Após o acerto da IndyCar Series com a Apex-Brasil, começou as especulações sobre uma possível chance do Brasil sediar uma etapa da categoria em 2010.[6] Em julho, com a divulgação do calendário provisório de 2010, a corrida no Brasil foi confimada para o dia 14 de março, porém ainda aparecia sem uma sede definida.[7] Inicialmente as cidades de Campinas,Ribeirão Preto, Rio de Janeiro e Salvador apareceram como principais candidatas para receber a prova.[8][9]
Ainda em maio Ribeirão Preto recebeu a vistoria de representantes da IRL,[10] porém acabou desistindo por não conseguir angariar patrocinadores para bancar a corrida.[11] Em outubro, aIndyCar Series chegou a colocar em sua página oficial uma notícia confirmando o acerto entre a categoria e a cidade do Rio de Janeiro para receber a etapa brasileira, porém pouco tempo depois a página foi retirada do ar sem nenhuma explicação.[12] Já em novembro o representante da IndyCar Series no Brasil, Carlo Gancia, anunciou que a cidade fluminense não iria mais receber a etapa brasileira pela falta de interesse do prefeito Eduardo Paes.[13] Dias depois foi confirmado oficialmente que a cidade de São Paulo receberia a corrida, e que apesar de existir o Autódromo de Interlagos na cidade, a prova seria disputada em circuito de rua.[14]
2010
Em janeiro foi confirmado o traçado da corrida, e que seria disputado na região do Sambódromo do Anhembi, utilizando parte da Marginal Tietê e da avenida Olavo Fontoura.[15]
No dia 13 de março aconteceram os primeiros treinos na pista, que foi marcada por problemas na pista, como a fortíssimas ondulações e a baixa aderência da pista, sobretudo na reta de concreto do Sambódromo, onde vários pilotos rodaram durante o treino, sendo que Bia Figueiredo e Milka Duno danificaram seus carros. Por causa disso, o treino classificatório que iria acontecer no sábado, passou para o dia seguinte.[16] Durante a madrugada foi feito o lixamento e ranhuras na pista, para se evitar a baixa aderência na reta do Sambódromo.[17]
Nos treinos Will Power garantiu a pole com Ryan Hunter-Reay em segundo e Scott Dixon em terceiro. Na corrida uma forte chuva caiu sobre o circuito. Após a largada já houve acidente logo na primeira curva, com o americano passando reto batendo na barreira de pneus. Na curva do s do samba Hélio Castroneves foi tocado por Dario Franchitti e junto com o brasileiro, Danica Patrick e Simona de Silvestro também se envolveram. A relargada foi dada na sétima volta na mesma curva fazendo com que Scott Dixon rodasse sozinho. Logo atrás mas três carros também rodaram. A corrida continuou com a bandeira verde e na nona volta, quando a chuva aumentou foi acionada a bandeira amarela. Com a visão dos pilotos dificultada na pista molhada na reta da Marginal Tietê, o brasileiro Vitor Meira rodou e quebrou a asa traseira logo veio J. R. Hildebrand e Raphael Matos que passaram reto mas não bateram. Na curva do S do Samba, Sebastian Bourdais também rodou sozinho porém não bateu enquanto o australiano segurou a pole até a decima volta quando foi acionada a bandeira vermelha. Depois de duas horas e meia de paralisação os carros voltaram para a pista com bandeira amarela, até a decima quarta volta, quando a bandeira vermelha foi acionada novamente, desta vez definitiva. A corrida foi retomada no dia seguinte e o australiano perdeu a primeira posição para Takuma Sato na vigésima sexta volta, caindo para o final do pelotão. O australiano parou nos boxes para reabastecer aproveitando as paradas dos outros carros, enquanto Sato permaneceu na pista e parou apenas nas últimas voltas permitindo que Power assumisse a liderança até o a última volta, vencendo mais uma vez, seguido por Graham Rahal e Ryan Briscoe.