Segundo uma notícia publicada em 1966 no jornal Diário do Norte e reeditada pela Gazeta dos Caminhos de Ferro, só restavam quatro exemplares, incluindo a 32, que então ainda era utilizada com regularidade, estando então prevista para breve a sua retirada ao serviço.[1] Esta locomotiva era alvo de um especial apreço por parte do pessoal ferroviário, tendo um maquinista comentado que «quando a retirarem da circulação os meus olhos vão chorar, pela certa. Ela representa, para nós, um animal de estimação, que é sempre doloroso perder. Na hora da despedida, em vez de carvão, bem merecia que lhe pusessem, na caldeira, uns bons litros de champanhe».[1] Em 1993, a n.º 23 era uma das locomotivas a vapor da operadora Caminhos de Ferro Portugueses que estavam em condições de serem utilizadas em marchas.[2]
↑ abc«A «32»: uma locomotiva na hora de aposentação»(PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 79 (1883). Lisboa. 1 de Junho de 1966. p. 124. Consultado em 29 de Janeiro de 2023 – via Hemeroteca Municipal de Lisboa
↑ abBRAZÃO, Carlos (1993). «Vapor em Portugal: C.P. 0187». Maquetren (em espanhol). Ano II (10). Madrid: Resistor, S.A. p. 18
↑SILVA, José Eduardo Neto da (2005). «Editoral». O Foguete. Ano 4 (15). Entroncamento: Associação de Amigos do Museu Nacional Ferroviário. p. 5. ISSN124550Verifique |issn= (ajuda)
BORGES, Judith, ed. (Outubro de 2017). Caminho-de-Ferro: Gentes e Memórias. [S.l.]: CTT - Correios de Portugal. 275 páginas. ISBN978-972-8968-88-5
REIS, Francisco; GOMES, Rosa; GOMES, Gilberto; et al. (2006). Os Caminhos de Ferro Portugueses 1856-2006. Lisboa: CP-Comboios de Portugal e Público-Comunicação Social S. A. 238 páginas. ISBN989-619-078-X !CS1 manut: Nomes múltiplos: lista de autores (link)
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