A Copa do Brasil de Futebol Feminino foi uma competição de futebol organizada pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Realizada anualmente de 2007 a 2016, foi o primeiro torneio de futebol oficial organizado pela entidade para a modalidade feminina.[1]
O propósito da competição era valorizar o trabalho realizado por clubes que contam com um elenco de futebol feminino, colaborando para o surgimento de novos atletas para o futebol feminino brasileiro, atendendo o escopo do Estatuto do Torcedor ao fomentar o futebol.
Para 2017, a CBF ampliou o Campeonato Brasileiro de Futebol Feminino, que passou a contar com 2 divisões e parou de organizar a Copa do Brasil.[2] O calendário oficial da CBF para o futebol feminino divulgado em janeiro de 2017 oficializou o fim do torneio.[3] Segundo assessoria de imprensa da CBF, em junho de 2017[2]: "Anteriormente, eram realizados o Campeonato Brasileiro Feminino (divisão única) e a Copa do Brasil Feminina. Este ano, a CBF refez o planejamento e, para ampliar a abordagem, foi criado o Campeonato Brasileiro A-2. Agora, as duas competições são o Brasileiro Feminino A1 e o A2".
Sistema de disputa
A disputa se dava no sistema "mata-mata" em todo o campeonato, ou seja, times divididos em chaves de dois, decidindo em 2 jogos, cada jogo com um deles como mandante. Aquele que conseguisse mais pontos passa para a fase seguinte, onde o sistema se repete até a final, que decide o campeão.
Nas duas primeiras fases, se o time visitante vencesse por diferença maior ou igual a dois gols no jogo de ida, estaria automaticamente classificado para a fase seguinte.
Critérios de desempate
Em caso de empate de pontos, os critérios de desempate são:
Saldo de gols;
Número de gols marcados como visitante.
Persistindo o empate, a decisão acontece através da cobrança de pênaltis ao final do jogo de volta.[4]
Classificação
Participantes
O critério de vagas para a Copa do Brasil Feminina onde participavam 32 representantes das 27 unidades da federação, escolhidos através dos campeonatos estaduais ou de torneios seletivos estaduais conforme distribuição de vagas para cada unidade da federação.
Apenas a Thaís foi artilheira por duas vezes consecutivas do torneio, em 2011 e 2012. A maior artilheira numa só edição até o momento foi Marta, atuando pelo Santos na edição de 2009, com dezoito tentos.
O clube com maior número de goleadas com dez gols ou mais de diferença a favor na competição é o Santos, com quatro goleadas, todas em cima do Mixto. Já o clube que mais sofreu goleadas com dez gols ou mais de diferença foi o Mixto, com quatro goleadas sofridas, todas contra o Santos.
Até a edição de 2016, as 15 maiores goleadas do torneio foram: