A N2 foi criada pelo Plano Rodoviário Nacional de 1945 com o objetivo de ligar Chaves a Faro. Grande parte da N2 resultou da renumeração de estradas já existentes, mas alguns troços foram construídos nas décadas seguintes. Com um comprimento inicial de 739,260 km, a N2 era então a mais longa estrada do Estado, atravessando Portugal continental de norte a sul, "cortando" o país ao meio entre o este o oeste e cruzando 11 dos 18 distritos. No entanto, se em Trás-os-Montes e Alto Douro e no distrito de Viseu a N2 cruzava capitais de distrito (Vila Real e Viseu) e cidades de média dimensão (Chaves e Lamego), a sul dessas regiões (i.e. aproximadamente nos restantes 500 km), a estrada desenvolvia-se longe de qualquer cidade principal até perto do seu fim em Faro, entroncando com a N125. A N2 nunca teve um tráfego autónomo que justificasse a sua importância no Plano de 1945 e a longa Estrada Nacional acabou por se tornar numa coleção sequencial de troços regionais.[2] O falhanço da N2 neste aspeto provou que a principal ligação entre as regiões do norte e do sul de Portugal deveria sempre cruzar a área metropolitana de Lisboa (como hoje acontece com o IP1 e o IC1).[2] Os Planos Rodoviários Nacionais de 1985 e de 2000 modificaram profundamente a classificação da rede de estradas portuguesas. Com efeito, em Trás-os-Montes e Alto Douro e no distrito de Viseu, esses documentos criaram a estrada rápida IP3, que segue paralela à N2. No entanto, a sul destas duas regiões, praticamente nenhuma estrada principal segue o eixo da antiga N2. Com efeito, atualmente, quase todos os troços da N2 foram desclassificados para estradas regionais (R2) ou municipais (M2) e só cerca de 180 km foram mantidos como estrada nacional, num total de cinco troços.
No século XXI tem havido uma revitalização da antiga N2 para fins turísticos. Em 2003 o troço entre Almodôvar e São Brás de Alportel foi renovado e classificado como Estrada Património. Em 2016, foi criada a Associação de Municípios da Rota da Estrada Nacional 2, que engloba os 33 municípios que eram atravessados pela N2 no seu traçado original, e que tem como objetivo dinamizar o turismo ao longo deste itinerário. Devido à sua extensão, a N2 atravessa paisagens bastante variadas, no contexto de Portugal. Com efeito, esta estrada tem sido muitas vezes comparada (embora a uma escala muito menor) à Ruta 40 (Argentina) ou à Route 66 (E.U.A.).
História
O troço da EN 2 confunde-se com a própria história, sendo que muitos segmentos já eram as principais vias romanas que atravessavam a Lusitânia.
Com o passar do tempo, as principais vias foram sendo melhoradas e ligadas umas às outras e até ao final do séc. XIX, grande parte daquela que é hoje a EN2 já era Estrada Real.
Em 1884, o percurso de Faro a Castro Verde passa a designar-se Estrada Distrital nº 128.
Com a implantação da república a estrada chega a Beja e ganha o título de Estrada Nacional nº 17, passando a chamar-se mais tarde a Estrada Nacional nº 19 - 1ª.[3]
Um dos grandes projectos do Estado Novo era a criação de uma estrada que ligasse o país de lés a lés pelo centro, e a partir de 1930 começaram a ser alcatroados os troços de pedra e de terra e construídas as ligações necessárias, até que em 1945 é classificada a Estrada Nacional nº 2 através do Plano Rodoviário Nacional de 1945, com o objetivo de ligar Chaves a Faro. Grande parte da N2 resultou da renumeração de estradas já existentes, mas alguns troços foram construídos nas décadas seguintes.
Aquando da sua criação, a estrada não estava completa, faltando construir o troço Alvares-Picha (concluída por volta de 1980), a travessia do rio Zêzere (completada em 1954 com a construção da barragem do Cabril) e a ligação Sertã--Vila de Rei (que viria a ser inaugurada em Maio de 1970).
Antes da aprovação do Plano Rodoviário Nacional de 1985, a N2 era a mais longa estrada do Estado em Portugal, com um comprimento de 738,5 km que atravessava 11 dos 18 distritos. No entanto, se em Trás-os-Montes e Alto Douro e no distrito de Viseu a N2 cruzava capitais de distrito (Vila Real e Viseu) e cidades de média dimensão (Chaves e Lamego), a sul dessas regiões (i.e. aproximadamente nos restantes 500 km), a estrada desenvolvia-se longe de qualquer cidade principal até perto do seu fim em Faro. Ao longo das décadas, a N2 nunca teve um tráfego autónomo que justificasse a sua importância no Plano de 1945 e a longa Estrada Nacional acabou por se tornar numa coleção sequencial de troços regionais.[2] O falhanço da N2 neste aspeto provou que a principal ligação entre as regiões do norte e do sul de Portugal deveria sempre cruzar a área metropolitana de Lisboa (como hoje acontece com o IP1 e o IC1).[2]
Em 1963, a aprovação do Decreto-Lei 44924 introduziu alterações na zona do Sardoal. A partir dessa data, a ligação São Domingos-Sardoal passou a chamar-se Nacional 358-3 e a ligação Sardoal-Abrantes passou a designar-se Nacional 244-3. A Nacional 2 ficou interrompida nessa zona, persistindo essa situação até 1995, ano em que foi aberta a nova variante Vila de Rei-Abrantes.
Em 1985 foi aprovado um novo Plano Rodoviário Nacional, que substituiu o de 1945 e modificou profundamente a classificação da rede de estradas portuguesas. Com efeito, em Trás-os-Montes e Alto Douro e no distrito de Viseu, esse documento defendia a construção da estrada rápida IP3, que seguiria paralela à N2. Com efeito, o Plano defendia que a N2 deveria ser desclassificada para estrada municipal (M2) nessas regiões, pois seria substituída pela via rápida IP3. A sul do distrito de Viseu, praticamente nenhuma das estradas principais incluídas no Plano de 1985 seguia o eixo da antiga N2. O Plano Rodoviário Nacional de 1985 defendia a desclassificação da N2 para estrada municipal exceto em seis troços: Góis–Portela do Vento, Sertã–Ponte de Sor, Odivelas–Ferreira do Alentejo, Ervidel–Aljustrel, Castro Verde–Almodôvar e São Brás de Alportel–Faro.[4]
Em 1995 foi concluída uma variante de 24 km entre Vila de Rei e Abrantes (parte do troço Sertã–Ponte de Sôr).[5]
Em 1998 foi aprovado o Plano Rodoviário Nacional de 2000, que substituiu o de 1985. Este Plano criou uma nova categoria de estradas, as Estradas Regionais. O Plano de 2000 acrescentou três troços à N2: Santa Marta de Penaguião–Régua (IP3), Viseu (IP3)–Viseu (IP5) e Montargil (IC13)–Mora. O Plano Rodoviário Nacional de 2000 encurtou o troço Sertã–Ponte de Sor (que passou a ligar apenas Sertã a Abrantes), manteve inalterados os troços Ervidel–Aljustrel, Castro Verde–Almodôvar e São Brás de Alportel–Faro e eliminou o lanço Odivelas–Ferreira do Alentejo. Em conclusão, de acordo com o Plano Rodoviário Nacional de 2000, a N2 consistia de 8 troços separados entre si. O troço Santa Marta de Penaguião–Régua era um sinuoso troço já construído da N2; ao ser classificado como estrada nacional, permitiu que a vila de sede de município de Santa Marta de Penaguião ficasse ligada por uma estrada do Estado ao IP3 e ao resto da rede rodoviária estatal. O troço Montargil–Mora também era um troço já construído da N2. Já o troço Viseu (IP3)–Viseu (IP5) da N2, proposto pelo Plano de 2000, seria uma estrada construída de raiz; este troço abriu em maio de 2001, em formato de via rápida com 2 faixas de rodagem e servia para ligar as vias rápidas com 1 faixa IP3 e IP5 ao longo do sul da cidade de Viseu. O Plano Rodoviário Nacional de 2000 defendia que deveriam ser classificados como estrada regional (R2) e não como estrada municipal os troços da antiga N2 Penacova–Góis, Portela do Vento–Pedrógão Grande (IC8), Mora–Ervidel (o qual incluía o antigo troço da N2 entre Odivelas e Ferreira do Alentejo), Aljustrel–Castro Verde e Almodôvar–São Brás de Alportel.[6]
Em julho de 1999 o Plano Rodoviário Nacional de 2000 foi revisto. O troço Sertã (IC8)–Abrantes (IP6) da N2 foi retirado da rede de estradas nacionais e, logo, proposto para desclassificação.[7] Por outro lado, o lanço Almodôvar–São Brás de Alportel voltou a fazer parte da N2; este lanço localizava-se entre os troços da N2 Castro Verde–Almodôvar e São Brás de Alportel–Faro, o que permitiu criar um troço contínuo de 95 km da N2 entre Castro Verde e Faro.[1]
Em 2003, o troço entre Almodôvar e São Brás de Alportel (55 km) foi requalificado como Estrada Património.[8] A intervenção incluiu a melhoria do pavimento, criação de áreas de repouso, restauro das casas de cantoneiros, abate de espécies invasores (acácias), poda de árvores e arbustos junto à estrada e reabilitação de miradouros e fontanários.[8]
Em agosto de 2003 foi publicada uma segunda revisão do Plano Rodoviário Nacional de 2000. Neste contexto, o troço Sertã (IC8)–Abrantes (IP6) voltou a fazer parte da N2, enquanto que o lanço Montargil (IC13)–Mora foi desclassificado para estrada municipal.[1]
Em Novembro de 2016 foi criada a Associação de Municípios da Rota da Estrada Nacional 2, um projecto turístico que une as cidades de Chaves a Faro, englobando 33 municípios[9], com o objetivo dinamizar o turismo ao longo do itinerário da antiga N2.
Em abril de 2019 estava a ser estudada a requalificação do troço final da N2 entre São Brás de Alportel e Faro, passando pelo nó com a Via do Infante. A requalificação inclui correção de curvas e adição de uma via para lentos em algumas subidas.[10]
Caracterização
Santa Marta de Penaguião–Régua (A24)
Este lanço liga a vila de Santa Marta de Penaguião ao nó 11 da atual autoestrada A24 (antiga via rápida IP3). Este troço tem cerca de 6 km de extensão[11] é uma estrada muito sinuosa, que atravessa a paisagem vinícola do vale do Corgo, que está inserida na Região Vinhateira do Alto Douro.
Góis (N342)–Portela do Vento (N112)
Este lanço inicia-se próximo da vila de Góis (rotunda com a N342) e termina no lugar não habitado da Portela do Vento (entroncamento com a N112). Este troço tem cerca de 12 km de comprimento[12] e faz parte da ligação por Estrada Nacional entre Coimbra e interior do seu distrito: com efeito, este troço da N2 começa na N342 (estrada proveniente de Condeixa-a-Nova, Miranda do Corvo e da Lousã) e termina na N112, que dá ligação a Pampilhosa da Serra e Oleiros. Este troço da N2 é muito sinuoso, pois atravessa a Serra da Lousã.
Sertã (IC8)–Abrantes (A23)
Este troço liga o IC8, na Sertã, à A23 (antigo IP6), em Abrantes, passando por Vila de Rei e Sardoal. Tem cerca de 44 km de extensão.[13] Embora atravesse uma região montanhosa, este troço permite velocidades relativamente elevadas e chega a ter uma terceira via nas subidas. Isto deve-se ao facto de uma grande parte deste troço ser constituída por variantes construídas nas décadas de 1990 e 2000.
Ervidel (N18)–Aljustrel (N263)
Este lanço localiza-se no Alentejo e liga Ervidel (N18) a Aljustrel (N263). Tem cerca de 25 km de extensão[14] e faz parte da ligação entre a cidade e capital de distrito Beja e a vila de Odemira.
Castro Verde–Faro
Atualmente, é o mais longo troço da N2 e era o troço final da antiga estrada. Com uma extensão de cerca de 93 km,[15][nota 1] liga a vila alentejana de Castro Verde (IP2) a Faro (capital do Algarve), passando por Almodôvar, cruzando as serras que separam o Alentejo do Algarve e passando em São Brás de Alportel. Entre as vilas alentejanas de Castro Verde e Almodôvar a N2 tem um traçado retilíneo, mas depois de Almodôvar a N2 torna-se numa estrada muito sinuosa devido à travessia da Serra do Caldeirão.
Antes da construção da via rápida para o Algarve (IP1, atual IC1) na década de 1980, este troço da N2 era bastante movimentado, pois fazia parte da ligação entre Lisboa e o Algarve. Em 2003, o troço entre Almodôvar e São Brás de Alportel (55 km) foi requalificado como Estrada Património.[8]
Antigos troços
Viseu (IP3)–Viseu (IP5) (integrado na A25)
O Plano Rodoviário Nacional de 2000 incluía um sexto troço da N2, que era a ligação entre as vias rápidas IP3 e IP5, a sul da cidade de Viseu. Este lanço de 10 km[18] abriu em maio de 2001[19] e era uma via rápida com 2+2 vias de rodagem. Em 2006, este troço foi integrado na A25.
Antiga N2 (desclassificado para estrada regional ou municipal)
O Plano Rodoviário Nacional de 1945, para além de criar a N2, criou também 5 ramais provenientes desta estrada (numerados de N2-1 a N2-5). Em 1957 foi criado um sexto ramal (N2-6),[24] em 1963 foi criada a N2-7[25] e em 1965 foi criada a N2-8.[26] Na sequência da entrada em vigor do Plano Rodoviário Nacional de 1985, todos estes ramais foram desclassificados para estradas municipais. O Plano Rodoviário Nacional de 2000 reclassificou a M2-6 para estrada regional (R2-6).[6]
A rota das estradas nacionais de Portugal é um movimento e uma lista de estradas recomendadas para viajar em 2 rodas, permitindo recolher e disfrutar de gastronomia, cultura e locais de significativo interesse.
↑A N2 cruza com a N125-10 a norte de Faro. Cerca de 1 km a norte desse nó localiza-se o cruzamento de Chelote, zona onde a N2 pertence à empresa estatal Infraestruturas de Portugal.[16] Cerca de 1 km a sul do nó com a N125-10 localiza-se (em zona urbanizada) o cruzamento para a Escola Secundária Pinheiro e Rosa, zona onde o traçado da antiga N2 pertence ao município de Faro (M2).[17]
↑Ministério das Obras Públicas e Comunicações - Gabinete do Ministro (11 de maio de 1945). «Decreto-Lei n.º 34593». Diário do Govêrno n.º 102/1945, 1º Suplemento, Série I de 1945-05-11
↑Ministério das Obras Públicas - Gabinete do Ministro (23 de janeiro de 1957). «Decreto-Lei n.º 40985». Diário do Governo n.º 19/1957, Série I de 1957-01-23
↑Ministério das Obras Públicas - Junta Autónoma de Estradas (19 de março de 1963). «Decreto n.º 44924». Diário do Governo n.º 66/1963, Série I de 1963-03-19
↑Ministério das Obras Públicas - Gabinete do Ministro (14 de maio de 1965). «Decreto-Lei n.º 46392». Diário do Governo n.º 132/1965, Série I de 1965-06-14
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