Andretti Global[2] é uma equipe automobilística que compete na IndyCar, Indy NXT, Fórmula E, Extreme E e inscrições conjuntas na IMSA SportsCar, Supercars.[3] Já competiu na American Le Mans Series e na A1GP. A equipe foi fundada como Team Green por Barry Green em 1993 e competiu originalmente na CART Indy Car World Series. O campeão da CART de 1991, Michael Andretti, comprou uma participação na equipe em 2002, renomeando a equipe para Andretti Green Racing e mudando para a Indy Racing League para a temporada de 2003. De 2009 a 2023, a equipe ficou conhecida como Andretti Autosport, com Andretti no controle total da equipe. Após uma reestruturação durante o ano de 2023, a equipe mudou a marca para "Andretti Global" em razão da nova controladora da equipe, formada em 2022 por Andretti e pelo empresário Dan Towriss para buscar uma entrada na Fórmula 1.[2]
Em setembro de 2024, Michael Andretti renunciou o cargo de diretor-executivo da Andretti Global e foi substituído pelo proprietário majoritário Dan Towriss, embora Michael continue a desempenhar um papel na empresa como consultor.[5][6] Towriss é diretor-executivo do Group 1001, que se associou a Andretti pela primeira vez por meio do patrocínio da subsidiária do grupo, a Gainbridge.[1][7]
História
IndyCar Series
Depois que surgiram grandes problemas na CART, Michael Andretti, que havia adquirido uma participação majoritária na equipe Team Green e, a renomeando para Andretti Green Racing, transferiu essa equipe em 2003 para a categoria rival Indy Racing League (atual IndyCar Series).
Em 24 de novembro de 2009, a Andretti Green Racing anunciou que a reestruturação da equipe estava completa e que a equipe seria renomeada para Andretti Autosport, com Michael Andretti como único proprietário.
Após uma nova reestruturação durante o ano de 2023, em 5 de setembro de 2023, a equipe anunciou que seria renomeada para Andretti Global, essa mudança de marca foi em razão da nova controladora da equipe, formada em 2022 por Andretti e pelo empresário Dan Towriss, em sua tentativa de conseguir uma entrada na Fórmula 1 em 2025.[2]
Em abril de 2020, a Extreme E anunciou que a Andretti Autosport havia se tornado na sexta equipe a ingressar na categoria.[8] A Andretti Autosport faria parceria com a United Autosport e a equipe entrou na temporada inaugural como Andretti United Extreme E com Catie Munnings e Timmy Hansen assinados como pilotos da equipe.[9][10] A equipe venceu sua primeira corrida no Arctic X-Prix[11] e terminou a primeira temporada em quarto lugar. Em dezembro de 2021, a equipe anunciou um acordo de patrocínio com a empresa estadunidense de softwareGenesys e entrou na temporada de 2022 como Genesys Andretti United Extreme E. A equipe também anunciou continuação de Munnings e Hansen como sua dupla de pilotos.[12] A equipe terminou a segunda temporada na quinta colocação. Em fevereiro de 2023, a equipe anunciou um acordo de patrocínio principal com a empresa automotiva Altawkilat da Arábia Saudita e participou da temporada de 2023 como Andretti Altawkilat Extreme E.[13] Apesar de seu nome ter sido retirado da nova identidade, a United Autosport continuou a deter uma participação acionária na equipe.[14] A equipe contratou com Munnings e Hansen pela terceira temporada consecutiva, com a dupla assinando um contrato de extensão de vários anos com a equipe em novembro de 2022.[15]
No final de 2021, houve sugestões de que a Andretti Autosport poderia comprar a Sauber, os operadores da equipe Alfa Romeo ou mesmo a Haas,[18][19] no entanto, essas negociações não tiveram sucesso.[20][21]
Em 18 de fevereiro de 2022, Mario Andretti anunciou que seu filho, Michael, havia entrado com um pedido na Federação Internacional de Automobilismo (FIA), órgão regulador da Fórmula 1, para a Andretti Global ingressar na categoria em 2024.[22] Posteriormente, Mario Andretti afirmou que o projeto para a criação da nova equipe estaria em um estágio avançado, com um acordo de motor já fechado e, também, a existência de um plano para uma nova fábrica em Indianápolis.[23][24] Onde os carros seriam fabricados em uma instalação de última geração, perto da base da Andretti Autosports IndyCar, mas com ele sugerindo que a equipe seria baseada na Inglaterra.[25][26][23][24] Uma semana depois, ele revelou que o fornecedor de motor seria a Renault (Alpine[27]).[28][29] Em fevereiro de 2023, Laurent Rossi, diretor executivo da Alpine, afirmou que existia um acordo selado para fornecer motores Alpine caso Andretti consiga entrar na Fórmula 1.[30] Porém, em outubro de 2023, a Alpine revelou que este pré-contrato com a Andretti para fornecimento de unidades de potência e peças havia expirado no início do ano.[31]
Após o Grande Prêmio de Miami de 2022, James Vowles passou uma semana com a Andretti Autosport e explicou-lhes qual era o estado atual da Fórmula 1 e o que era necessário para administrar uma equipe de Fórmula 1.[32] Em agosto de 2022, a FIA declarou que não pretendia aumentar o número de equipes no grid da Fórmula 1[33] e alguns dirigentes de equipe incluindo o diretor executivo da Mercedes, Toto Wolff, e o chefe da equipe Alfa Romeo, Frédéric Vasseur, foram contra a entrada da Andretti, alegando que a Fórmula 1 precisava que grandes fabricantes de automóveis agregassem valor, como a Audi.[34][35][36] O chefe da equipe Red Bull Racing, Christian Horner, enfatizou que o problema era a distribuição de lucros,[37] enquanto o proprietário da Aston Martin, Lawrence Stroll, era a favor da incorporação da Andretti à Fórmula 1.[38] Em outra entrevista, o diretor executivo da McLaren, Zak Brown, mostrou seu apoio à Andretti, dizendo que outras equipes que eram contra a entrada da Andretti estavam sendo míopes.[39]
Em 5 de janeiro de 2023, a Andretti Global anunciou sua intenção de entrar na Fórmula 1 em conjunto com a Cadillac, uma subsidiária da General Motors (GM)[40][41] e, juntas, formar a Andretti Cadillac Racing.[42] No entanto, o anúncio não especificou se a Cadillac produziria a sua própria unidade de potência ou reformularia a unidade de um fabricante existente.[43] Em 11 de janeiro, Michael disse que duas equipes existentes haviam declarado seu apoio à entrada da Andretti na Fórmula 1, sendo elas a McLaren e a Alpine, equipe pertencente à Renault.[44] O presidente da FIA, Mohammed Ben Sulayem, ficou surpreso com a "reação adversa" das equipes e da Formula One Management (FOM) ao projeto de Andretti e "tuitou" em apoio a Andretti.[45] Posteriormente, foi divulgado que a Cadillac estava planejando iniciar seu programa de motores para a Fórmula 1 apenas para a temporada de 2027.[46]
Em 2 de outubro de 2023, a FIA aceitou oficialmente a oferta da Andretti para ingressar no grid da categoria como a décima primeira equipe. Porém, a Andretti ainda depende de um acordo comercial com a FOM para ingressar na Fórmula 1 a partir de 2025.[47][48] No entanto, em 31 de janeiro de 2024, a FOM rejeitou a entrada da Andretti, alegando falta de competitividade e que a equipe não agregaria valor ao campeonato.[49]
Em 14 de novembro de 2023, a General Motors anunciou que havia se registrado na FIA para se tornar fornecedora de motores da Fórmula 1 a partir da temporada de 2028. Com o presidente da GM declarando que a entrada da montadora é condicionada ao aceite da Andretti Cadillac.[50]
Em 10 de abril de 2024, a Andretti Global anuncia sua inauguração de sua sede em Silverstone.[51]
Andretti Autosport Andretti Autosport with Curb-Agajanian Andretti-Harding Steinbrenner Autosport Andretti-Herta Autosport with Marco Andretti and Curb-Agajanian
Andretti Racing Andretti Autosport with Curb-Agajanian Andretti-Harding Steinbrenner Autosport Andretti Herta Autosport with Marco Andretti and Curb-Agajanian