Inaugurado em 1974, o estádio tinha a capacidade de acomodar 45 200 pessoas. Após a reforma de 2010-2013, iniciada para receber a Copa do Mundo FIFA de 2014, sua capacidade foi aumentada para 72.788 pessoas, tornando-se o segundo maior estádio do Brasil e um dos maiores da América, atrás do Maracanã (RJ). O estádio atualmente pertence à Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap). Inicialmente prevista para 31 de dezembro de 2012[14] e posteriormente para 21 de abril de 2013,[15] a inauguração do novo estádio foi em 18 de maio de 2013.
Entre os eventos-teste após sua inauguração, o estádio foi palco da final do Campeonato Brasiliense de 2013, no dia 18 de maio (Brasiliense x Brasília) e em 26 de maio de 2013 Santos x Flamengo, válida pelo 1º Rodada do Campeonato Brasileiro (Brasileirão).[16] Um dos argumentos usados para a reconstrução do estádio era que Brasília não contava com nenhum local apto a receber grandes eventos, que eram então realizados no canteiro central da Esplanada dos Ministérios ou no estacionamento do antigo estádio.[17] O estádio é administrado por Arena BSB desde 2019, e o nome atual é resultado de um acordo de direitos de nome com o Banco de Brasília.[18]
História
Construção
Em 10 de março de 1974, as obras do estádio ainda estavam em andamento, porém os trabalhos foram interrompidos para a inauguração oficial do espaço, que envolveu uma partida de futebol em que o Corinthians derrotou o CEUB por 2 a 1. O primeiro gol no estádio foi marcado pelo jogador do Corinthians Vaguinho.[8]
O recorde de público no estádio foi de 51 200 pessoas, num jogo que ocorreu a 20 de dezembro de 1998, quando Gama derrotou o Londrina por 3-0 na final da Série B de 1998, que deu ao Gama seu primeiro troféu nacional e consequente promoção para a Série A em 1999.[8]
Inicialmente o estádio havia sido batizado de Estádio Governador Hélio Prates da Silveira, uma homenagem ao governante do DF à época, enquanto o complexo em que se encontrava era chamado de Complexo Poliesportivo Presidente Médici. Na data de sua inauguração, as arquibancadas inferiores estavam prontas, mas peças de ferro e madeira ainda começavam a dar forma à estrutura das tribunas e da arquibancada superior, concluídas mais tarde. Inicialmente, o estádio se tornou casa de praticamente todos os times do Distrito Federal, uma vez que a maioria ainda não tinha estádio próprio em suas respectivas cidades-satélites.[carece de fontes?]
Na década de 1980, surgiu a homenagem ao famoso jogador conhecido como anjo das pernas tortas e o espaço foi renomeado para Estádio Mané Garrincha. No fim da década de 1990 e início da década de 2000, o estádio viu o futebol da capital federal passar por seu melhor momento.[6]
Antes da reconstrução, o estádio abrigava um complexo esportivo com vestiários, sala de fisioterapia, alojamento, restaurante e academias. Além de contar com uma escolinha de futebol, o estádio possuía ambiente, ainda, para a prática de outras modalidades, como judô, ginástica, capoeira e dança. Após a reconstrução, o estádio passou a contar, na parte interna, com 335 vagas de estacionamento para carros até o terceiro subsolo, além de auditório, posto policial, médico e de saúde, juizado de menores, cinema, centro de convenções e teatro.[carece de fontes?]
Externamente, são quase 100 mil m² de espaço para ônibus e estacionamento VIP com 222 vagas, além de oito mil vagas no estacionamento público. A imprensa tem 2 850 lugares. Ao todo são 74 camarotes, 1.112 salas VIP, 40 bares, 14 lanchonetes e dois grandes restaurantes internos.[19]
Em 2009, após o Brasil já ser escolhido como sede da Copa do Mundo da FIFA de 2014, a próxima etapa seria a escolha das cidades-sede. Para ser escolhida, a cidade deve seguir uma série de exigências da FIFA em diversos setores, como acomodação, transporte e, principalmente, possuir um estádio que atenda aos requisitos da mesma. O governo do Distrito Federal elaborou um projeto de reforma do maior e principal estádio da cidade, o Estádio Mané Garrincha, e o apresentou à FIFA.[21]
Após ser aprovada em todos os requisitos, bem como o projeto ser aceito, Brasília foi escolhida como cidade-sede da Copa, juntamente com outras onze cidades.[22]
No mesmo ano, iniciam-se as obras do estádio, bem como a alteração de seu nome para Estádio Nacional de Brasília. Porém, após pressão popular, o nome é novamente alterado para Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha, voltando-se a homenagear o jogador.[3]
O custo da obra, totalmente arcada com recursos financeiros do próprio Distrito Federal e inicialmente orçada em R$ 697 milhões, chegou a um total de R$ 1,5 bilhões em maio de 2013, segundo dados da Terracap, tornando-o o estádio mais caro do país.[23]
Em 18 de maio de 2013, após 1027 dias de obras, repetindo o ocorrido na primeira inauguração do estádio, os trabalhos foram interrompidos para que ocorresse a reinauguração oficial do espaço. As obras estavam a 97% de execução, faltando retoques finais e obras do entorno do estádio. Pela manhã, a presidente Dilma Rousseff, acompanhada do governador do Distrito FederalAgnelo Queiroz e com a presença de autoridades locais e nacionais deu o chute inicial no campo da arena, gesto simbólico repetido na inauguração de todos os estádios que foram utilizados na Copa do Mundo FIFA 2014.[9]
Ainda no dia 18 de maio, à tarde, ocorreu a final do Campeonato Brasiliense de Futebol 2013, o "Candangão", disputado entre Brasília e Brasiliense, resultando na vitória deste por 3 a 0. O primeiro gol marcado no jogo foi de autoria do jogador Bocão, do Brasiliense. Cerca de 20 000 torcedores estiveram presentes, o correspondente a 30% da capacidade total do estádio, valor estipulado em recomendação da FIFA para o primeiro evento-teste. A cantora Elza Soares, que tinha sido esposa do jogador Mané Garrincha, cantou o hino nacional.[9]
Ainda em 2013, jogaram Santos x Flamengo pelo Campeonato Brasileiro de 2013. O jogo contou com um público de 63 501 pagantes, quebrando o recorde anterior do estádio, de 51 200 pessoas pela partida entre Gama e Londrina em 1998.[24]
Em 21 de abril de 2014, no aniversário de Brasília, o estádio recebeu a decisão de mais um campeonato, para um público de 54.701 pessoas. O Brasília venceu o Paysandu nos pênaltis por 7x6 e conquistou a primeira Copa Verde.[25]
Em 16 de fevereiro de 2020 o Mané Garrincha recebeu a Supercopa do Brasil, torneio que retornou após 28 anos. Foi disputado em jogo único entre o campeão do Campeonato Brasileiro, o Flamengo, e o campeão da Copa do Brasil, o Athetico Paranaense. O Flamengo se sagrou campeão por 3 a 0 diante de 48 009 torcedores.[28]
Em 16 de dezembro de 2021, o Banco de Brasília adquiriu os naming rights do estádio por 3 anos (2022 - 2025), prorrogável por mais 3 anos, com o estádio passando a se chamar Arena BRB Mané Garrincha.[29]
É um espaço a parte do estádio com área de 16 726 m² e capacidade de até 12 mil pessoas, utilizado também para área de shows, mas poucos artistas utilizam a capacidade de 10 mil ou mais pessoas, o Festival Porão do Rock acontece no local.[30][31]