A Copa São Paulo de Futebol Júnior, também conhecida como Copinha, é uma competição de futebol masculino do Brasil. Organizada pela Federação Paulista de Futebol (FPF), é disputada pelas categorias de base de clubes de todo o Brasil e ocasionalmente estrangeiros desde 1969.
História
Originalmente a competição era chamada de Taça São Paulo de Juvenis, categoria que teve o nome e a idade limite alterado para Juniores em 20 anos no ano de 1981,[1] e era organizada pela Prefeitura de São Paulo, e não pela FPF. Em 1987, o então prefeito Jânio Quadros decidiu não arcar com a Taça São Paulo, que não foi realizada naquele ano.[2]
Disputada desde 1969, acontece sempre no início do ano, de modo que a final seja disputada em 25 de janeiro (dia do aniversário da cidade de São Paulo), no Pacaembu (algumas vezes por motivos externos, o local é alterado). Até 1970, a competição só recebia clubes do estado de São Paulo, mas, a partir de 1971, a competição passou a receber clubes de todo o Brasil. Desde então, a Copinha, apelido dado a competição, é um torneio muito observado por imprensa, torcida, empresários e clubes, uma vez que é considerada a principal oportunidade para se descobrir futuros craques do futebol brasileiro.
Equipes estrangeiras
Entre 1993 e 1997, a FPF convidou equipes estrangeiras para participarem da disputa: Boca Juniors (Argentina), Peñarol (Uruguai), Cerro Porteño (Paraguai), Nagoya Grampus e Tokyo Verdy (ambos do Japão), além das seleções Sub-20 do Japão e da China. Os primeiros clubes estrangeiros a participarem da competição foram o Providencia (do México, em 1980), o Vélez Sarsfield (da Argentina, em 1981 e 1982) e o Bayern de Munique (da Alemanha, em 1985). Como todas elas caíram na primeira fase, a organização da Copinha abandonou a ideia, mas, em 2010, uma nova equipe estrangeira foi convidada para a disputa: o Al-Hilal, da Arábia Saudita. Em 2014, o Kashiwa Reysol, por motivo de patrocínio, participou da competição[3] e foi a primeira equipe estrangeira a passar de fase.[4]
Mudança para Sub-18
A partir de sua 41.ª edição, em 2010, a FPF regulamenta a competição admitindo times formados por atletas pertencentes à categoria Sub-18 e passa a chamá-la de Copa São Paulo de Futebol Sub-18. Ainda que não exista a alteração do nome da competição no site da FPF, esta passa a publicar a competição pela nova nomenclatura, sendo divulgada assim pelos meios de comunicação que fazem sua cobertura, inclusive as transmissões televisivas de TV aberta e fechada.
Na edição de 2013, a competição voltou a ser Sub-20.[5] E, a partir da edição de 2021, podendo ser inscritos até três jogadores que completem 21 anos no ano da competição.[6] O regulamento da competição é divulgado a cada temporada, mas geralmente a idade mínima é de 15 anos.[7]
MC.^ O Kashiwa Reysol, na edição de 2014, foi o time com a melhor campanha entre as equipes estrangeiras que participaram da Copinha, chegando até a segunda fase. As demais não passaram da primeira fase[10]
Se(c)ções de curiosidades são desencorajadas pelas políticas da Wikipédia. Ajude a melhorar este artigo, integrando ao corpo do texto os itens relevantes e removendo os supérfluos ou impróprios.
Em 1995, seguindo o mesmo esquema, a Federação Paulista organizou a segunda edição da Supercopa São Paulo de Futebol Júnior, tendo como vitorioso nesta única edição o Palmeiras, que participou como vice-campeão de 1970, ao vencer na final o São Paulo, num jogo que ficou marcado pela batalha campal promovida por facções de torcedores após o jogo, que resultou na morte de um torcedor são-paulino.
O Flamengo possui o melhor aproveitamento em finais, vencendo as quatro decisões que disputou (1990, 2011, 2016 e 2018).
A Copinha só não foi realizada em 1987, por falta de interesse do então prefeito Jânio Quadros, e em 2021, por conta da pandemia de COVID-19.
A decisão de 1977 entre Ponte Preta e Fluminense foi marcada por duas peculiaridades: foi a primeira vez que uma final da Copinha era disputada no Estádio do Morumbi e o jogo serviu também como preliminar do amistoso internacional entre Brasil e Bulgária, que foi vencido pela Seleção Brasileira por 1 a 0.
Em onze oportunidades, o Campeão da Copa São Paulo teve 100% de aproveitamento nos seus jogos:
O Bahia foi o primeiro clube do Nordeste a chegar na final da Copinha, na edição de 2011.
O Bahia também foi o primeiro clube do Nordeste a participar da Copinha. Tal fato aconteceu na edição de 1972.
O Goiás foi o primeiro clube da região centro-oeste a chegar na final da competição, na edição de 2013.
O Rondonópolis e o Goiás são os únicos times da região Centro-Oeste a ter um artilheiro na Copa São Paulo de Futebol Júnior: Valdívia na edição de 2012 e Erik na edição de 2013, ambos marcaram oito gols.
Na edição de 2014, pela primeira vez, uma empresa adquiriu os naming rights da competição, foi a japonesa Hitachi.[13]
Durante a 1ª Fase da edição de 2015, tanto no jogo Tanabi 1x2 Mirassol, pelo grupo A, quanto no jogo Catanduvense 2x2 Náutico, pelo grupo C, aconteceram gols olímpicos no mesmo minuto de jogo (41' do 2° tempo)[14][15] e foram disputados no mesmo dia e hora (7 de janeiro, às 14h00).
Por dois anos consecutivos Santos e América-mg se enfrentaram; em 2022 na cidade de São Caetano do Sul, o Santos derrotou por 3 a 0 o clube mineiro; em 2023 pelo mesmo resultado o América Mineiro derrotou o Santos que jogou em seu estádio