PROFILPELAJAR.COM

Verão Vermelho
	Verão Vermelho
Informação geral
Formato	Telenovela
Duração	30 min
Criador(es)	Dias Gomes
Elenco	Dina Sfat; Paulo Goulart; Jardel Filho; Mário Lago; Maria Cláudia; Arlete Salles; (ver mais)
País de origem	Brasil
Idioma original	português
Episódios	209
Produção
Tema de abertura	"Verão Vermelho", Elis Regina
Exibição
Emissora original	Rede Globo
Formato de exibição	Preto e branco
Transmissão original	17 de novembro de 1969 - 17 de julho de 1970
Cronologia
	A Ponte dos Suspiros
Assim na Terra como no Céu

Verão Vermelho é uma telenovela brasileira produzida pela Rede Globo e exibida de 17 de novembro de 1969 a 17 de julho de 1970 em 209 capítulos, substituindo A Ponte dos Suspiros e sendo substituida por Assim na Terra como no Céu.^[1] Foi a 12ª "novela das dez" exibida pela emissora. Escrita por Dias Gomes e dirigida por Walter Campos, produzida em preto-e-branco.

Teve Dina Sfat, Paulo Goulart e Jardel Filho como protagonistas.

Sinopse

Ao casar-se com Carlos, Adriana foi morar no interior da Bahia e, aos poucos, descobriu a verdadeira personalidade do marido, um homem rude e dominado pela mãe, Jandira, que inferniza a vida da nora, não escondendo seu desagrado com essa união. Além disso, Adriana é assediada pelo irmão de Carlos, Irineu, um homem cínico e sem escrúpulos, que vive rodeado de jagunços. Ela ainda é obrigada a suportar a presença de Selma, ex-noiva de Carlos, que não deixa de frequentar a casa da família Serrano e vive atrás do ex-noivo.

Abalada, Adriana decide retornar para a casa do pai, o humilde sapateiro Nonô, em Salvador, que a aconselha a voltar para o marido, principalmente porque está grávida. Na viagem de trem de volta ao interior, Adriana conhece o médico Flávio e os dois se aproximam, descobrindo afinidades. Como está disposta a investir em seu casamento, Adriana pede que ele não a procure. O médico, porém, passa a atender na região onde ela vive. Os dois acabam se encontrando por acaso e são obrigados a refrear seus sentimentos.

Paralelamente, se desenrola o conflito entre os Serranos e a família Morais por causa de disputa de terras. Jandira ordena o massacre dos Morais, que se recusam a deixar sua fazenda. O único sobrevivente é Raul, um menino de dez anos. Irineu, que comandou o atentado, é ferido e Flávio recusa-se a atendê-lo. O médico passa a ser procurado pelos jagunços dos Serranos, que têm a missão de dar-lhe uma lição. Adriana, na ausência de Carlos, esconde Flávio em sua casa por uma noite, para que ele fuja no dia seguinte.

Ao descobrir, por meio de Selma, que a esposa escondeu o fugitivo, Carlos leva a filha para viver com Jandira. Algum tempo depois, ele decide se mudar para Salvador com a mulher e a filha. Quinze anos se passam e o casamento de Adriana e Carlos vai de mal a pior. Durante a festa de aniversário de Patrícia, Adriana reencontra o médico Flávio, por quem sua filha diz estar apaixonada. O encontro com Flávio perturba Adriana. Ele não quer nada com a jovem pois ainda é apaixonado por Adriana, que tenta afastá-lo da filha.

Carlos simpatiza com Flávio. Ele não chegou a conhecer o médico no passado e ignora que ele enfrentou o poder de sua família e se recusou a atender seu irmão. Embora ainda casados, Carlos e Adriana são frios e distantes um com o outro e Carlos se tornou amante de Selma. A vida de Flávio também está atrelada à do jovem Raul, o sobrevivente da chacina da família Morais. Agora com 25 anos, Raul quer reabrir o processo contra Irineu pela morte de seus familiares e está à procura de Flávio, a única testemunha do massacre.

Raul está foragido da prisão, onde fora encarcerado por tentar matar Irineu, e passa a perseguir não só o assassino mas a todos da família Serrano, jurando vingança. Flávio, no entanto, é reconhecido por Irineu. O médico passa a ser perseguido pelos Serranos e, após ser novamente preterido por Adriana, viaja para a Europa. Mais tarde, Patrícia se apaixona por Raul, que acaba virando um líder camponês, com embates constantes com seu pai. Adriana e Carlos, por sua vez, finalmente se desquitam.