Em 2001, previa-se a desactivação das locomotivas desta série, iniciando-se com as que apresentavam avarias cujo custo de reparação fosse demasiado elevado; nesta época, encontravam-se todas ao serviço, salvo a 1801, que foi preservada com o esquema de cores original no Museu Nacional Ferroviário,[3] e a 1807.[2] Posteriormente, todas as unidades restantes ainda em circulação foram abatidas ao serviço.[4]
Descrição
Tinham uma velocidade máxima de 140 km/h, tendo sido as únicas locomotivas portuguesas a diesel capazes de atingir esta velocidade.[1]
Correspondiam ao tipo LD 937 B da English Electric, sendo uma versão simplificada da Classe 50 dos Caminhos de Ferro Britânicos; a simplificação deu-se nos auxiliares de comando e controlo dos equipamentos, o que, de certa forma, acabou por melhorar estas locomotivas em relação às suas congéneres britânicas.[1]
Foram as locomotivas mais potentes na frota até 1979, quando a Série 1960 entrou ao serviço.[2]
↑ abcdeCONCEIÇÃO, Marcos A. (2001). «Caminhos de Ferro Portugueses: Cambios en la Tracción». Maquetren (em espanhol). Ano 10 (100). Madrid: Revistas Profesionales. p. 74-76
↑ abcERUSTE, Manuel Galán (1998). «Exposición ferroviaria: 50 Años de la Traccion Diesel en Portugal». Maquetren (em espanhol). Ano 6 (71). Madrid: Revistas Profesionales. p. 22
MARTINS, João Paulo, BRION, Madalena, SOUSA, Miguel de, LEVY, Maurício, AMORIM, Óscar (1996). O Caminho de Ferro Revisitado. O Caminho de Ferro em Portugal de 1856 a 1996. [S.l.]: Caminhos de Ferro Portugueses. 446 páginas !CS1 manut: Nomes múltiplos: lista de autores (link)
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