinamentos, o Darma (páli: Dhamma, sânscrito: Dharma), de Siddhartha Gautama, intitulado de Buddha.
Uma das religiões mais antigas da Índia, juntamente com o hinduísmo e o budismo, compartilhando com este último a ausência da necessidade de Deus como criador ou figura central.
Tem como característica, uma fusão de ensinos metafísicos, vivências espiritualistas, animistas e paracientíficas, com uma proposta de um novo modelo de consciência moral, psicológica e social.
Era uma antiga religião praticada pelos turcos e mongóis antes da propagação das chamadas Grandes Religiões (Budismo, Islamismo, Cristianismo). É centrada na divindade que representa o céu, Tengri