Vila Verde da Raia - Viseu (A25) – troço em perfil transveral de autoestrada. Atualmente, é designado e está sinalizado como A24, mas originalmente era considerado como não mais do que uma via rápida com perfil de autoestrada, pelo que os primeiros lanços estavam também sinalizados como IP3. Com uma extensão de 162 km foi concluído em 2010. A maior parte deste troço está concessionado à Norscut.
Viseu (A25) - Coimbra (A1) — troço em perfil de via rápida com 1 faixa de rodagem, construída de raiz na sua grande maioria, mas com aproveitamento de alguns troços da N 2 onde em alguns casos se mantiveram os cruzamentos de nível. Com uma extensão de 77 km foi concluído em 1999. A maior parte deste troço está concessionado à Infraestruturas de Portugal.
Figueira da Foz - Coimbra (A1) — troço em perfil de autoestrada, pelo que é designado e está sinalizado como A14. Com uma extensão de 40 km foi concluído em 2002. Este troço está concessionado à Brisa.
No lanço entre Viseu e Coimbra o IP3 é uma via rápida com uma faixa de rodagem; possui um perfil transversal que alterna entre 1+1 vias (geralmente em zonas planas) e 2+1 vias (geralmente em desníveis). Apesar disso, existem alguns troços com 2+2 vias, nomeadamente nas proximidades de Coimbra e de Viseu. Esta via está exclusivamente sinalizada como IP3 (e E801) e está concessionada à empresa pública Infraestruturas de Portugal. Tem, nesta zona, um traçado muito perigoso, já tendo provocado inúmeras vítimas em acidentes de trânsito. Pelo menos 153 pessoas já morreram na sequência de acidentes de viação ocorridos nos no Itinerário Principal desde a sua inauguração, em 1991 até 2023.[10] A designação IP3 é normalmente associada a este troço.
A construção do IP3 (secção Coimbra–Viseu) desenvolveu-se maioritariamente na década de 1990, embora o troço Oliveira do Mondego–Chamadouro já estivesse construído desde inícios da década de 1980, integrado na N2, aquando da construção da Barragem da Aguieira, tendo sido aproveitado para o traçado do IP3.
Nos primeiros troços construídos do IP3, entre Coimbra e Porto da Raiva, a estrada tinha inicialmente um pavimento construído em betão e cimento. Devido às grandes fendas que surgiram posteriormente, este pavimento foi substituído por um de asfalto.
Também este troço entre Coimbra e Porto da Raiva foi alvo de uma grande transformação quando em inícios da década de 2000 foi colocado separador central em toda a sua extensão, depois de pressões das populações. Graças a esta medida, a sinistralidade rodoviária neste troço baixou em grande escala.
O troço a partir do Porto da Raiva e até Viseu não tem separador central mas tem um traçado ligeiramente menos sinuoso.
É maioritariamente a partir de Santa Comba Dão que o traçado do IP3 deixa de ser menos sinuoso, mas não deixa de ter zonas perigosas, como é exemplo a ponte em curva do Faíl, perto de Viseu, ao km 114, e antes desta, a descida com uma inclinação de 7%.
A ligação às zonas que o IP3 serve, é feita maioritariamente por nós desnivelados; no entanto há duas exceções, onde o acesso é feito por entroncamentos de nível: o entroncamento de Oliveira do Mondego e o entroncamento de Cunhedo, ambos no km 69. Após obras efetuadas entre 2019 e 2021, os dois entroncamentos deixaram de existir, passando a ser feito por nós desnivelados.
No início de agosto de 2015, foi aberta ao tráfego uma nova ponte sobre o rio Dão, localizada ao km 75 do IP3, na zona da Barragem da Aguieira, na fronteira entre os municípios de Mortágua e Santa Comba Dão. Simultaneamente, a ponte original, que fora construída em inícios da década de 1980, foi encerrada. A cerimónia de inauguração oficial da nova Ponte da Foz do Dão decorreu no dia 7 de agosto, cerca de uma semana depois da entrada ao serviço da nova ponte.[7]
No primeiro trimestre de 2018, a Infraestruturas de Portugal adjudicou as obras de requalificação do IP3 e em junho de 2018, foi anunciado um concurso público.[11] As obras durarão de 3 a 4 anos.[12]
Em serviço (c. 1980) sem formato de via rápida ( N 2 ) Em serviço (1999)[17] parcialmente com formato de via rápida ( IP 3 ) (Concessão: Rede Rodoviária Nacional)
Em serviço (c. 1980) sem formato de via rápida ( N 2 ) Em serviço (1999)[17] com formato de via rápida ( IP 3 ) Previsto um alargamento para 2+2 vias[16] (Concessão: Rede Rodoviária Nacional)
Em serviço (c. 1985) sem formato de via rápida ( N 2 ) Em serviço (1996) com formato de via rápida ( IP 3 ) Previsto um alargamento para 2+2 vias[16] (Concessão: Rede Rodoviária Nacional)
↑Novais, Paulo (31 de agosto de 2002). «Portugal - Inauguracao Troco Do Ip3 Em Castro Dair». Consultado em 12 de abril de 2018. Os ministros Velente de Oliveira e Jose Luis Arnaut durante a visita de autocarro para inaugurar o troco de variante a Castro Daire do IP3.
↑Neves, Francisco (31 de outubro de 1998). «Portugal: P.m. Antonio Guterres». Consultado em 12 de abril de 2018. O Primeiro Ministro, Antonio Guterres e o Ministro do Equip. P. Ad. do Territorio, Joao Cravinho durante o descerramento da placa da Ponte Miguel Torga, na Regua, que foi hoje inaugurada.
↑Costa, Pedro (28 de novembro de 2004). «Portugal - Santana Lopes». Consultado em 12 de abril de 2018. O Primeiro-ministro, Pedro Santana Lopes, inaugurou esta tarde, o novo lanco do IP3 entre Vila Real e Peso da Regua (A24), onde se confrontou com os protestos de associacoes de utentes conta a colocacao de portagens nas SCUT's.