Francisco Aguiar (22) Jones dos Santos (18)
Titular Asdrúbal Soares PSD
Eleito Francisco Aguiar PTB
As eleições estaduais no Espírito Santo em 1962 ocorreram em 7 de outubro como parte das eleições gerais em 22 estados e nos territórios federais do Amapá, Rondônia e Roraima. Foram eleitos o governador Francisco Aguiar, o vice-governador Rubens Rangel, os senadores Eurico Resende e Raul Giuberti, além de oito deputados federais e quarenta e três estaduais.[1][2][nota 1]
Natural de São José do Calçado e graduado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro,[3] o engenheiro eletricista Francisco Aguiar fez carreira em Guaçuí, cidade onde fundou o Rotary Club, lecionou matemática no Ginásio Barão de Macaúbas e trabalhou junto ao Banco do Brasil como avaliador. Eleito vereador antes do Estado Novo, teve o mandato extinto e aguardou até 1944 quando foi nomeado prefeito de Guaçuí, cargo ao qual voltaria após as eleições de 1947 quando estava filiado ao PSD. Eleito deputado federal em 1950, trocou de partido e após migrar para o PTB foi eleito governador do Espírito Santo em 1954 e voltou ao Palácio Anchieta pelo voto direto em 1962.[3] Em seu novo mandato foi alvo de um Inquérito Policial Militar para apurar denúncias de corrupção e devido à repercussão política do caso renunciou ao mandato em 5 de abril de 1966 quando entregou o poder ao vice-governador Rubens Rangel e afastou-se da vida pública.[4]
Nascido na cidade fluminense de São Fidélis, o agricultor Rubens Rangel fixou residência em Mimoso do Sul, onde foi vitorioso ao disputar um mandato de vereador em 1947 e a eleição para prefeito em 1950.[5] Sua carreira política teve sequência ao eleger-se deputado federal pelo PTB em 1954, todavia licenciou-se para assumir o cargo de secretário de Viação e Obras Públicas no primeiro governo Francisco Aguiar. Reeleito para a Câmara dos Deputados em 1958, foi alçado ao posto de vice-governador em 1962 sendo efetivado quando Francisco Aguiar renunciou ao mandato de governador que exercia pela segunda vez. Tal arranjo foi possível após visitas do então coronel Dilermando Monteiro, subchefe da Casa Militar do presidente Castelo Branco, às forças políticas locais.[6]
Mineiro de Ubá e militante político desde os tempos de estudante, Eurico Resende foi para a cadeia em sua juventude ao manifestar publicamente sua oposição ao Estado Novo. Com o passar dos anos diplomou-se advogado na Universidade Federal do Espírito Santo,[7] assumiu a diretoria jurídica da Itabira Agro-Industrial em Cachoeiro de Itapemirim e prestou assessoria à Federação das Indústrias do Estado do Espírito Santo antes de filiar-se à UDN nos estertores da Era Vargas sendo escolhido presidente do diretório estadual da legenda.[8] Eleito deputado estadual em 1950, 1954 e 1958, disputou o governo do estado neste último ano graças ao artifício da "candidatura múltipla" num embate onde o vencedor foi Carlos Lindenberg.[nota 2] Escolhido presidente da Assembleia Legislativa do Espírito Santo, disputou e venceu a eleição para senador em 1962, mas não sem antes deixar sua cadeira no legislativo capixaba para o seu cunhado, Moacir Dalla.
Também vitorioso nas urnas, o médico Raul Giuberti é graduado pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro[nota 3] e exerceu sua profissão em Colatina, onde nasceu. Eleito vereador em sua cidade natal em 1950 e prefeito em 1954, venceu a eleição para vice-governador pelo PSP em 1958 na chapa de Carlos Lindenberg, a quem derrotou na disputa por uma cadeira de senador em 1962.[9]
Conforme o Tribunal Superior Eleitoral houve 220.259 votos nominais.[1][2][nota 1][nota 4]
Conforme o Tribunal Superior Eleitoral houve 185.535 votos nominais.[1][2][nota 1][nota 4]
Conforme o Tribunal Superior Eleitoral houve 340.854 votos nominais.[1][2][nota 1][nota 4][nota 5]
São relacionados os candidatos eleitos com informações complementares da Câmara dos Deputados.[10][11] Foram apurados 000.000 votos válidos (00,00%), 00.000 votos em branco (0,00%) e 0.000 votos nulos (0,00%) resultando no comparecimento de 000.000 eleitores.[nota 6]
Representação eleita PSD: 2 PTB: 2 PTN: 2 PRP: 1 UDN: 1
Representação eleita
Estavam em jogo 43 cadeiras da Assembleia Legislativa do Espírito Santo. Foram apurados 000.000 votos válidos (00,00%), 00.000 votos em branco (0,00%) e 0.000 votos nulos (0,00%) resultando no comparecimento de 000.000 eleitores.[1][2][nota 6]
Representação eleita PSD: 13 PTB: 10 PSP: 9 UDN: 7 PRP: 3 PDC: 1
Fonteː[1]
1945 • 1947 • 1950 • 1954 • 1958 • 1962 • 1966 • 1970 • 1974 • 1978 • 1982 • 1986 • 1990 • 1994 • 1998 • 2002 • 2006 • 2010 • 2014 • 2018 • 2022
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