Nolan Siegel nasceu em Palo Alto, Califórnia, e é filho de Annette Cholon Siegel, cirurgiã plástica formada em Standford, e de Mark Siegel, executivo formado na MIT e diretor da Menlo Ventures, uma empresa de capital de risco que patrocina equipes da IndyCar, e também financia a carreira de Nolan.[2] Ele tem uma irmã mais velha chamada Sophia, que compete no time de hipismo de Standford.[3] Nas horas vagas, o piloto toca violão e anda de mountain bike.[4]
Carreira
Anos iniciais
Siegel estreou no automobilismo disputando competições de kart, em 2018, e um ano depois iniciou a carreira nos monopostos competindo na USF2000 Championship pela Newman Wachs Racing,[5] além de ter participado de 2 provas da Fórmula 4 Norte-Americana pela equipe do ex-piloto Jay Howard,[6] onde disputaria mais um campeonato.[7] Ele ainda faria a temporada 2019–20 da Fórmula 4 NACAM pela Scuderia Martiga EG, obtendo um pódio na etapa de Puebla.
Em 2021, continuou na USF2000, desta vez pela equipe DEForce Racing,[8] conquistando sua primeira vitória em monopostos na etapa do New Jersey Motorsports Park. Pelo mesmo time, disputa a etapa de Gateway Indy Pro 2000[9] e surpreende ao terminar na quinta posição. Para 2022, a equipe anuncia a permanência de Siegel para a temporada completa,[10] com o californiano somando 6 pódios (2 vitórias, 3 terceiros lugares e uma segunda posição), 2 pole positions e uma volta mais rápida. Foi o quarto colocado, com 333 pontos, cinco a menos do que o terceiro Enaam Ahmed, 57 a menos do que o vice-campeão Reece Gold e 118 a menos do que o campeão da temporada, Louis Foster.[11]
Indy Lights
Ainda em 2022, Siegel é promovido para a Indy Lights (atual Indy NXT) para disputar a rodada dupla de Laguna Seca pela equipe Dale Coyne Racing, numa associação com a HMD Motorsports.[12] Fez dois Top-10, sendo o décimo sétimo e último colocado, com 42 pontos.[13]
Indy NXT
Em 2023, em tempo integral na categoria, renomeada Indy NXT,[14] Siegel conquista 5 pódios (2 vitórias e 3 segundos lugares) e marca 2 vezes a volta mais rápida (Road America e Portland), terminando a temporada na terceira posição, com 415 pontos, atrás do vice Hunter McElrea por 59 pontos e atrás do campeão Christian Rasmussen por 124 pontos.[15] Seus resultados o colocaram como o melhor estreante do ano, com cinco pontos de vantagem sobre Louis Foster, vice entre os novatos e quarto colocado na classificação geral.
Siegel renovou com a HMD para 2024, visando brigar pelo título.[16] Fez as cinco primeiras corridas da temporada, vencendo a de abertura, em São Petersburgo,[17] e fazendo mais dois pódios, chegando a liderar o campeonato. Ele teria corrido também na sexta corrida em Road America, mas se ausentou por ter sido chamado para correr na IndyCar, com Kiko Porto o substituindo nessa rodada, e Christian Brooks fazendo as corridas restantes. Quando Siegel deixou a categoria, ele estava em terceiro lugar,[18] mas terminou sendo ultrapassado por seus adversários, ficando em décimo sétimo, com 177 pontos.[19]
Corridas de resistência
Siegel ainda disputou etapas do Michelin Pilot Challenge, IMSA Prototype Challenge, Asian Le Mans Series, GT World Challenge America, Intercontinental GT Challenge, e na IMSA SportsCar Championship, onde em 2023, se destacou fazendo pódios nas 24 Horas de Daytona,[20] e em Indianápolis pela Sean Creech Motorsport na classe LMP3 com João Barbosa, Nico Pino e Lance Willsey,[21] além de ter vencido as 6 Horas de Watkins Glen com a CrowdStrike Racing na LMP2, ao lado de Ben Hanley e George Kurtz,[22] e a Petit Le Mans, também na LMP2, mas com a JR III Motorsports ao lado de Bijoy Garg e Garett Grist.[23] Retornou à Daytona em 2024 pela Sean Creech, correndo com João Barbosa, Jonny Edgar e Lance Willsey, mas não completou a prova.[24]
Fez sua estreia na 92ª edição das 24 Horas de Le Mans, onde pilotou um Oreca 07-Gibson da United Autorsports,[25] em parceria com o compatriota Bijoy Garg e o britânico Oliver Jarvis. Largando em quinto lugar na classe LMP2 e em 28º no geral, o trio venceu na sua categoria e chegou na 15ª posição entre todos os pilotos inscritos que terminaram a prova.[26]
IndyCar Series
Dale Coyne
Em março de 2024, a Dale Coyne Racing anunciou que Siegel seria um dos pilotos do time na IndyCar Series,[27] participando das provas que não coincidiam com a temporada da Indy NXT.[28]
Depois de não conquistar uma vaga no grid da prova extracampeonato do Thermal Club, estreou no GP de Long Beach, terminando em vigésimo lugar. Nas 500 Milhas de Indianápolis, foi o primeiro piloto a marcar tempo no Bump Day e, por alguns minutos, deixou Marcus Ericsson e Graham Rahal de fora da corrida, porém em sua última tentativa, perdeu o controle de seu Dallara-Honda #18 e bateu na curva 2, não obtendo a classificação.[29][30]
Juncos Hollinger
Em 7 de junho, a Juncos Hollinger Racing anunciou que Siegel assumiria a vaga de Agustín Canapino depois que o piloto argentino decidiu se afastar após o primeiro treino livre da etapa de Road America, depois da polêmica em que ele se envolveu com Théo Pourchaire durante e após o GP de Detroit.[31][32] Siegel correu no carro número 78, foi companheiro do ex-F1 Romain Grosjean e terminou a prova de Road America na 23ª colocação.[33]
Arrow McLaren
Onze dias depois de ter sido anunciado na JHR, a Arrow McLaren surpreendeu ao anunciar a contratação de Siegel para a vaga de Théo Pourchaire, que havia sido efetivado até o final do campeonato. Com isso, Siegel passou a ocupar o carro de número 6, que era de David Malukas e também já tinha passado por Callum Ilott, e o californiano foi o mais novo companheiro de Pato O'Ward e Alexander Rossi.[34][35] Siegel completou oito das dez provas que fez pela McLaren e conseguiu um Top-10 em Gateway, corrida em que ele chegou a liderar por oito voltas, mas por conta de uma punição por excesso de velocidade no pit-lane, ele terminou em sétimo, o que deixou o piloto insatisfeito, já que ele se viu com chances de alcançar um pódio ou até mais.[36][33] O californiano encerrou 2024 com 154 pontos e o 23º lugar, sendo também o quarto melhor estreante.[37]