Nos primeiros anos do século XX, várias locomotivas desta série faziam serviços no Ramal de Lagos, estando então adscritas ao depósito de Tunes, em conjunto com o depósito de Faro, estando então ainda integradas na série 14 a 31.[1] Durante uma greve dos funcionários dos caminhos de ferro em 1927, foram sabotadas as locomotivas 22 e 27 em Faro, 16 e 23 em Portimão, 21 e 25 em Santa Clara-Sabóia, e a 20 em Vila Real de Santo António.[1] O serviço prestado pelos caminhos de ferro no Sul de Portugal foi criticado na edição de Agosto de 1927 do jornal Correio do Sul, onde se afirmava que a região tinha sido desfavorecido em termos de material circulante, uma vez que as principais locomotivas tinham sido removidas para outras linhas após as greves, ou nunca chegaram a servir naquela zona.[1] As locomotivas que sobraram, incluindo as da Série 14 a 31, não tinham capacidade suficiente para assegurar os comboios, levando a grandes atrasos e supressões nos horários.[1]
Em 11 de Maio desse ano, os Caminhos de Ferro do Estado foram integrados na Companhia dos Caminhos de Ferro Portugueses[2], tendo as locomotivas desta série passado a ostentar a numeração de 1114 a 1131, e posteriormente de 41 a 55.[1]
↑ abcdefDUARTE, Vasco (2005). «O Ramal Ferroviário do Barlavento Algarvio». Foguete. Ano 4 (13). Entroncamento: Associação de Amigos do Museu Nacional Ferroviário. p. 47-54. ISSN124550Verifique |issn= (ajuda)
REIS, Francisco; GOMES, Rosa; GOMES, Gilberto; et al. (2006). Os Caminhos de Ferro Portugueses 1856-2006. Lisboa: CP-Comboios de Portugal e Público-Comunicação Social S. A. 238 páginas. ISBN989-619-078-X !CS1 manut: Uso explícito de et al. (link) !CS1 manut: Nomes múltiplos: lista de autores (link)
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