Filho de Carlos Roberto Massa e Solange Martinez Massa, Carlos Roberto Massa Júnior nasceu em 19 de abril de 1981 em Jandaia do Sul, interior do Paraná, mas mudou-se para a cidade de Curitiba ainda com três anos de idade.
Ratinho Júnior cursou toda a educação básica no estado do Paraná, no colégio Tuiuti (1988-1992), em Curitiba, no Colégio Unidade São José dos Pinhais (1993-1995) e no Colégio Ideal (1996-1998), ambos em São José dos Pinhais.[3] . Completou a educação básica, com a finalização do ensino médio no CEEBJA Paulo Freire.
Em 2004, graduou-se em Marketing e Propaganda na Faculdade Internacional de Curitiba (FACINTER) e, ainda antes de concluir a graduação, trabalhou em diversas emissoras de rádio e TV do Paraná apresentando, inclusive, o programa Microfone Aberto na Rádio Massa FM, pertencente ao conglomerado empresarial de seu pai.[4]
Desde 2003, Carlos Roberto Massa Júnior é casado com a empresária Luciana Saito Azevedo[2][6] e tem três filhos: Alana Saito Massa, Yasmim Saito Massa e Carlos Roberto Massa Neto.[5][7][8]
Trajetória política
Ratinho Júnior iniciou sua trajetória política aos 21 anos de idade, quando candidatou-se ao cargo de deputado estadual pelo Partido Socialista Brasileiro (PSB) em outubro de 2002. Durante sua campanha teve o apoio das empresas de seu pai e conseguiu ser eleito o deputado estadual mais votado do partido no estado do Paraná, contabilizando mais de 189 mil votos.[2][9] Na Assembleia Legislativa do Paraná, foi vice-presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e relator da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Companhia Paranaense de Energia (COPEL).[2] Ainda em 2001, foi eleito segundo-vice-presidente do diretório estadual do PSB exercendo o cargo até julho de 2003, quando deixou o partido e filiou-se ao Partido Popular Socialista (PPS) do qual também se tornou vice-líder em 2004, mesmo ano em que concluiu sua graduação.[2]
Após as eleições municipais de 2012, período que ficou licenciado, retornou à Câmara Federal, ficou no cargo até janeiro de 2013, quando licenciou-se novamente para assumir a Secretaria de Estado do Desenvolvimento Urbano do Paraná (SEDU) na gestão Beto Richa. Já em abril de 2014, tirou licença do cargo de secretário para reassumir sua posição como deputado federal.[3] Ainda no mesmo ano, Ratinho Júnior afastou-se novamente da câmara para concorrer a uma vaga na Assembleia Legislativa do Paraná.
Na Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal, em 2014, o então deputado Ratinho Júnior tornou-se réu por falsidade ideológica. Ratinho Júnior foi acusado de ter cometido fraude na prestação de contas ao omitir doações no valor de R$ 80 mil para a sua campanha em 2002, quando concorreu ao cargo de deputado estadual. Em sua defesa, afirmou que todas as suas contas foram aprovadas na Justiça Eleitoral e que, mesmo que houvesse cometido o crime, não poderia mais ser punido por ter prescrito. [10][11]
Ratinho Júnior teve seu nome envolvido em delação premiada na qual o então secretário de Desenvolvimento Urbano do Paraná foi acusado de viabilizar recursos de aproximadamente R$ 4 milhões para a implantação de 120 câmeras de segurança em Foz do Iguaçu. A empresa venceria uma licitação para dar retorno financeiro de 10% sobre o valor do projeto, o equivalente a R$ 400 mil, para Ratinho Júnior, após o cancelamento fraudulento de um primeiro pregão. Ratinho Júnior negou que tenha participado da licitação mencionada e afirmou que ela não foi consolidada e o dinheiro não foi liberado. Afirmou ainda que a acusação é falsa e que não conhece o dono da empresa envolvida. [12]
Durante sua permanência na câmara dos deputados, apesar de ter apresentado um grande número de Projetos de Lei e sendo eleito por dois anos como o deputado paranaense que mais apresentou projetos, poucos foram aprovados. Seu primeiro projeto como deputado foi o PL 1958/2007, que propunha que motoristas de ônibus escolares estivessem isentos de pagar o IPI.[13] Desde 2007, apresentou 45 PLs na câmara, entre eles o PL 6569/2009, que propunha que os estádios de futebol deveriam vender ingressos apenas à equipe mandante da partida.[14]
Nas eleições de 2014, Ratinho Júnior foi novamente eleito deputado estadual pelo estado do Paraná com a candidatura mais votada em todo o Brasil, contabilizando mais de 300 mil votos.[9] Durante o segundo mandado na Assembleia Legislativa paranaense e no início do segundo mandato de Beto Richa(PSDB), licenciou-se do cargo para retornar à posição de Secretário do Desenvolvimento Urbano do Paraná (SEDU), permanecendo até 11 de setembro de 2017, quando pediu exoneração para retornar às funções de deputado estadual.[9]
Em outubro de 2021, Ratinho Júnior foi pego em escuta telefônica da Polícia Federal oferecendo ajuda a um aliado investigado por corrupção. Celso Pozzobom (PSC) havia sido afastado do cargo de prefeito de Umuarama por estar sendo investigado pelo desvio de 19 milhões de reais da Fundação Municipal de Saúde, apurados na Operação Metástase. Os recursos teriam sido utilizados para a construção de uma casa de veraneio no interior do estado.[15][16]
Em 2012, licenciou-se do mandato de deputado federal para concorrer à prefeitura de Curitiba ainda pelo PSC, com a coligação Curitiba Criativa (PSC, PCdoB, PR e PTdoB) mas, mesmo vencendo o primeiro turno, foi derrotado por Gustavo Fruet (PDT) no segundo turno.[17][5]
↑Jornalista, Francielly Azevedo; Educativa, formada pela Universidade Tuiuti do Paraná Tem passagens pela TV; Assembleia, T. V.; Transamérica, T. V.; CATVE; CBN, Rádio Iguassu e Folha de Londrina Atualmente trabalha no Paraná Portal e na Rádio (1 de janeiro de 2019). «Confira o perfil dos secretários de Ratinho Junior». Paraná Portal. Consultado em 24 de agosto de 2020