Consumada a troca de poder em Brasília o governo estadual foi entregue ao advogado Paulo Guerra. Nascido em Nazaré da Mata e formado pela Universidade Federal de Pernambuco, surgiu politicamente no Estado Novo graças ao interventor Agamenon Magalhães que o nomeou prefeito de Orobó e a seguir de Bezerros.[4] Diretor do Departamento Estadual de Imprensa e Propaganda, delegado de polícia e diretor da Penitenciária Agrícola de Itamaracá, ingressou no PSD sendo eleito deputado federal em 1945 e 1950 e deputado estadual em 1954 e 1958 chegando, neste último caso, a presidir a Assembleia Legislativa. Sua eleição como vice-governador acontecera em aliança com Miguel Arraes.
Resultado da eleição para governador
Em relação à disputa pelo governo estadual os arquivos do Tribunal Superior Eleitoral informam o comparecimento de 607.695 eleitores, dos quais 551.985 foram votos nominais ou votos válidos. Foram apurados também 31.163 votos em branco (5,13%) 24.547 votos nulos (4,04%).[1][nota 2]
Em relação à disputa para vice-governador os arquivos do Tribunal Superior Eleitoral informam o comparecimento de 607.695 eleitores, dos quais 481.515 foram votos nominais ou votos válidos. Foram apurados também 101.835 votos em branco (16,76%) 24.345 votos nulos (4,00%).[1][nota 2]
Em relação às cadeiras de senador o arquivo do Tribunal Superior Eleitoral informa o comparecimento de 1.215.390 eleitores, dos quais 843.938 foram votos nominais ou votos válidos. Foram apurados também 329.033 votos em branco (27,07%) e 42.419 votos nulos (3,49%).[1][nota 2][nota 3]
↑ abcA composição das coligações partidárias foi colhida junto ao TSE e aos jornais da época e isso permite afirmar que as mesmas variavam, embora aos olhos atuais soe estranho.
↑A partir de 1962 a eleição dos suplentes ocorreria em chapa conjunta com o titular.