O Campeonato Paulista de Futebol de 1974 foi uma competição oficial realizada pela Federação Paulista de Futebol. Teve o Palmeiras como campeão.[4] Nesta oportunidade, o vice-campeão foi o Corinthians, que já se encontrava havia vinte anos sem conquistar o título estadual.[5]
Com sua 17.ª conquista, o Palmeiras tornou-se o maior campeão paulista, permanecendo nesse posto até 1982, quando o Corinthians conquistou seu 18.º título e igualou o rival em conquistas estaduais.
O artilheiro do campeonato em 1974 foi Geraldão, do Botafogo, com 23 gols.
Regulamento
Como nos quatro anos anteriores, foi disputada uma fase preliminar sem os cinco grandes, além de Guarani e Juventus, donos das melhores campanhas no torneio anterior. Os catorze clubes envolvidos na preliminar, chamada de "Paulistinha", jogaram turno e returno entre si, classificando-se os sete melhores para o "Paulistão".[6]
A fase principal foi dividida em dois turnos, em que todos os clubes se enfrentaram. Os campeões de cada turno se enfrentariam em uma final, disputada em dois jogos, a não ser que um mesmo clube conquistasse os dois turnos. Os critérios de desempate eram, pela ordem: saldo de gols, melhor ataque e confronto direto.[7]
História
Mesmo contando na final com craques como Rivelino, Vaguinho e Zé Maria, e também com a maioria esmagadora dos 122 522 torcedores que superlotavam o Morumbi, a equipe alvinegra foi derrotada pela esquadra alviverde comandada por Dudu e Ademir da Guia, tendo como técnico Osvaldo Brandão.[5]
A vitória palmeirense naquele duelo de 22 de dezembro de 1974 foi decretada pelo gol de Ronaldo, aos 24 minutos do segundo tempo, determinando o resultado final de 1 a 0 para o time de Parque Antártica. No final do jogo, a minoria de pouco mais de dez mil torcedores palmeirenses no estádio iniciou o grito "Zum, zum, zum, é 21", em referência a mais um ano que seria somado aos 20 do Corinthians sem títulos[8].
Rivelino foi dispensado do Corinthians dias depois da final de 1974. Foi jogar no Fluminense.
O mesmo Osvaldo Brandão que impôs este que foi um dos maiores sofrimentos da torcida corintiana também seria o responsável, três anos depois, pelo fim do jejum alvinegro, quando comandou o time do Corinthians na conquista do título paulista de 1977.[9]