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A historiografia moderna entende que o feijão conheceu dois centros de origem: os Andes e a região mesoamericana, pelo que há variedades peculiares dessas regiões, que não se encontram noutras partes do planeta.
Com base num estudo publicado na US National Library of Medicine National Institutes of Health, em 2017,[6] as variedades de feijão típicas de Portugal exibem proximidade genética com as variedades próprias dos Andes, pelo que se depreende que os feijões que se vieram a fixar e a usar mais comummente em Portugal terão sido aqueles que provieram originalmente dessa região da América do Sul.
Espécies
Três espécies de feijão são muito cultivadas no Brasil:
Cajanus cajan, feijão-guandu ou andu, comum no Nordeste, principalmente em sua variedade arbórea.
Apesar da enorme importância da cultura do feijão, o rendimento médio brasileiro é baixo. Mesmo tendo um potencial produtivo superior a 4 000 kg/ha, a média brasileira é de apenas 817 kg/ha, sendo altamente influenciada pelo sistema de cultivo.[7] No entanto esta produtividade é maior do que a década de 1960/70 que variava entre 500–600 kg/ha.[carece de fontes?] Para efeito de comparação, pode-se mencionar que alguns países como os Estados Unidos, o Japão, a Turquia e a Itália, têm rendimento médio superior a 1 400 kg/ha, de acordo com a FAO.[carece de fontes?]
No Brasil, a EMBRAPA lidera uma ampla rede de pesquisa e melhoramento de feijão, composta de 40 instituições, incluindo diversas empresas e universidades.[8] Esta rede tem lançado várias novas cultivares de feijoeiro mais produtivas e mais resistentes a pragas e doenças. A EMBRAPA desenvolveu uma variedade de soja preta denominada BRSMG 715A, rica em proteína, de fácil preparo e sabor agradável.[9]
Em 2010, a produção mundial total de grãos de feijão foi de 23 milhões de toneladas, cultivadas em mais de 30 milhões de hectares.[15] A produção mundial de vagens em 2010 foi de 17,7 milhões de toneladas, cultivadas em 15,1 milhões de hectares.[15]
Desde 2006, o Paraná lidera a produção de feijão no Brasil.[16]Minas Gerais é o 2º maior produtor de feijão do Brasil, com 17,2% da produção nacional em 2020.[17]
10 maiores produtores de grãos (milhões de toneladas), 2010
↑Mendes Ferrão, José Eduardo (2017). A Aventura das Plantas e os Descobrimentos Portugueses. [S.l.]: Chaves Ferreira Publicações. 288 páginas. ISBN9789728987008