Marcos José Rocha dos Santos (Rio de Janeiro, 3 de agosto de 1968)[3], também conhecido como Coronel Marcos Rocha, é um administrador, policial militar e político brasileiro, filiado ao União Brasil (UNIÃO).[4] É o 11.º governador de Rondônia desde 1 de janeiro de 2019.[5][6]
Filho de Antônio dos Santos e Lucília da Rocha Santos, ambos já falecidos, é natural da cidade do Rio de Janeiro mas mudou-se para Rondônia aos 21 anos de idade.[3]
Aos 18 anos, Marcos Rocha ingressou no Exército Brasileiro como recruta e, por cursar Análise de sistemas e Processamento de dados no Centro de Estudos de Pessoal do exército, prestou concurso para o Centro de Preparação de Oficiais da Reserva (CPOR/RJ), ingressando no curso, fez opção pela Arma Azul Turquesa, Arma de Engenharia. No Exército, serviu na Academia Militar das Agulhas Negras (Aman) e no 1º Batalhão de Engenharia de Combate, sediado no histórico bairro de Santa Cruz, sede da Fazenda Imperial, atual Batalhão-Escola de Engenharia, no Rio de Janeiro.
Em 1989 e com 21 anos de idade, prestou concurso para oficial da Polícia Militar de Rondônia (PMRO),[7] onde participou de vários cursos operacionais e administrativos. Já na capital rondoniense, graduou-se em administração pela Faculdade São Lucas (FSL) em 2004, trabalhou como professor titular na mesma instituição entre os anos de 2005 e 2008, e especializou-se em Metodologia do Ensino Superior no ano de 2006.[8]
Além disso, também atuou como diretor do Colégio Tiradentes da Polícia Militar de Rondônia,[9] como Secretário Municipal de Educação de Porto Velho e, em dezembro de 2014, ocupou o cargo titular na Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos em Rondônia.[10]
Marcos Rocha é casado com Luana Rocha e tem quatro filhos: Gabriel, Rafael, Rodrigo e Júlia.[11]
Policial Militar da Reserva, estreou na política ao candidatar-se ao governo do estado de Rondônia pelo Partido Social Liberal (PSL) em 2018, tendo como vice o empresário Zé Jodan que foi candidato à prefeitura de Rolim de Moura em 2016 e chegou a ser o pré-candidato ao governo de estado. Nas pesquisas, Marcos Rocha aparecia atrás de Expedito Júnior do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB), do senador Acir Gurgacz do Partido Democrático Trabalhista (PDT) e de Maurão de Carvalho do Movimento Democrático Brasileiro (MDB), estando apenas com 8% das intenções de voto na última pesquisa anterior à eleição.
No dia 7 de outubro de 2018, primeiro turno das eleições gerais no Brasil, Marcos Rocha alcançou a soma de 183.691 votos (23,99% dos votos válidos), contra 241.885 votos (31,59% dos votos válidos) de Expedito Júnior e 173.690 votos (22,69% dos votos válidos) de Maurão de Carvalho, indo para o segundo turno pelo governo de Rondônia. Já no segundo turno, Marcos Rocha venceu o candidato do PSDB ao angariar 530.188 votos, o equivalente a 66,34% dos votos válidos, e elegeu-se governador do estado de Rondônia.[12]
Em 2022, se lançou candidato a reeleição pelo União Brasil.[13] No primeiro turno da eleição, teve como principais adversários o candidato do PL, senador Marcos Rogério, e o candidato do Podemos, o deputado federal Léo Moraes e o ex-governador Daniel Pereira, do Solidariedade. No primeiro turno, obteve 330.656 votos (38,88%), avançando ao segundo turno contra Marcos Rogério, que teve 315.035 votos (37,05%).[14] Durante o segundo turno, recebeu o apoio de diversas lideranças do estado, como o deputado federal Léo Moraes[15][16] e a deputada federal Jaqueline Cassol.[17][18] No dia 30 de Outubro de 2022 foi reeleito para um segundo mandato com 458.370 Votos (52,47%), contra 415.278 votos (47,53%) de Marcos Rogério (PL)[19]. A história de sua reeleição, narrada pelo próprio candidato, pode ser encontrada no Youtube, no canal do responsável pela estratégia de comunicação de sua campanha campanha eleitoral, Marcelo Vitorino.[20]
Em 01 de abril de 2019, o advogado Caetano Vendiamiatti Netto, do município de Vilhena, protocolou na Assembleia Legislativa de Rondônia (ALE/RO) um pedido de impeachment contra o governador Marcos Rocha, do Partido Social Liberal (PSL). Na denúncia, o advogado afirmava que o governador violou artigo da Constituição Estadual ao promover 16 nomeações de presidentes e dirigentes de autarquias e fundações do Estado sem que os nomes tivessem sido aprovados pelo poder legislativo, como prevê a constituição do estado. Além de denunciar o governador por crime de responsabilidade, Caetano Neto solicitava o impedimento das nomeações, tornando-se nulos todos os atos, e que o chefe do Executivo fosse afastado imediatamente do cargo.[21]
O pedido de impeachment de Marcos Rocha foi lido na sessão do dia 24 de abril de 2019 da Assembleia Legislativa de Rondônia e seguiu para análise da Comissão de Constituição e Justiça e de Redação (CCJR) da casa.[22] Em 13 de agosto de 2019, porém, os membros da CCJ decidiram por unanimidade pela rejeição e arquivamento do pedido de impeachment, sob a alegação de que Marcos Rocha não teria agido de má fé, já que o governador teria exonerado os nomeados e, posteriormente, os nomes teriam sido aprovados em dois dias pelos deputados.[23]
AC: Gladson Cameli (PP) AL: Paulo Dantas (MDB) AP: Clécio Luís (Solidariedade) AM: Wilson Lima (UNIÃO) BA: Jerônimo Rodrigues (PT) CE: Elmano de Freitas (PT) DF: Ibaneis Rocha (MDB)
ES: Renato Casagrande (PSB) GO: Ronaldo Caiado (UNIÃO) MA: Carlos Brandão (PSB)MT: Mauro Mendes (UNIÃO) MS: Eduardo Riedel (PSDB) MG: Romeu Zema (NOVO) PA: Helder Barbalho (MDB)
PB: João Azevêdo (PSB) PR: Ratinho Júnior (PSD) PE: Raquel Lyra (PSDB) PI: Rafael Fonteles (PT) RJ: Cláudio Castro (PL) RN: Fátima Bezerra (PT) RS: Eduardo Leite (PSDB)
RO: Marcos Rocha (UNIÃO) RR: Antonio Denarium (PP) SP: Tarcísio de Freitas (Republicanos) SC: Jorginho Mello (PL) SE: Fábio Mitidieri (PSD) TO: Wanderlei Barbosa (Republicanos)
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