Rudolph William Louis Giuliani (nascido em 28 de maio de 1944) é um advogado e político estadunidense que serviu como Prefeito de Nova Iorque de 1994 a 2001. Ele também cumpriu a função de Procurador Geral Associado dos Estados Unidos de 1981 a 1983 e Advogado do Distrito Sul de Nova Iorque de 1983 a 1989.[1][2][3] Em agosto de 2023, ele foi preso no estado de Geórgia por ajudar Donald Trump em sua tentativa de anular os resultados das eleições presidenciais de 2020 naquele estado.[4]
Giuliani ganhou notoriedade nacional ao processar, em corte federal, em meados da década de 1980, membros proeminentes da máfia de Nova Iorque.[5][6] Após uma tentativa fracassada de concorrer a prefeitura de Nova Iorque em 1989, ele tentou novamente em 1993, pelo Partido Republicano, e conseguiu se eleger, sendo reeleito em 1997, numa plataforma de "tolerância zero" contra o crime.[1][7] Ele liderou o polêmico programa "limpeza cívica" como prefeito, de 1994 a 2001.[1] Giuliani apontou William Bratton como comissário de polícia, que incentivou ações policiais duras para combater criminosos e suspeitos.[7] Reformando a administração do departamento de polícia e práticas de policiamento, eles aplicaram a chamada "teoria das janelas quebradas",[7] que cita desordem social, como abandono e vandalismo, como potencial para atrair viciados em vadiagem, mendigos e prostitutas, seguido por criminosos graves e violentos.[8] Em particular, Giuliani focou em remover mendigos e pedintes e clubes de sexo da Times Square, promovendo "valores da família" e mudando o foco da região central da cidade para negócios, teatros e artes.[9] Como resultado da política de endurecimento contra o crime, os índices de criminalidade caíram na cidade de Nova Iorque (embora isso fosse uma tendência nacional, a queda foi ligeiramente mais acentuada na cidade do que no resto do país), com Giuliani recebendo boa parte dos créditos por isso, embora mais tarde a queda na criminalidade foi atribuída a outros fatores, não só as políticas por ele implementadas.[1] No ano 2000, concorreu inicialmente contra Hillary Clinton por uma vaga no Senado, mas ele desistiu da corrida quando foi diagnosticado com câncer de próstata.[10][11]
No começo do ano de 2001, a popularidade de Giuliani estava em baixa, devido a escândalos pessoais e a questão de tolerância zero contra o crime que, embora popular inicialmente, começou a atrair críticas já que a polícia aplicava essas políticas mais duras de forma discricionária, agindo de forma complacente em bairros ricos e de maioria branca, mas pegando pesado em regiões de maioria afro-americana ou de latinos.[12] A percepção popular a seu respeito mudou consideravelmente após os Atentados terroristas de 11 de setembro. Durante a crise que se seguiu aos atentados, ele permaneceu como uma figura de liderança sóbria no meio da situação e trabalhou para reconstruir a cidade e manter os cidadãos unidos. Como resultado, seus índices de aprovação subiram para quase 90% e ele ganhou projeção nacional, sendo chamado de "America's mayor" ("o Prefeito da América").[7][13] Giuliani chegou a ser nomeado "Pessoa do Ano" pela revista Time, em 2001,[14][15] e recebeu um título honorário de cavaleiro, em 2002, pela rainha Elizabeth II do Reino Unido.[16]
Em 2002, após deixar a prefeitura de Nova Iorque, Giuliani fundou uma empresa de consultoria de segurança, a Giuliani Partners,[1] e adquiriu, embora mais tarde tenha vendido, um banco de investimento, a Giuliani Capital Advisors. Ele também escreveu dois livros e deu várias palestras pelo mundo. Em 2005, ele se juntou a uma firma de advocacia, que foi renomeada Bracewell & Giuliani.[1] Buscando a nomeação para as eleições primárias presidenciais do Partido Republicano em 2008, Giuliani foi considerado, inicialmente, como um dos favoritos,[17] mas sua campanha errática e mal gerenciada acabou não sendo levada adiante. A postura de Giuliani durante a corrida pela nomeação republicana foi criticada e sua performance, especialmente em debates, foi considerada muito fraca, com ele usando de forma demasiada o 11 de setembro para fins políticos afastando muitos aliados e eleitores.[12] No final, Giuliani acabou tendo uma performance muito ruim nas primárias e retirou sua candidatura, apoiando o eventual candidato republicano John McCain.[7] Com sua popularidade em declínio, especialmente em Nova Iorque, Giuliani começou a se afastar do universo político e não participou das eleições estaduais em 2010 ou da presidencial em 2012, focando em sua carreira de negócios.[1][18][19] Porém, lentamente, especialmente após 2016, Giuliani voltou a se tornar uma figura pública mais ativa, dando grandes palestras e fazendo comentários políticos (especialmente na Fox News), em apoio a causas Republicanas e conservadoras.[1]
Em abril de 2018, Rudy Giuliani se juntou a equipe de advogados do então presidente dos Estados Unidos Donald Trump e se tornou um dos seus mais fervorosos e leais defensores. Foram suas atividades como advogado de Trump que o tornou novamente destaque na mídia nacional, incluindo alegações de que ele se envolveu com corrupção e especulação financeira.[6][13][15][20] Em 2019, Giuliani sofreu uma investigação federal por violar leis da área de lobbying,[21] além de possivelmente outras acusações,[22] como uma figura central do Escândalo Trump-Ucrânia,[20] que resultou numa tentativa de impeachment do presidente Trump.[23] Após a eleição presidencial de 2020, ele representou Trump em vários processos legais que o presidente levantou para tentar reverter sua derrota na eleição, fazendo alegações falsas e baseando seus casos em teorias da conspiração e informações incorretas, incluindo acusações infundadas de fraude, problemas em máquinas eletrônicas de votação e um complô comunista.[24][25]
Em 2021, suas licenças para exercer a advocacia foram suspensas no Estado de Nova Iorque[26] e em Washington, D.C.[27] por suas tentativas de subverter as eleições presidenciais de 2020 nos EUA.
Em agosto de 2023, ele foi preso no Estado de Geórgia por ajudar Trump em sua tentativa de anular os resultados das eleições presidenciais de 2020 naquele estado.[4]
Em dezembro de 2023 Giuliani declaraou falência, dias depois de ter sido condenado a pagar 140 milhões de dólares a duas pessoas que trabalharam nas urnas da Geórgia, durante as Presidenciais de 2020, que acusou falsamente de terem participado numa fraude eleitoral contra Donald Trump.[28]
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1927: Charles Lindbergh 1928: Walter Chrysler 1929: Owen Young 1930: Mahatma Gandhi 1931: Pierre Laval 1932: Franklin D. Roosevelt 1933: Hugh Samuel Johnson 1934: Franklin D. Roosevelt 1935: Haile Selassie 1936: Wallis Simpson 1937: Chiang Kai-shek / Soong May-ling 1938: Adolf Hitler 1939: Josef Stalin 1940: Winston Churchill 1941: Franklin D. Roosevelt 1942: Josef Stalin 1943: George Marshall 1944: Dwight D. Eisenhower 1945: Harry S. Truman 1946: James F. Byrnes 1947: George Marshall 1948: Harry S. Truman 1949: Winston Churchill 1950: Forças Armadas dos Estados Unidos
1951: Mohammed Mossadegh 1952: Isabel II do Reino Unido 1953: Konrad Adenauer 1954: John Foster Dulles 1955: Harlow Curtice 1956: Guerreiros Húngaros pela Liberdade 1957: Nikita Khrushchov 1958: Charles de Gaulle 1959: Dwight D. Eisenhower 1960: Cientistas Americanos: George Beadle / Charles Draper / John Enders / Donald A. Glaser / Joshua Lederberg / Willard Libby / Linus Pauling / Edward Purcell / Isidor Rabi / Emilio Segrè / William Bradford Shockley / Edward Teller / Charles Townes / James Van Allen / Robert Woodward 1961: John F. Kennedy 1962: Papa João XXIII 1963: Martin Luther King Jr. 1964: Lyndon B. Johnson 1965: William Westmoreland 1966: A Geração Abaixo dos Vinte e Cinco 1967: Lyndon B. Johnson 1968: Os Astronautas da Apollo 8: William Anders / Frank Borman / Jim Lovell 1969: A Classe Média Americana 1970: Willy Brandt 1971: Richard Nixon 1972: Henry Kissinger / Richard Nixon 1973: John Sirica 1974: Faisal da Arábia Saudita 1975: Mulheres Americanas: Susan Brownmiller / Kathleen Byerly / Alison Cheek / Jill Conway / Betty Ford / Ella Grasso / Carla Hills / Barbara Jordan / Billie Jean King / Carol Sutton / Susie Sharp / Addie Wyatt
1976: Jimmy Carter 1977: Anwar Al Sadat 1978: Deng Xiaoping 1979: Aiatolá Khomeini 1980: Ronald Reagan 1981: Lech Wałęsa 1982: O Computador 1983: Ronald Reagan / Iúri Andropov 1984: Peter Ueberroth 1985: Deng Xiaoping 1986: Corazón Aquino 1987: Mikhail Gorbatchov 1989: Mikhail Gorbatchov 1990: George H. W. Bush 1991: Ted Turner 1992: Bill Clinton 1993: Os Pacificadores: Yasser Arafat / Frederik Willem de Klerk / Nelson Mandela / Yitzhak Rabin 1994: Papa João Paulo II 1995: Newt Gingrich 1996: David Ho 1997: Andrew Grove 1998: Bill Clinton / Ken Starr 1999: Jeff Bezos 2000: George W. Bush
2001: Rudy Giuliani 2002: As Delatoras: Cynthia Cooper / Coleen Rowley / Sherron Watkins 2003: O Soldado Americano 2004: George W. Bush 2005: Os Bons Samaritanos: Bono / Bill Gates / Melinda Gates 2006: Você 2007: Vladimir Putin 2008: Barack Obama 2009: Ben Bernanke 2010: Mark Zuckerberg 2011: O Manifestante 2012: Barack Obama 2013: Papa Francisco 2014: Combatentes do vírus ebola: Jerry Brown / Kent Brantly / Ella Watson-Stryker / Foday Gollah / Salome Karmah 2015: Angela Merkel 2016: Donald Trump 2017: Aqueles que Quebraram o Silêncio 2018: Os Guardiões e a Guerra da Verdade: Jamal Khashoggi / Maria Ressa / Wa Lone e Kyaw Soe Oo / Funcionários do The Capital 2019: Greta Thunberg 2020: Joe Biden / Kamala Harris 2021: Elon Musk 2022: Volodymyr Zelensky / Espírito da Ucrânia 2023: Taylor Swift
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