Extremoz

 Nota: Não confundir com Estremoz (cidade portuguesa).

Extremoz
  Município do Brasil  
Centro de Extremoz
Centro de Extremoz
Centro de Extremoz
Símbolos
Bandeira de Extremoz
Bandeira
Brasão de armas de Extremoz
Brasão de armas
Hino
Gentílico extremozense[1]
Localização
Localização de Extremoz no Rio Grande do Norte
Localização de Extremoz no Rio Grande do Norte
Localização de Extremoz no Rio Grande do Norte
Extremoz está localizado em: Brasil
Extremoz
Localização de Extremoz no Brasil
Mapa
Mapa de Extremoz
Coordenadas 5° 42′ 21″ S, 35° 18′ 25″ O
País Brasil
Unidade federativa Rio Grande do Norte
Região metropolitana Natal
Municípios limítrofes Ceará-Mirim, Natal e São Gonçalo do Amarante
Distância até a capital 23,5 km[2]
História
Fundação 3 de maio de 1760 (264 anos)
Emancipação 4 de abril de 1963 (61 anos)
Administração
Prefeito(a) Jussara Sales de Souza (PROS, 2021–2024)
Características geográficas
Área total [3] 140,639 km²
População total (Censo IBGE/2022[1]) 61 635 hab.
Densidade 438,2 hab./km²
Clima Tropical (As)
Altitude [4] 41 m
Fuso horário Hora de Brasília (UTC−3)
Indicadores
IDH (PNUD/2010[5]) 0,66 médio
 • Posição RN: 18º
PIB (IBGE/2020[6]) R$ 544 493,51 mil
PIB per capita (IBGE/2020[6]) R$ 18 817,17
Sítio www.extremoz.rn.gov.br (Prefeitura)
www.extremoz.rn.leg.br (Câmara)

Extremoz é um município brasileiro situado no litoral do estado do Rio Grande do Norte. Pertencente à Região Metropolitana de Natal e ao Polo Costa das Dunas, localiza-se a norte da capital do estado, distante desta 23,5 quilômetros. Ocupa uma área de aproximadamente 140,6 km² e sua população segundo estimativa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2022 era de 61 635 habitantes.

O território do atual município fora ocupado originalmente pelos índios tupis e paiacus, mas as terras foram concedidas aos jesuítas em 1607. Estes foram responsáveis pela catequização dos indígenas e construíram a Igreja de São Miguel, porém foram expulsos pelas invasões holandesas em 1757. Ainda no século XVIII, houve a elevação à categoria de vila, estabelecendo-se nas décadas seguintes como um centro econômico e pecuarista. Com isso, foi decretada sua emancipação de Ceará-Mirim na década de 1960. A importância histórica e a beleza natural de suas praias também fizeram do município um centro turístico conhecido internacionalmente.[7]

Seu nome é uma homenagem à cidade portuguesa de Estremoz, no Distrito de Évora, porém com o tempo passou-se a escrever seu nome com "x" ao invés do "s". Em Extremoz localiza-se a praia de Genipabu, o cartão-postal do estado do Rio Grande do Norte, além de outras praias e monumentos históricos, dentre estes: as ruínas da Igreja de São Miguel, herança dos jesuítas; e a atual Igreja Matriz de São Miguel. Também cabem ser ressaltadas festividades como o carnaval, as festas juninas e os eventos religiosos.

História

Antiga Igreja de São Miguel, construída pelos Jesuítas. Foto datada de 1903.
Ruínas da antiga Igreja de São Miguel. Foto por Felipe Wendel

As terras que hoje pertencem ao município de Extremoz, litoral do Rio Grande do Norte, foram inicialmente habitadas pelos índios tupis e paiacus, que viviam às margens da Lagoa de Guajiru.[8]

No ano de 1607, uma parte de terra foi concedida a jesuítas pelo capitão-mor do Rio Grande do Norte, Jerônimo de Albuquerque, tendo como principal objetivo catequizar os indígenas. Os jesuítas também foram os principais responsável pela construção da igreja de São Miguel e pelo estabelecimento da missão do Guajiru. Isso também fez com que a sociedade tribal fosse sendo influenciada pela doutrina cristã.[8]

Os jesuítas foram expulsos em 1759, e a povoação tornou-se a primeira da Capitania do Rio Grande do Norte com a categoria de vila (segundo o historiador Luís da Câmara Cascudo). A 3 de maio de 1760 passa a se chamar "Vila Nova de Estremoz do Norte".[nt 1] Nesse tempo a vila tinha 1 429 habitantes e era um importante centro econômico e pecuarista. Até aos dias de hoje, moradores nativos preservam várias lendas a respeito da história de Extremoz, como a do tesouro, cujo desfecho foi a destruição da capela de São Miguel, que teria sido demolida na tentativa de os moradores encontrarem o tal tesouro. Nos dias atuais a capela se encontra em ruínas e foi tombada em 1990.[8][9]

Em 18 de agosto de 1855 a Vila Nova de Estremoz do Norte foi incorporada ao povoado de Boca da Mata, com a denominação de "Vila de Ceará Mirim". Já em 1892, foi criado o distrito de "Extremoz" e anexado ao município de Ceará-Mirim. Em 4 de abril de 1963, Extremoz foi desmembrado de Ceará-Mirim e tornou-se novo município do estado do Rio Grande do Norte. A instalação oficial do município ocorreu em 2 de fevereiro de 1964.

Geografia

Extremoz está localizado no litoral do estado do Rio Grande do Norte, a uma altitude média de 41 metros acima do nível do mar, distante 23,5 quilômetros de Natal, capital estadual,[2] e 2 216 quilômetros de Brasília, capital federal.[10] Integrante do Polo Costa das Dunas e a Região Metropolitana de Natal, ocupa uma área de 140,639 quilômetros quadrados (km²),[3] limitando-se a norte e a oeste com Ceará-Mirim e a sul com Natal e São Gonçalo do Amarante. A costa do Oceano Atlântico constitui o limite leste.[9]

De acordo com a divisão do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística vigente desde 2017,[11] o município pertence às regiões geográficas intermediária e imediata de Natal.[12] Até então, com a vigência das divisões em microrregiões e mesorregiões, o município fazia parte da microrregião de Natal, que por sua vez estava incluída na mesorregião do Leste Potiguar.[13]

O relevo de Extremoz é constituído por extensas superfícies planas ou levemente onduladas que formam os tabuleiros costeiros. Na região costeira ou próxima dela estão as paleodunas, também chamadas "dunas fixas", formadas por areias amareladas transportadas pela erosão eólica e cobertos por vegetação, além dos depósitos de praias marinhos, também originados pela ação dos ventos e formados por areia com cascalho, e a planície fluviomarinha, modelada tanto por processos fluviais quanto marinhos. Próximo ao rio Ceará Mirim estão os depósitos aluvionares, que formam a planície fluvial, sujeita a inundações durante o período chuvoso. Extremoz se situa em uma área de abrangência de rochas do Grupo Barreiras, originárias da Idade Terciária Superior, com a predominância de arenitos recobertos por quartzo, sílex e fragmentos líticos.[14]

Área de Proteção Ambiental das Dunas de Genipabu, entre Natal e Extremoz, criada em 1995

O tipo de solo predominante é a areia quartzosa distrófica, que possui baixos níveis de fertilidade, elevados índices de drenagem e textura formada por argila ou areia. Há também os solos indiscriminados de mangue, as areias quartzosas marinhas (litoral) e o latossolo vermelho amarelo.[14][15] Esses solos são cobertos por espécies da Mata Atlântica, que se apresenta sob a forma de tabuleiros litorâneos e manguezais, este último típico de áreas inundadas pelas marés, com alto grau de salinidade.[14] Extremoz abriga a maior parte da Área de Proteção Ambiental das Dunas de Genipabu, instituída pelo decreto estadual 12 620, de 17 de maio de 1995, com o objetivo de preservar a fauna e a flora locais.[16]

Quase metade do território municipal (49,45%) está inserido nos domínios da bacia hidrográfica do rio Ceará-Mirim. Outros 22,02% estão na bacia do rio Doce e os 28,53% restantes na faixa litorânea leste de escoamento difuso,[14] este formado por pequenos cursos d'água que escoam diretamente em direção ao oceano, sem que haja uma área de drenagem delimitada pelos divisores de águas como nas bacias hidrográficas.[17]. Os principais rios são o Doce e o Guajiru. O principal reservatório é a Lagoa de Extremoz, construído em uma área de 358,93 hectares (ha) e com capacidade para 11 019 525 metros cúbicos (m³), além da Lagoa de Guamoré.[14][18]

O clima local é o tropical chuvoso,[14] com chuvas concentradas entre os meses de março e julho. Segundo dados da Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte (EMPARN), que possui dados pluviométricos de Extremoz desde 2005, o maior acumulado de chuva em 24 horas registrado em Extremoz foi de 261 mm em 28 de novembro de 2023, seguido por 213 mm em 2 de julho de 2008, 152,1 mm em 4 de julho de 2022, 136,6 mm em 6 de março de 2022, 124,9 mm em 30 de abril de 2006, 124 mm em 20 de maio de 2013, 113,5 mm em 7 de julho de 2018 e 111,2 mm em 9 de setembro de 2014.[19] Desde julho de 2021, quando entrou em operação uma estação meteorológica automática da EMPARN na cidade, a menor temperatura ocorreu na madrugada de 8 de setembro de 2022 (19,6 °C) e a maior na tarde de 1° de março do mesmo ano (32,5 °C).[20]

Dados climatológicos para Extremoz
Mês Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Ano
Temperatura máxima recorde (°C) 32 32,3 32,5 32 31,8 31 30,9 30,4 31 31,7 31,7 32 32,5
Temperatura mínima recorde (°C) 21,5 22,6 22,5 21,9 21,6 21,2 20,4 19,8 19,6 21,9 22,8 22 19,6
Fonte: EMPARN (20/07/2021-presente)[20]

Demografia

Crescimento populacional
Censo Pop.
19708 991
19808 796−2,2%
199114 94169,9%
200019 57231,0%
201024 56925,5%
202261 635150,9%
Fonte: CNM/IBGE[21][22]

Entre os censos de 2010 e 2022, a população de Extremoz registrou um crescimento de pouco mais de 150% no período, o terceiro maior do país, com uma taxa de crescimento geométrico anual de 7,97%, a maior dentre os municípios potiguares.[23] Com 24 569 habitantes em 2010, o município ocupava apenas a 20ª colocação a nível estadual naquele ano,[24] assumindo a sétima posição em 2022, com 61 635 habitantes,[25] dos quais 51,24% do sexo feminino e 48,76% do sexo masculino,[26] tendo uma razão de sexo de 95,18 (9 518 homens para cada 10 000 mulheres).[27]

A densidade demográfica, em 2022, era de 438,25 hab./km² (quarta maior do Rio Grande do Norte),[28] com uma média de 3,01 habitantes/domicílio.[29] No quesito cor ou raça, mais da metade dos habitantes (55,84%) eram pardos, 30,9% brancos e 12,92% pretos (9,19%), havendo também minorias de indígenas (0,18%) e amarelos (0,16%).[30] A idade mediana da população é de 31 anos, sendo maior em pretos (36 anos) e menor em indígenas (29 anos).[31]

No censo de 2010, o último com dados divulgados sobre religião, a população de Extremoz era formada por católicos apostólicos romanos (72,99%), protestantes (18,01%), espíritas (1,24%), testemunhas de Jeová (0,3%), umbandistas (0,17%), candomblecistas (0,09%) e mórmons (0,04%). Outros 6,75% não tinham religião, incluindo-se aí os ateus (0,26%), e 0,04% não tinham religião determinada.[32] O padroeiro do município é São Miguel Arcanjo, cuja paróquia foi criada em 6 de junho de 1755.[33] Além da Paróquia São Miguel Arcanjo, que é a mais antiga, também há a Paróquia São João Batista, localizada na praia de Pitangui, criada como área pastoral em 5 de setembro de 2016[34][35] e oficializada em 29 de agosto de 2017.[36] Extremoz pertence ao vicariato episcopal urbano da arquidiocese de Natal.[37] Há ainda alguns credos protestantes ou reformados, dentre igrejas pentecostais e de missão, sendo as principais denominações a Assembleia de Deus, a Congregação Cristã do Brasil, Deus é Amor, o Evangelho Quadrangular, a Igreja Adventista do Sétimo Dia, a igreja batista, a igreja metodista e a Igreja Universal do Reino de Deus.[32]

O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH-M) do município é considerado médio, de acordo com dados do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento. Segundo dados do relatório de 2010, divulgados em 2013, seu valor era de 0,660, estando na décima nona posição a nível estadual (em 167 municípios) e na 2 898ª a nível federal (de 5 565 municípios). Considerando-se apenas o índice de longevidade, seu valor é de 0,808, o valor do índice de renda é 0,640 e o de educação é 0,555.[5] No período de 2000 a 2010, o índice de Gini reduziu de 0,57 para 0,51 e a proporção de pessoas com renda domiciliar per capita de até R$ 140 passou de 45,7% para 26,3%, apresentando uma queda de 42,5%. Em 2010, 73,8% da população vivia acima da linha de pobreza, 14,1% entre as linhas de indigência e de pobreza e 12,2% abaixo da linha de indigência. No mesmo ano, os 20% mais ricos eram responsáveis por 58,1% no rendimento total municipal, valor pouco mais de dezoito vezes superior ao dos 20% mais pobres, de apenas 3,2%.[22][38]

Política

O poder executivo em Extremoz é representado pelo prefeito e seu gabinete de secretários municipais.[39] O primeiro prefeito do município foi Daniel Pinheiro da Silva, desde a emancipação política até 1968,[40] a atual, Jussara Sales de Souza, do Partido Republicano da Ordem Social (PROS), foi eleita em 2020 com 30,33% dos votos válidos,[41] tendo como vice MANOEL IZIDORO DA SILVA FILHO.[42]

O poder legislativo é constituído pela câmara municipal,[39] composta por onze vereadores eleitos para mandatos de quatro anos.[43] Cabe à casa elaborar e votar leis fundamentais à administração e ao executivo, especialmente o orçamento municipal (conhecido como Lei de Diretrizes Orçamentárias).[39]

O município abriga uma representação do poder judiciário do Rio Grande do Norte, a comarca de Extremoz, de primeira entrância, cujo único termo é o município de Maxaranguape, embora este não seja limítrofe com Extremoz.[44] Extremoz se rege por sua lei orgânica, promulgada em 3 de abril de 1990[39] e pertence à 64ª zona eleitoral do Rio Grande do Norte, possuindo, segundo o Tribunal Superior Eleitoral, 26 447 eleitores (abril de 2022), representando 1,055% do eleitorado potiguar.[45]

Economia

Segundo o IBGE, o Produto Interno Bruto (PIB) do município de Extremoz em 2014 era de R$ 264 871 mil, dos quais R$ 118 328 mil da administração pública, R$ 72 706 mil do setor de serviços, R$ 41 310 mil da indústria, R$ 22 303 mil da arrecadação de impostos e R$ 10 224 mil da agropecuária. O PIB per capita era de R$ 9 771,30.[46]

Em 2015 o município possuía um rebanho de 22 639 galináceos (frangos, galinhas, galos e pintinhos), 1 693 bovinos, 126 caprinos, 82 ovinos, 826 suínos e 153 equinos. No mesmo ano, 623 vacas foram ordenhadas e houve a produção de 118 300 kg de camarão e 65 000 kg de tilápia.[47] Na lavoura temporária de 2015 foram produzidos abacaxi (500 mil frutos), mandioca (60 t), melancia (50 t), batata-doce (33 t), milho (26 t) e feijão (10 t),[48] e na lavoura permanente foi reportada a produção de banana (3 420 t), manga (135 t), castanha-de-caju (17 t) e coco (450 mil frutos).[49]

Considerando-se a população municipal com idade igual ou superior a dezoito anos (2010), 58% era economicamente ativa ocupada, 12,2% ativa desocupada e 29,8% economicamente inativa. Ainda no mesmo ano, levando-se em conta a população ativa ocupada na mesma faixa etária, 39,08% trabalhavam no setor de serviços, 15,77% em indústrias de transformação, 13,48% no comércio, 11,82% na construção civil, 11,38% na agropecuária e 0,13% em indústrias extrativas.[22]

Conforme a estatística do cadastro central de empresas de 2014, Extremoz possuía 250 unidades (empresas) locais, sendo 247 atuantes; salários juntamente com outras remunerações somavam R$ 47 703 mil e o salário médio mensal era de dois salários mínimos.[50]

Infraestrutura

O serviço de abastecimento de água de Extremoz é feito pelo Serviço Autônomo de Água e Esgoto[51] e a empresa responsável pelo fornecimento de energia elétrica é a Companhia Energética do Rio Grande do Norte (COSERN).[52] A voltagem da rede é de 220 volts,[53] sendo que no ano de 2007 existiam 8 324 consumidores e foram consumidos 173 245 KWh de energia.[9] O código de área (DDD) de Extremoz é 084[54] e o Código de Endereçamento Postal (CEP) varia na faixa de 59575-000 a 59577-999.[55] Em 2010 o município tinha 96,04% de seus domicílios com água canalizada,[56] 98,97% com eletricidade[57] e 77,95% com coleta de lixo.[58] Ao mesmo tempo, 69,11% tinham somente telefone celular, 2,32% apenas fixo e 14,60% possuíam ambos, enquanto que 13,97% não tinham nenhum.[59]

A frota municipal em 2016 era de 3 819 automóveis, 2 396 motocicletas, 455 caminhonetes, 132 camionetas, 90 caminhões, 81 motonetas, 45 ônibus, 40 utilitários, 24 micro-ônibus e quatro caminhão-trator, além de 226 em outras categorias, totalizando 7 312 veículos.[60] O município é atendido por transporte ferroviário através das duas estações do trem urbano da CBTU: uma no Conjunto Estrela do Mar e a Estação Extremoz, na sede do município.[61] Extremoz é atravessado pelas seguintes rodovias: a BR-101, que começa em Touros, no extremo nordeste do Rio Grande do Norte e do país, liga vários municípios e se estende até o extremo sul do Brasil;[62] a RN-160, que liga Maxaranguape, passa pela sede municipal e se estende até o município de Serrinha, no agreste potiguar;[63] a RN-307, que liga Ceará-Mirim a Extremoz;[64] e a BR-406, que começa na capital potiguar e se estende até Macau.[65]

Saúde

A rede de saúde de Extremoz dispunha, em 2009, de dez estabelecimentos de saúde, sendo nove públicos municipais e um privado, todos conveniados ao Sistema Único de Saúde (SUS).[66] Em abril de 2010, a rede profissional de saúde era constituída por 29 médicos, 17 cirurgiões-dentistas, 16 médicos de família, 14 auxiliares de enfermagem, 13 enfermeiros, cinco farmacêuticos, quatro clínicos gerais, quatro fisioterapeutas, dois técnicos de enfermagem, dois assistentes sociais, dois nutricionistas, dois pediatras, dois gineco-obstetras, dois psicólogos, um fonoaudiólogo e um radiologista.[67] Segundo dados do Ministério da Saúde, 80 casos de AIDS foram registrados em Extremoz entre 1990 e 2015 e, entre 2001 e 2012, foram notificados 920 casos de dengue e 25 de leishmaniose.[68]

Em 2010, 3,1% das mulheres de 10 a 17 anos tiveram filhos.[22] Em 2014, foram registrados 544 nascidos vivos, sendo que o índice de mortalidade infantil neste ano foi de 11 óbitos de crianças menores de cinco anos de idade a cada mil nascidos vivos. No mesmo ano, 94,7% das crianças menores de 1 ano de idade estavam com a carteira de vacinação em dia[69] e 85,9% das crianças do município foram pesadas pelo Programa Saúde da Família, sendo que 0,5% delas estavam desnutridas.[38]

Educação

IDEB de Extremoz[70]
Ano Anos
iniciais
Anos
finais
2005 2,8 2,7
2007 2,7 2,7
2009 3 3
2011 3,3 3,1
2013 3,4 3,1
2015 4,1 3,4

Extremoz possuía uma expectativa média de 8,84 anos de estudos em 2010, valor abaixo da média estadual (9,54 anos),[22] ao passo que a taxa de alfabetização da população acima dos dez anos indicada pelo último censo demográfico do mesmo ano foi de 83,7% (85,4% para as mulheres e 81,8% para os homens).[71] A taxa de conclusão do ensino fundamental, entre jovens de 15 a 17 anos, era de 34,4%, enquanto o percentual de conclusão do ensino médio (18 a 24 anos) era de 33,8%.[70]

O percentual de crianças de cinco a seis anos na escola era de 95,78% e de onze a treze anos cursando o fundamental de 80,49%. Entre os jovens, a proporção na faixa de quinze a dezessete anos com fundamental completo era de 38% e dezoito a vinte anos com ensino médio completo de apenas 31,78%. Considerando-se apenas a escolaridade da população com idade igual ou superior a 25 anos, 21,78% não sabiam ler ou escrever, 41,76% tinham fundamental completo, 26,79% tinham ensino médio completo e apenas 4,34% ensino superior completo.[22]

Em 2015, a distorção idade-série ou defasagem entre alunos do ensino fundamental, ou seja, com idade superior à recomendada, era de 23,9% para os anos iniciais e 45,6% nos anos finais, chegando a 44,9% no ensino médio.[70] No mesmo ano o município possuía uma rede de 22 escolas do pré-escolar (54 docentes), 30 de ensino fundamental (com 238 docentes) e três de ensino médio (39 docentes), com um total de 7 926 matrículas.[72]

Cultura

No calendário cultural do município, existem diversos eventos ao longo do ano,[73][74] entre os quais destacam-se o carnaval, realizado em data móvel, geralmente em fevereiro;[75] emancipação política, no dia 4 de abril;[76] as festas juninas, em junho, com apresentações de quadrilhas, bandas musicais e outras atrações;[77] em setembro as festas do vaqueiro (realizada na Vila de Fátima, durante dois dias)[78] e do padroeiro São Miguel Arcanjo;[79] em dezembro, o Quinho Folia (tradicional carnaval fora de época),[80] a Carreata da Bíblia (evento organizado pela igreja evangélica no segundo domingo de dezembro em comemoração ao Dia da Bíblia, que consiste em uma carreata cujo percurso vai desde distrito de Araçá até o centro de Extremoz)[81] e as comemorações natalinas.[82]

Praia de Genipabu, cartão postal do Rio Grande do Norte.

Também são realizados eventos em diversas modalidades esportivas, com o futebol[83] e o futsal,[84] sendo que em 2011 o município sediou uma edição da Regata Interestadual de Remo, com a participação de vários clubes de remo vindos do Rio Grande do Norte e de outras unidades da federação.[85]

Integrante do Polo Costa das Dunas, Extremoz possui um grande potencial turístico,[86] abrigando a praia de Genipabu, cartão-postal do Rio Grande do Norte, que se destaca pelas suas dunas móveis, além dos passeios de buggies, jangadas e dromedários.[87] Outras importantes atrações turísticas do município são as praias Barra do Rio, Graçandu, Pitangui e Santa Rita,[9] além de monumentos históricos, sendo a Igreja Matriz de São Miguel o principal deles.[88]

O artesanato é outra forma espontânea da expressão cultural extremozense, tendo como principais atividades o bordado, fibras, fios e materiais recicláveis[89] e se destacando na produção de peças de areia colorida e de tapetes.[88] Também existem grupos artesanais, bem como de artes plásticas e visuais, corais, manifestação tradicional popular e música.[89]

Feriados municipais

Em Extremoz, há, além dos feriados nacionais e estaduais e dos pontos facultativos, dois feriados municipais, que são o dia 4 de abril, dia de emancipação política do município, e o dia 29 de setembro, dia do padroeiro do município, São Miguel Arcanjo.[90]

Notas

  1. Segundo algumas fontes, a vila teria sido fundada em 1758 pelo desembargador Bernardo Coelho Gama Casco com o nome de "Vila Nova de Extremoz".[9]

Referências

  1. a b «Extremoz». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Consultado em 19 de junho de 2017 
  2. a b «Distância entre Natal/RN e Extremoz/RN». Google Maps. Consultado em 4 de abril de 2014 
  3. a b Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (31 de agosto de 2020). «Área territorial oficial». Consultado em 27 de agosto de 2021 
  4. «Rio Grande do Norte». Embrapa. 2000. Consultado em 19 de junho de 2017. Arquivado do original em 27 de fevereiro de 2011 
  5. a b Atlas do Desenvolvimento Humano (29 de julho de 2013). «Ranking IDH-M Municípios 2010». Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). Consultado em 31 de agosto de 2013. Cópia arquivada em 4 de Dezembro de 2013 
  6. a b Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (2020). «Produto Interno Bruto dos Municípios». Consultado em 2 de julho de 2023 
  7. Prefeitura (13 de agosto de 2017). «Prefeitura, Setur e Emprotur planejam novo roteiro turístico para o município». Consultado em 16 de setembro de 2017. Cópia arquivada em 16 de setembro de 2017 
  8. a b c «DA CRIAÇÃO ATÉ HOJE...». Prefeitura Municipal de Extremoz (RN). Consultado em 17 de outubro de 2011. Cópia arquivada em 17 de Outubro de 2011 
  9. a b c d e «EXTREMOZ» (PDF). IDEMA/RN. 2008. Consultado em 14 de setembro de 2011. Cópia arquivada (PDF) em 17 de Outubro de 2011 
  10. «Distância entre Brasília/DF e Extremoz/RN». Google Maps. Consultado em 4 de abril de 2014 
  11. IBGE (2017). «Divisão Regional do Brasil». Consultado em 16 de setembro de 2017. Cópia arquivada em 16 de setembro de 2017 
  12. IBGE (2017). «Base de dados por municípios das Regiões Geográficas Imediatas e Intermediárias do Brasil». Consultado em 29 de março de 2019 
  13. IBGE (1990). «Divisão regional do Brasil em mesorregiões e microrregiões geográficas» (PDF). Biblioteca IBGE. 1: 46–47. Consultado em 16 de setembro de 2017. Cópia arquivada (PDF) em 16 de setembro de 2017 
  14. a b c d e f «Extremoz» (PDF). Instituto de Desenvolvimento Econômico e Meio Ambiente do Rio Grande do Norte. 2013. Consultado em 4 de abril de 2014. Cópia arquivada (PDF) em 7 de abril de 2014 
  15. «Mapa Exploratório-Reconhecimento de solos do município de Extremoz, RN» (PDF). Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária. Consultado em 1 de agosto de 2014. Cópia arquivada (PDF) em 4 de março de 2016 
  16. «DECRETO Nº 12.620, de 17/05/1995». Consultado em 4 de abril de 2014. Cópia arquivada em 4 de abril de 2014 
  17. SILVA, Bruno Lopes da; TROLEIS, Adriano Lima. A estrutura hídrica do território do Rio Grande do Norte: uma análise sistêmica. Sociedade e Território, v. 31, n. 2, p. 73-96, 7 jan. 2020.
  18. «Ficha Técnica do Reservatório Lagoa de Extremoz». Secretaria Estadual de Meio Ambiente de Recursos Hídricos. Consultado em 4 de abril de 2014. Cópia arquivada em 7 de abril de 2014 
  19. EMPARN. «Relatório pluviométrico». Consultado em 21 de junho de 2023 
  20. a b EMPARN. «Relatório de variáveis meteorológicas». Consultado em 21 de junho de 2023 
  21. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. «Demografia - População Total». Confederação Nacional dos Municípios (CNM). Consultado em 1 de junho de 2017. Cópia arquivada em 1 de junho de 2017 
  22. a b c d e f «Extremoz, RN». Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento. Consultado em 1 de junho de 2017 
  23. IBGE (2022). «População residente / Taxa de crescimento geométrico ( Unidade: % )». Consultado em 6 de setembro de 2024 
  24. IBGE (2010). «Sinopse / População residente ( Unidade: pessoas ) / 2010». Consultado em 6 de setembro de 2024 
  25. IBGE (2022). «Sinopse / População residente ( Unidade: pessoas ) / 2022». Consultado em 6 de setembro de 2024 
  26. IBGE (2022). «Tabela 9514 - População residente, por sexo, idade e forma de declaração da idade». Consultado em 6 de setembro de 2024 
  27. IBGE (2022). «População residente / Sexo / Razão de sexo». Consultado em 6 de setembro de 2024 
  28. IBGE. «Território / Densidade demográfica ( Unidade: habitantes por quilômetro quadrado )». Consultado em 6 de setembro de 2024 
  29. IBGE. «Tabela 4712 - Domicílios particulares permanentes ocupados, Moradores em domicílios particulares permanentes ocupados e Média de moradores em domicílios particulares permanentes ocupados». Consultado em 6 de janeiro de 2024 
  30. IBGE. «Tabela 9605 - População residente, por cor ou raça, nos Censos Demográficos». Consultado em 6 de setembro de 2024 
  31. IBGE. «Tabela 9756 - Índice de envelhecimento, idade mediana e razão de sexo, por cor ou raça». Consultado em 6 de setembro de 2024 
  32. a b «Tabela 2094 - População residente por cor ou raça e religião». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. 2010. Consultado em 1 de junho de 2017. Cópia arquivada em 1 de Junho de 2017 
  33. «Paróquia de São Miguel». Consultado em 1 de junho de 2017. Cópia arquivada em 21 de dezembro de 2016 
  34. «Área Pastoral São João Batista». Consultado em 1 de junho de 2017 
  35. «Arquidiocese de Natal ganha nova Área Pastoral». Consultado em 1 de junho de 2017 
  36. Associação Cultural e Artística Nossa Senhora das Graças (5 de setembro de 2017). «Criada Paróquia São João Batista, a mais nova igreja da Arquidiocese de Natal». Consultado em 14 de setembro de 2017. Cópia arquivada em 15 de setembro de 2017 
  37. «Arquidiocese abre Campanha da Fraternidade neste domingo». Tribuna do Norte. 5 de março de 2017. Consultado em 1 de junho de 2017. Cópia arquivada em 1 de junho de 2017 
  38. a b «1 - acabar com a fome e a miséria». Portal ODM. 2010. Consultado em 1 de junho de 2017 
  39. a b c d «LEI ORGÂNICA MUNICIPAL» (PDF). Diário Oficial do Município de Extremoz. 6 de abril de 2016. Consultado em 15 de dezembro de 2016. Cópia arquivada (PDF) em 15 de dezembro de 2016 
  40. «Extremoz comemora 47 anos de emancipação política neste domingo». No Minuto. 31 de março de 2010. Consultado em 15 de dezembro de 2016. Cópia arquivada em 15 de Dezembro de 2016 
  41. «JUSSARA SALES - 90». Consultado em 2 de janeiro de 2021. Cópia arquivada em 2 de janeiro de 2021 
  42. «IZIDORO - 90». Consultado em 2 de janeiro de 2021. Cópia arquivada em 2 de janeiro de 2021 
  43. «Parlamentares». Câmara Municipal de Extremoz. Consultado em 15 de dezembro de 2016 
  44. «Comarca: Extremoz». Poder Judiciário do Rio Grande do Norte. Consultado em 14 de setembro de 2011. Cópia arquivada em 1 de abril de 2009 
  45. «Estatísticas do eleitorado – Consulta por município/zona». Tribunal Superior Eleitoral. Consultado em 11 de maio de 2022 
  46. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (2014). «Produto Interno Bruto dos Municípios». Consultado em 19 de junho de 2017. Cópia arquivada em 19 de Junho de 2017 
  47. «Pecuária». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. 2015. Consultado em 19 de junho de 2017. Cópia arquivada em 19 de Junho de 2017 
  48. «Produção Agrícola Municipal - Lavoura Temporária». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. 2015. Consultado em 19 de junho de 2017. Cópia arquivada em 19 de Junho de 2017 
  49. «Produção Agrícola Municipal - Lavoura Permanente». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. 2015. Consultado em 19 de junho de 2017. Cópia arquivada em 19 de Junho de 2017 
  50. «Cadastro Central de Empresas». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. 2014. Consultado em 19 de junho de 2017. Cópia arquivada em 19 de Junho de 2017 
  51. «SAAE - Serviço Autônomo de Água e Esgoto». Consultado em 3 de junho de 2013. Arquivado do original em 3 de junho de 2013 
  52. Companhia Energética do Rio Grande do Norte (Cosern). «A COSERN». Consultado em 20 de junho de 2017. Arquivado do original em 9 de agosto de 2014 
  53. «Tensões Nominais». Agência Nacional de Energia Elétrica. 12 de janeiro de 2016. Consultado em 20 de junho de 2017. Cópia arquivada em 20 de junho de 2017 
  54. «Listas de códigos DDD da região Rio Grande do Norte (RN)». Consultado em 20 de junho de 2017. Cópia arquivada em 5 de junho de 2017 
  55. «Busca CEP - Faixas de CEP». Consultado em 20 de junho de 2017 
  56. «Tabela 2065 - Domicílios particulares permanentes, por existência de água canalizada e forma de abastecimento de água - Resultados Gerais da Amostra». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. 2010. Consultado em 20 de junho de 2017. Cópia arquivada em 20 de Junho de 2017 
  57. «Tabela 3217 - Domicílios particulares permanentes e Moradores em domicílios particulares permanentes, por situação do domicílio, segundo a forma de abastecimento de água, o destino do lixo e a existência de energia elétrica». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. 2010. Consultado em 20 de junho de 2017. Cópia arquivada em 20 de Junho de 2017 
  58. «Tabela 3503 - Domicílios particulares permanentes, por tipo de material das paredes externas, segundo o número de cômodos, a existência de água canalizada e forma de abastecimento de água, o destino do lixo, a existência de energia elétrica e a existência de alguns bens duráveis». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. 2010. Consultado em 20 de junho de 2017. Cópia arquivada em 20 de Junho de 2017 
  59. «Tabela 3516 - Domicílios particulares permanentes, por existência de telefone, segundo a situação do domicílio e as classes de rendimento nominal mensal domiciliar per capita». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. 2010. Consultado em 20 de junho de 2017. Cópia arquivada em 20 de Junho de 2017 
  60. «Frota». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Consultado em 20 de junho de 2017. Cópia arquivada em 20 de Junho de 2017 
  61. Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU). «CBTU - Sistemas - Natal». Consultado em 14 de setembro de 2017. Cópia arquivada em 15 de setembro de 2017 
  62. Transportes, Portos e Aviação Civil. «BR-101». Consultado em 14 de setembro de 2017. Arquivado do original em 1 de junho de 2013 
  63. «Rodovias do Rio Grande do Norte». Notícias R7. 26 de setembro de 2009. Consultado em 14 de setembro de 2017. Arquivado do original em 6 de julho de 2015 
  64. Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte (ALRN) (17 de junho de 2013). «Deputado solicita conclusão de asfaltamento na RN 307». Consultado em 14 de setembro de 2017. Cópia arquivada em 15 de setembro de 2017 
  65. No Minuto (2 de maio de 2013). «Fátima apresenta PL que denomina a BR-406 de 'Rota dos Ventos». Consultado em 14 de setembro de 2017. Cópia arquivada em 15 de setembro de 2017 
  66. «Serviços de saúde». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. 2009. Consultado em 20 de junho de 2017. Cópia arquivada em 20 de Junho de 2017 
  67. «Caderno de Informações de Saúde - Município: Extremoz - RN». DATASUS. Consultado em 20 de junho de 2017 
  68. Portal ODM. «6 combater a a AIDS, a malária e outras doenças». Consultado em 20 de junho de 2017. Cópia arquivada em 20 de Junho de 2017 
  69. Portal ODM. «4 - reduzir a mortalidade infantil». Consultado em 20 de junho de 2017. Cópia arquivada em 20 de Junho de 2017 
  70. a b c Portal ODM. «2 - oferecer educação básica de qualidade para todos». Consultado em 20 de junho de 2017. Cópia arquivada em 20 de Junho de 2017 
  71. Sistema IBGE de Recuperação Automática (SIDRA) (2010). «Tabela 200 - População residente por sexo, situação e grupos de idade - Amostra - Características Gerais da População». Consultado em 20 de junho de 2017. Cópia arquivada em 20 de Junho de 2017 
  72. «Ensino - matrículas, docentes e rede escolar - 2015». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Consultado em 20 de junho de 2017. Cópia arquivada em 20 de Junho de 2017 
  73. «CALENDÁRIO MUNICIPAL DE EVENTOS 2015». Prefeitura de Extremoz. 2015. Consultado em 23 de junho de 2015. Cópia arquivada em 23 de Junho de 2015 
  74. «Festas Populares». Site do Turismo do Governo do Rio Grande do Norte. Consultado em 17 de outubro de 2011. Cópia arquivada em 25 de Agosto de 2012 
  75. «Carnaval de Extremoz atrai milhares de pessoas». Prefeitura de Extremoz. 19 de fevereiro de 2013. Consultado em 23 de junho de 2015. Cópia arquivada em 23 de Junho de 2015 
  76. «Festa dos 50 anos de emancipação política de Extremoz». Prefeitura de Extremoz. 15 de abril de 2013. Consultado em 23 de junho de 2015. Cópia arquivada em 23 de Junho de 2015 
  77. «Extremoz inicia preparativos para uma das maiores festas juninas do RN». Prefeitura de Extremoz. 8 de junho de 2013. Consultado em 23 de junho de 2015. Cópia arquivada em 23 de Junho de 2015 
  78. «21ª edição da Festa do Vaqueiro». Prefeitura de Extremoz. 22 de agosto de 2013. Consultado em 23 de junho de 2015. Cópia arquivada em 23 de Junho de 2015 
  79. «Iniciada a festa do padroeiro de Extremoz». Prefeitura de Extremoz. 22 de setembro de 2010. Consultado em 23 de junho de 2015. Cópia arquivada em 24 de junho de 2015 
  80. Gilmara Costa (13 de dezembro de 2010). «Quinho Folia». Prefeitura de Extremoz. Consultado em 23 de junho de 2015. Cópia arquivada em 24 de junho de 2015 
  81. «Carreata da Bíblia». Prefeitura de Extremoz. 23 de junho de 2015. Consultado em 23 de junho de 2015. Cópia arquivada em 23 de Junho de 2015 
  82. «Prefeitura segue fazendo realizando a festa natalina assistida das crianças assistidas pelo PETI». Prefeitura de Extremoz. 13 de dezembro de 2010. Consultado em 23 de junho de 2015. Cópia arquivada em 24 de junho de 2015 
  83. «Lançamento do 5º Campeonato de Futebol de Extremoz acontece no final do mês». No Minuto. 29 de julho de 2014. Consultado em 23 de junho de 2015. Cópia arquivada em 24 de junho de 2015 
  84. «Prefeitura de Extremoz inicia Campeonato de Futsal». Prefeitura de Extremoz. 7 de agosto de 2013. Consultado em 23 de junho de 2015. Cópia arquivada em 23 de Junho de 2015 
  85. «Município de Extremoz sediará Regata Interestadual de Remo». Diário de Natal. 30 de junho de 2011. Consultado em 17 de outubro de 2011. Cópia arquivada em 30 de agosto de 2011 
  86. «Prefeito de Extremoz quer atrair investimentos e infraestrutura para a cidade». 7 de maio de 2017. Consultado em 24 de junho de 2017. Cópia arquivada em 24 de junho de 2017 
  87. «Belezas naturais». Governo do Rio Grande do Norte. Consultado em 24 de junho de 2017. Cópia arquivada em 23 de maio de 2011 
  88. a b «Extremoz». Secretaria de Turismo do Rio Grande do Norte. Consultado em 24 de junho de 2017. Cópia arquivada em 17 de abril de 2015 
  89. a b «6. Cultura». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. 2012. Consultado em 24 de junho de 2017. Cópia arquivada em 24 de junho de 2017 
  90. «ANEXO II – FERIADOS MUNICIPAIS» (PDF). Ministério Público do Rio Grande do Norte. Consultado em 1 de outubro de 2011. Cópia arquivada (PDF) em 24 de junho de 2015