Em 1816 residia em Mogi Mirim, sendo recenseado como fazendeiro potentado, com vinte e sete escravos. Nesta ocasião adquiriu em Pontal, uma grande quantidade de terras, por compra que fez a José Fernandes Pena; tendo, posteriormente, a transmitido a Antônio Jacinto Nogueira. Foi também "Procurador de Defuntos e Ausentes", fiscal dos diamantes de Serro Frio, em 1816, ocasião que também exerceu o cargo de "Desembargador da Relação da Bahia". Em 1818, foi nomeado "Desembargador de Suplicação", e em 1824, "Desembargador do Paço", quando se aposentou. Em 1822, fez parte da comitiva do Príncipe Regente Dom Pedro, em sua visita a Minas Gerais, ocasião em que foi nomeado Secretário de Estado, pelo período e estadia do Príncipe naquela província. Foi deputado à Assembleia Constituinte, por Minas, em 1823; deputado geral, pela mesma província, em 1825; Ministro do Império, no terceiro gabinete de 10 de novembro de 1823; Ministro da Justiça, no sexto gabinete de 15 de janeiro de 1827; Senador por Minas, em 1826, tendo também sido eleito pela Província de São Paulo, no mesmo ano. Foi senador do Império do Brasil entre 1826 e 1856, tendo sido presidente do senado, em 1844; Conselheiro de Estado honorário, em 1827; Grande do Império; Cavaleiro Fidalgo; Grã Cruz da Imperial Ordem do Cruzeiro, Cavaleiro Professo da antiga Real Ordem de Cristo de Portugal; sócio do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, em 1840.[2]
Genealogia
Ascendência: O marquês era filho do Coronel Severino Ribeiro (de família lisboeta) e de Josefa Maria de Resende; neto paterno de Estêvão Ribeiro e de Leonarda Maria; neto materno de João de Resende Costa e de Helena Maria de Jesus, a “Terceira Ilhoa”.
Descendência: Casou-se com Ilídia Mafalda de Sousa Queirós, dama de honra da Imperatriz, filha do brigadeiroLuís Antônio de Sousa Queirós e de Genebra de Barros Leite. Engajou noivado quando Ilídia tinha apenas 7 anos de idade, por carta de procuração, contraindo matrimônio 7 anos depois.
De seu casamento com a marquesa, teve:
Ilídia Mafalda de Resende (falecida em 1847) c.c. seu tio materno Comendador Luís Antônio de Sousa Barros.
Capitão Virgílio Ribeiro de Resende c.c. Mariana Policena de Assis Resende;
Conselheiro Teófilo Ribeiro de Resende c.c. Laura Cândida das Chagas de Resende
Delfina Henriqueta Júlia a 1ª vez c.c. o Coronel Francisco Antônio de Carvalho e a 2ª vez c.c Silvestre Antônio de Carvalho (2º casamento).
Josefina Augusta de Resende, que foi a 1ª mulher de Silvestre Antônio e Carvalho. Josefina morreu assassinada por um escravo, num domingo, enquanto seus familiares assistiam à missa no povoado.[3]
Barão com grandeza, em 12 de outubro de 1825; conde, por decreto imperial de 10 de outubro de 1826; e marquês, este último concedido por carta de D.Pedro I do Brasil, em 29 de novembro de 1829.
o segundo de jalde, com duas cabras de sable, gotadas do campo e passantes, uma sobre a outra - Armas dos Resendes. Coronel de marquês.
Timbre: o leopardo das armas, com uma estrela de goles na espádua; e por diferença, uma brica de blau com um lírio de jalde.(Brasão passado em 29 de Novembro de 1829.Reg.no Cartório da Nobreza,Liv.VI,fls.1).