Marcelo de Oliveira Santos Uzai (Pedro Leopoldo, 4 de março de 1955) é um ex-treinador e ex-futebolista brasileiro que atuava como meio-campista.
Quando jogador, teve grande destaque no Atlético Mineiro nas décadas de 1970 e 1980.[1]
Carreira como jogador
Oliveira se juntou ao Atlético Mineiro em 1969, e foi para o time profissional três anos depois, sob o técnico Telê Santana. Chegou a disputar pela Seleção Brasileira, em 1975, os Jogos Pan-Americanos e a Copa América, além das eliminatórias para a Copa do Mundo de 1978. Em 1977, era titular do time vice-campeão brasileiro invicto, tornando-se um dos maiores ídolos do Galo (com 104 gols assinalados).[1]
Em 1979 transferiu-se para Botafogo, sendo trocado pelo zagueiro Osmar Guarnelli. Passados os três primeiros meses no futebol carioca, Marcelo comprou seu passe e o alugou em seguida para o Nacional, de Montevidéu.
Voltou ao Atlético em 1983 (contribuindo na conquista do Hexacampeonato Mineiro) e explica: "Como estava prestes a me casar, preferi voltar para o Galo." Marcelo teve passagens ainda pela Desportiva Ferroviária e pelo América Mineiro, onde encerrou sua carreira em 1985.
Pela Seleção Brasileira principal, realizou sete partidas e marcou dois gols entre 1975 e 1977. Pelo time Sub-18, conquistou os Jogos Pan-Americanos de 1975 e o Torneio de Cannes de 1974.
Carreira como treinador
Início
Após um período como comentarista esportivo na Rede Minas, começou sua carreira como técnico nas categorias de base do Atlético Mineiro e por lá ficou durante muito tempo. Como interino, comandou a equipe profissional por seis vezes, sendo a última entre os meses de agosto e dezembro de 2008. Em 25 jogos no comando, garantiu uma das vagas para a Copa Sul-Americana de 2009. Na sequência, saiu para a entrada de Emerson Leão.
Ipatinga
Em fevereiro de 2009, Marcelo Oliveira foi contratado pelo Ipatinga. Foi demitido no dia 16 de julho, após a derrota de 2–0 para o Paraná.[2]
Paraná
O treinador foi anunciado pelo Paraná Clube no dia 8 de dezembro de 2009, assumindo a equipe para a temporada 2010. Deixou o clube paranaense em outubro, após maus resultados na Série B.
Coritiba
No dia 18 de novembro foi anunciado como o novo técnico do Coritiba para a temporada 2011, substituindo Ney Franco.[3]
2011
Pelo Coxa, levou o time ao título do Campeonato Paranaense de forma invicta, com 20 vitórias e dois empates. Entre os dias 3 de fevereiro e 5 de maio, conseguiu o recorde mundial de 24 vitórias seguidas, reconhecido pelo Guinness.[4] Chegou à final da Copa do Brasil, perdida na regra de gols fora de casa. No Brasileirão, terminou na 8ª colocação, classificando o clube à Sul-Americana de 2012. Em 16 de novembro, renovou seu contrato com o Coritiba até o fim de 2012.[5]
2012
Começou o ano conquistando o Campeonato Paranaense, vencendo o rival Atlético Paranaense na final. No dia de março, na partida em que o Coxa venceu o Toledo por 1–0, Oliveira chegou à marca de 84 jogos dirigindo o time, ingressando assim na lista dos 10 técnicos que por mais vezes comandaram a equipe.[6] Ainda em março, Marcelo foi considerado pelo Institute of Football Coaching Statistics o melhor técnico do Brasil e o 14º do mundo nos 12 meses precedentes.[7] Em 6 de maio, Marcelo completou 100 jogos comandando o Coritiba no empate por 2–2 no primeiro Atletiba da decisão do estadual, disputado fora de casa.[8] Chegou na final da Copa do Brasil, que foi disputada contra o Palmeiras, após o Coxa ter eliminado o Nacional-AM na 1ª fase, o ASA na fase subsequente, o Paysandu nas oitavas de final, o Vitória nas quartas de final e o São Paulo na semifinal. O Coritiba foi o único representante paranaense na Série A.
No dia 5 de setembro, após uma série de maus resultados e uma derrota por 3–0 para a Portuguesa, Marcelo Oliveira foi demitido.[9] Comandou a equipe em 131 partidas, obtendo 74 vitórias, 25 empates e 32 derrotas, atingindo um aproveitamento de 62,8%.
Vasco da Gama
Marcelo Oliveira chegou ao Vasco no dia 12 de setembro de 2012,[10] em meio a um ambiente conturbado com atrasos salariais e crise política. Esteve à frente do comando da equipe cruzmaltina por apenas dez jogos. Foi demitido em menos de dois meses, após uma sequência de seis derrotas consecutivas.[11]
Cruzeiro
2013
Sua estreia foi no dia 3 de fevereiro, no jogo de abertura do Campeonato Mineiro. O time celeste venceu o Atlético Mineiro por 2–1, em jogo que marcou a reabertura do Mineirão.[12]
No dia 13 de novembro, contabilizando 59 jogos pelo Cruzeiro (45 vitórias, seis empates e oito derrotas), Marcelo Oliveira conduziu a Raposa ao título da Série A do Campeonato Brasileiro, transformando o clube mineiro no campeão mais precoce na era dos pontos corridos.[13] Seis dias depois, Oliveira renovou seu contrato por mais um ano com o clube.[14] Ao fim da temporada, foi eleito pela CBF o melhor treinador do campeonato.[15]
2014
Neste ano comandou o clube na conquista do Campeonato Mineiro de forma invicta.[16] No dia 27 de junho, durante amistoso contra o América do México, Oliveira celebrou 100 jogos no comando da equipe celeste, como o treinador de melhor desempenho na história do clube. Em 100 jogos, foram 69 vitórias, 16 empates e 15 derrotas, um aproveitamento de 74,44%.[15]
No dia 23 de novembro, conquistou antecipadamente o segundo título do Campeonato Brasileiro no comando do Cruzeiro, com a vitória sobre o Goiás por 2 a 1.[17] No dia 1 de dezembro, foi eleito o melhor técnico do campeonato, integrando a Seleção do Campeonato no Prêmio Craque do Brasileirão.[18]
2015
No dia 23 de março, após a partida contra o América-MG pelo Campeonato Mineiro, vencida por 2–0, Marcelo Oliveira alcançou a centésima vitória em 152 jogos comandando a equipe do Cruzeiro. Com um aproveitamento de 72,1%, ele se tornou o técnico com o melhor rendimento na história do clube.[19]
No dia 2 de junho, Marcelo foi demitido após má atuação consecutiva do clube até a quarta rodada do Campeonato Brasileiro e a eliminação na Copa Libertadores.[20] Pesou na decisão a derrota em casa para o River Plate por 3–0, no dia 27 de maio.[21]
Palmeiras
Foi contratado pelo Palmeiras no dia 10 de junho, chegando para substituir Oswaldo de Oliveira. Conquistou a Copa do Brasil ao ganhar do Santos nos pênaltis por 4–3, com Fernando Prass fazendo o gol do titulo.
No dia 10 de março de 2016, após a derrota em casa para o Nacional por 2–1, pela Copa Libertadores, foi demitido.[22] O treinador dirigiu o Palmeiras em 53 partidas; no total, foram 24 vitórias, 11 empates e 18 derrotas (aproveitamento de 55%).[22]
Retorno ao Atlético Mineiro
No dia 20 de maio de 2016, foi anunciado como novo treinador do Atlético Mineiro para substituir Diego Aguirre.[23] Foi demitido no dia 24 de novembro, após a derrota por 3–1 no primeiro jogo da final da Copa do Brasil.[24]
Retorno ao Coritiba
Após cinco anos, teve seu retorno ao Coxa oficializado no dia 20 de julho de 2017, chegando para substituir Pachequinho.[25] Em 22 jogos acumulou seis vitórias, seis empates e dez derrotas, sendo dispensado com apenas 36,3% de aproveitamento.[26]
Fluminense
No dia 22 de junho de 2018, foi anunciado como novo treinador do Fluminense para substituir Abel Braga, que havia pedido demissão do cargo.[27] Foi demitido no dia 29 de novembro,[28] após uma sequência negativa histórica para o clube, onde chegou a oito jogos sem vitórias e sem nenhum gol marcado, sendo a pior em toda a história do Fluminense.[29] Com isso, o clube caiu drasticamente de rendimento no Campeonato Brasileiro e acabou eliminado, em casa, da semifinal da Copa Sul-Americana, que fora o ponto final de sua trajetória no clube.
Ponte Preta
Após quase dois anos de inatividade, foi anunciado como novo treinador da Ponte Preta no dia 3 de outubro de 2020.[30] Estreou pela equipe no dia 9 de outubro, na derrota fora de casa por 2–1 contra o Cuiabá, em jogo válido pela Série B.[31] Conquistou sua primeira vitória na partida seguinte, um 2–0 sobre o Náutico, novamente fora de casa.[32] Foi demitido dois meses depois, no dia 11 de dezembro,[33] após a derrota por 2–1 para o Avaí no Estádio Moisés Lucarelli.[34]
Aposentadoria
Em novembro de 2024, em entrevista para o portal esportivo ge, Marcelo Oliveira confirmou que, devido à falta de propostas e o desgaste físico e mental da profissão, decidiu se aposentar como treinador.[35]
Estatísticas como treinador
Atualizadas até 28 de novembro de 2020
Clube |
Jogos |
Vitórias |
Empates |
Derrotas |
Aproveitamento
|
Ipatinga |
23 |
15 |
6 |
7 |
60.71%
|
Atlético Mineiro |
95 |
36 |
31 |
28 |
48.77%
|
Coritiba |
150 |
78 |
32 |
39 |
59.11%
|
Vasco da Gama |
10 |
2 |
2 |
6 |
26.67%
|
Cruzeiro |
169 |
106 |
32 |
31 |
69,03%
|
Palmeiras |
53 |
24 |
11 |
18 |
52.2%
|
Fluminense |
33 |
12 |
8 |
13 |
44.44%
|
Ponte Preta |
14 |
4 |
4 |
6 |
38.1%
|
Títulos
Como jogador
- Atlético Mineiro
- Desportiva
- Seleção Brasileira
Como treinador
- Palmeiras
- Cruzeiro
- Coritiba
- Ipatinga
- Campeonato Mineiro – Módulo II: 2009
Campanhas de destaque
- Coritiba
- Cruzeiro
- Atlético Mineiro
- Fluminense
Prêmios individuais
Referências
- ↑ a b «Marcelo Oliveira - Que fim levou?». Terceiro Tempo. Consultado em 22 de fevereiro de 2021
- ↑ «Técnico Marcelo Oliveira deixa o comando do Ipatinga». Estadão. 16 de julho de 2009. Consultado em 18 de novembro de 2024
- ↑ «Coritiba confirma Marcelo Oliveira como substituto de Ney Franco». UOL. 18 de novembro de 2010. Consultado em 22 de fevereiro de 2021
- ↑ «Coritiba Foot Ball Club é "o mais vitorioso do mundo"». Consultado em 2 de dezembro de 2011. Arquivado do original em 27 de novembro de 2011
- ↑ Gabriel Hamilko (16 de novembro de 2011). «Marcelo Oliveira renova com o Coritiba e comanda a equipe em 2012». ge. Consultado em 29 de março de 2022
- ↑ «Marcelo Oliveira chega a marca importante pelo Coxa». Site oficial do Coritiba. Consultado em 6 de março de 2012. Arquivado do original em 5 de março de 2012
- ↑ Gabriel Hamilko (6 de março de 2012). «Instituto aponta técnico do Coritiba como o melhor do Brasil». ge. Consultado em 29 de março de 2022
- ↑ «Após empate em jogo 100, M. Oliveira elogia Coritiba». Terra. 6 de maio de 2012. Consultado em 22 de fevereiro de 2021
- ↑ «Após derrotas, Marcelo Oliveira é demitido do Coritiba». Extra. 6 de setembro de 2012. Consultado em 18 de novembro de 2024
- ↑ «Vasco anuncia Marcelo Oliveira como novo técnico». Placar. 12 de setembro de 2012. Consultado em 18 de novembro de 2024
- ↑ «Após seis derrotas seguidas, Marcelo Oliveira deixa o comando do Vasco». ge. 5 de novembro de 2012. Consultado em 18 de novembro de 2024
- ↑ Tarcísio Badaró (3 de fevereiro de 2013). «Dagoberto decide, e Cruzeiro vence o Galo na reinauguração do Minerão». ge. Consultado em 18 de novembro de 2024
- ↑ Rodolfo Brito (13 de novembro de 2013). «Cruzeiro iguala São Paulo e se torna o campeão mais precoce do Brasileirão». Sr. Goool. Consultado em 29 de março de 2022
- ↑ «Cruzeiro renova com técnico Marcelo Oliveira por mais uma temporada». ge. 19 de novembro de 2013. Consultado em 29 de março de 2022
- ↑ a b André Peixoto (27 de junho de 2014). «Marcelo Oliveira completa 100 jogos no comando do Cruzeiro nesta 6ª feira». ge. Consultado em 18 de novembro de 2024
- ↑ «Cruzeiro domina clássico, garante empate e é campeão mineiro invicto». UOL. 13 de abril de 2014. Consultado em 22 de fevereiro de 2021
- ↑ Gésio Passos; Renata Martins (23 de novembro de 2014). «Cruzeiro vence e conquista Brasileirão 2014 com duas rodadas de antecedência». Portal EBC. Consultado em 29 de março de 2022
- ↑ «Everton Ribeiro é eleito o melhor do Brasileirão; veja a seleção de 2014». UOL. 1 de dezembro de 2014. Consultado em 22 de fevereiro de 2021
- ↑ «Superação física e inteligência marcam 100º vitória de Marcelo no Cruzeiro». UOL. 23 de março de 2015. Consultado em 29 de março de 2022
- ↑ «Após dois anos e cinco meses, Marcelo Oliveira é demitido do Cruzeiro». ge. 2 de junho de 2015. Consultado em 18 de novembro de 2024
- ↑ «Cruzeiro perde invencibilidade e classificação para River, no Mineirão». ge. 28 de maio de 2015. Consultado em 22 de fevereiro de 2021
- ↑ a b Felipe Zito; Rodrigo Faber (10 de março de 2016). «Marcelo Oliveira não resiste a derrota em casa e é demitido pelo Palmeiras». ge. Consultado em 22 de fevereiro de 2021
- ↑ Victor Martins (20 de maio de 2016). «Atlético-MG acerta com Marcelo Oliveira para o lugar de Diego Aguirre». UOL. Consultado em 22 de fevereiro de 2021
- ↑ Enrico Bruno e Victor Martins (24 de novembro de 2016). «Após vexame na Copa do Brasil, Marcelo Oliveira é demitido no Atlético-MG». UOL. Consultado em 22 de fevereiro de 2021
- ↑ Nadja Mauad (20 de julho de 2017). «Técnico Marcelo Oliveira aceita convite e retorna ao Coritiba após cinco anos». ge. Consultado em 18 de novembro de 2024
- ↑ Fernando Rudnick (3 de dezembro de 2017). «Marcelo Oliveira chora queda do Coritiba, cutuca diretoria e se coloca à disposição para Série B». Gazeta do Povo. Consultado em 22 de fevereiro de 2021
- ↑ «Flu anuncia Marcelo Oliveira como novo técnico após saída de Abel Braga». ge. 22 de junho de 2018. Consultado em 18 de novembro de 2024
- ↑ «Marcelo Oliveira não é mais técnico do Fluminense». ge. 29 de novembro de 2018. Consultado em 18 de novembro de 2024
- ↑ «Quase 13 horas sem gol: pior jejum da história do Fluminense amplia após derrota para o Atlético-PR». ge. 28 de novembro de 2018. Consultado em 18 de novembro de 2024
- ↑ «Marcelo Oliveira é anunciado como novo técnico da Ponte Preta». ge. 3 de outubro de 2020. Consultado em 18 de novembro de 2024
- ↑ «Cuiabá derrota Ponte Preta e abre seis pontos na liderança da Série B». Terra. 9 de outubro de 2020. Consultado em 29 de março de 2022
- ↑ «Náutico 0 x 2 Ponte Preta - Macaca vence nos Aflitos e dorme na vice-liderança». Futebol Interior. 12 de outubro de 2020. Consultado em 29 de março de 2022
- ↑ «Marcelo Oliveira é demitido da Ponte Preta; Gustavo Bueno também deixa o cargo». ge. 11 de dezembro de 2020. Consultado em 18 de novembro de 2024
- ↑ «Avaí marca no fim e vence a Ponte Preta na estreia de Claudinei Oliveira». Superesportes. 11 de dezembro de 2020. Consultado em 18 de novembro de 2024
- ↑ Daniel Piva; Guto Marchiori; Nadja Mauad (11 de dezembro de 2020). «Bicampeão brasileiro, Marcelo Oliveira fala sobre fim da carreira de técnico: "Faz mal para a saúde"». ge. Consultado em 18 de novembro de 2024
- ↑ Melhores do Paranaense 2011
Ligações externas
Atlético Mineiro |
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- Chico Netto (1926-1929)
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- Telê Santana (1973-1975)
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- Barbatana (1982)
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- Procópio (1984-1985)
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- Ilton Chaves (1986)
- Palhinha (1987)
- Telê Santana (1987-1988)
- Moisés, Vantuir e Paulinho de Almeida (1988)
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- Rui Guimarães i e Arthur Bernardes (1990)
- Jair Pereira (1991-1992)
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- Nelinho (1993)
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- Gaúcho (1995)
- Procópio Cardoso (1995-1996)
- Eduardo Amorim (1996-1997)
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- Toninho Cerezo e Darío Pereyra (1999)
- Humberto Ramos (1999-2000)
- João Francisco, Márcio Araújo, Carlos Alberto Parreira e Nedo Xavier i (2000)
- Abel Braga, Zé Maria i (2001)
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- Marcelo Oliveira , Geninho (2002)
- Celso Roth, Marcelo Oliveira, Procópio Cardoso (2003)
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- Levir Culpi (2006-2007)
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- Milito (2024-)
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Prêmios |
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