Engenheiro eletricista formado em 1925 pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, Francisco Aguiar nasceu em São José do Calçado e foi professor de Matemática no Ginásio Barão de Macaúbas em Guaçuí, cidade onde fundou o Rotary Club e elegeu-se vereador pouco antes do Estado Novo, que cassou-lhe o mandato. Avaliador do Banco do Brasil, retornou à vida pública em 1944 ao ser nomeado para a prefeitura de Guaçuí onde permaneceu por dois anos. Filiou-se ao PSD nos agonizes da Era Vargas, elegeu-se prefeito de Guaçuí em 1947, conquistou um mandato de deputado federal em 1950 e após ingressar no PTB foi eleito governador do Espírito Santo em 1954.[3]
Para a vaga remanescente na Câmara Alta do parlamento foi eleito o contador Ari Viana. Nascido em Cachoeiro de Itapemirim, foi chefe de contabilidade na Secretaria de Fazenda, diretor da Receita Pública do Espírito Santo e chegou a titular da pasta. Diretor-geral do Departamento das Municipalidades e do Departamento do Serviço Público, Durante a maior parte de 1945 ocupou a prefeitura de sua cidade natal, mas deixou o cargo a tempo de eleger-se deputado federal no mesmo ano via PSD e subscreveu a Constituição de 1946. Regressou à política ao eleger-se senador em 1954.[7][8][9]
Resultado da eleição para governador
Conforme o Tribunal Superior Eleitoral houve 172.856 votos nominais (95,90%), 3.734 votos em branco (2,07%) e 3.665 votos nulos (2,03%) resultando no comparecimento de 180.255 eleitores.[1][nota 3]
Conforme o Tribunal Superior Eleitoral houve 164.814 votos nominais (91,44%), 11.795 votos em branco (6,54%) e 3.646 votos nulos (2,02%) resultando no comparecimento de 180.255 eleitores.[1][nota 3]
Conforme o Tribunal Superior Eleitoral houve 315.896 votos nominais (87,62%), 37.856 votos em branco (10,50%) e 6.758 votos nulos (1,88%) resultando no comparecimento de 360.510 eleitores.[1][nota 3][nota 4]
Conforme o Tribunal Superior Eleitoral houve 61.542 votos nominais (17,07%), 294.324 votos em branco (81,64%) e 4.644 votos nulos (1,29%) resultando no comparecimento de 360.510 eleitores.[1][nota 3][nota 4]
São relacionados os candidatos eleitos com informações complementares da Câmara dos Deputados.[10][11] Foram apurados 167.693 votos válidos (93,03%), 8.746 votos em branco (4,85%) e 3.816 votos nulos (2,12%) resultando no comparecimento de 180.255 eleitores.[nota 5]
Estavam em jogo 32 cadeiras da Assembleia Legislativa do Espírito Santo. Foram apurados 170.666 votos válidos (94,68%), 5.250 votos em branco (2,91%) e 4.339 votos nulos (2,41%) resultando no comparecimento de 180.255 eleitores.[1][2][nota 5]
↑A morte do senador titular em 21 de janeiro de 1961 levou à efetivação de Silvério Del Caro, contador e comerciante nascido em Ibiraçu e que fora eleito suplente de Atílio Vivacqua via PRP em 1954.
↑ abcdO nome e a composição das coligações (sobretudo as majoritárias) são extraídos do banco de dados da Justiça Eleitoral, embora tais informações às vezes pareçam conflitantes.
↑ abOs números duplicados em relação ao comparecimento real dos eleitores têm razão de ser por conta das duas cadeiras em disputa para senador.
↑ abO conceito de "votos válidos" no tocante a esta eleição engloba os votos nominais e os votos de legenda, os quais preferimos não distinguir por razões editoriais segundo a fonte consultada.
↑Marcha do pleito indica que a UDN manterá 21 senadores (online). Jornal do Brasil, Rio de Janeiro (RJ), 12/10/1962. Primeiro caderno, p. 04. Página visitada em 1º de setembro de 2017.