A Série A3 do Campeonato Brasileiro Feminino de 2023 é a segunda edição deste evento esportivo, um torneio nacional de futebol feminino organizado pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF).
Antecedentes
Em 18 de maio de 2021, a CBF confirmou para o calendário de 2022 a criação da Série A3, equivalente à terceira divisão do campeonato nacional.[1] Para viabilizar a nova competição, o número de participantes da Série A2 foi reduzido de de 36 para 16.[1][2] Este foi mais um movimento para fortalecer o calendário da modalidade e, consequentemente, propiciar o ingresso de novas equipes no certame nacional e o aumento do mercado de trabalho para as jogadoras.[3][4][5] Além disso, a análise da entidade é que a primeira fase da Série A2 estava desnivelada, com equipes em "zona de conforto".[6]
Todo o campeonato é disputado em sistema eliminatório ("mata-mata") classificando-se o vencedor de cada grupo, sendo disputado em cinco fases.[7]
- Primeira fase (16avos de final): trinta e dois clubes distribuídos em dezesseis grupos de dois clubes cada
- Segunda fase (oitavas de final): dezesseis clubes distribuídos em oito grupos de dois clubes cada
- Terceira fase (quartas de final): oito clubes distribuídos em quatro grupos de dois clubes cada
- Quarta fase (semifinal): quatro clubes distribuídos em dois grupos de dois clubes cada
- Quinta fase (final): em um grupo de dois clubes, de onde sairá o campeão
Os quatro times que chegarem à semifinal, conseguirão o acesso para a Série A2 de 2024.
Critérios de desempate
Em caso de empate de pontos entre dois clubes, os critérios de desempate são aplicados na seguinte ordem:[7]
- Número de vitórias
- Saldo de gols
- Gols marcados
- Número de cartões vermelhos
- Número de cartões amarelos
- Sorteio
Participantes
Estádios
Outros estádios
Além dos estádios de mando usual, outros estádios foram utilizados devido a punições de perda de mando de campo impostas pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva ou por conta de problemas de interdição dos estádios usuais ou simplesmente por opção dos clubes em mandar seus jogos em outros locais, geralmente buscando uma melhor renda.[11]
Resultados
Assim como em 2022, o torneio será composto por cinco fases, todas em sistema de mata-mata, onde a equipe que ganha os dois jogos avança até a fase seguinte. As quatro equipes que ganharem os seus jogos nas quartas de finais estarão promovidas à Série A2 do ano seguinte.
Premiação
Campeonato Brasileiro Feminino de 2023 – Série A3
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Mixto Campeã (1.º título)
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Estatísticas
Artilharia
Hat-trick
Estes foram os hat-tricks do Campeonato:
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Jogadora
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Gols
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Mandante
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Placar
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Visitante
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Data
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Etapa
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Ref.
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1
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Alane |
10', 63', 81' |
Guarani de Juazeiro |
3 – 0 |
Náutico |
22 de abril |
16avos de final |
[13]
|
2
|
Bia Batista |
1', 45+2', 62' |
Mixto |
3 – 0 |
Polivalente |
13 de maio |
Oitavas |
[14]
|
3
|
Lu Meireles |
17', 20', 41' |
VF4 |
4 – 0 |
Doce Mel |
22 de maio |
Quartas |
[15]
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Classificação final
Ver também
Notas e referências
Notas
- ↑ As vagas do Gazin Porto Velho, campeão rondoniense, União, campeão potiguar, e Atletas de Jesus deveriam ser repassadas aos times subsequentes dos estaduais respectivos, mas sem clubes disponíveis, ficaram com os mais bem colocados dos estados com melhor ranking: Amazonas (Tarumã), Bahia (Astro) e Distrito Federal (Ceilândia), respectivamente.[9][10]
- ↑ As vagas do Gazin Porto Velho, campeão rondoniense, União, campeão potiguar, e Atletas de Jesus deveriam ser repassadas aos times subsequentes dos estaduais respectivos, mas sem clubes disponíveis, ficaram com os mais bem colocados dos estados com melhor ranking: Amazonas (Tarumã), Bahia (Astro) e Distrito Federal (Ceilândia), respectivamente.[9][10]
- ↑ O Iranduba, rebaixado da Série A2, foi punido por manipulação de resultados envolvendo o time masculino e deu vaga ao melhor clube posicionado na Série A3 2022, no caso, o VF4, que terminou na quinta colocação. O clube paraibano teria vaga por ser o atual campeão paraibano e, dessa forma, o espaço foi repassado ao Mixto, vice-campeão, que perdeu para o VF4.[9]
- ↑ As vagas do Gazin Porto Velho, campeão rondoniense, União, campeão potiguar, e Atletas de Jesus deveriam ser repassadas aos times subsequentes dos estaduais respectivos, mas sem clubes disponíveis, ficaram com os mais bem colocados dos estados com melhor ranking: Amazonas (Tarumã), Bahia (Astro) e Distrito Federal (Ceilândia), respectivamente.[9][10]
Referências
Ligações externas