A insuficiência do serviço telefônico entre essas cidades com São Paulo acarretava graves conseqüências econômicas para o ABC. As mais graves eram o impedimento da ampliação dos serviços públicos e privados e desestímulo à implantação de novas indústrias, trazendo como resultante a morosidade no crescimento da região.[4]
Criação da CTBC
Em 22 de março de 1954 é criada a Companhia Telefônica da Borda do Campo (CTBC) por iniciativa do Rotary Club de Santo André e de pessoas da sociedade local, com a finalidade de dar as cidades da região do ABC melhores serviços telefônicos do que os oferecidos pela sua antecessora.[4][5]
Assim a CTBC obteve contratos de concessão dos serviços telefônicos das então cinco cidades do ABC.[6] Para a prestação dos serviços foram construídos novos edifícios[7] para as centrais telefônicas e, através de contrato assinado com a Ericsson,[8] foi adquirido o equipamento mais avançado da época - as centrais telefônicas do tipo barras-cruzadas (crossbar) modelo ARF 101 - sendo pioneira na introdução desse tipo de sistema na América Latina,[9] o que possibilitaria ligações diretas entre os assinantes da CTBC e os de São Paulo.[10]
Em 30 de agosto de 1958, depois de quatro anos de muito trabalho, a CTBC entrava em operação com a inauguração de 4 mil terminais telefônicos em Santo André, 1,2 mil terminais em São Bernardo do Campo e 2 mil terminais em São Caetano do Sul, sendo desativados os terminais manuais da CTB. Pouco tempo depois foram inaugurados mais 200 terminais em Mauá e 200 terminais em Ribeirão Pires, num total de 7,6 mil terminais telefônicos instalados na região.[11][12]
Ao mesmo tempo, para comunicações interurbanas com a Capital, a CTBC introduziu o sistema de discagem direta automática de longa distância através de cabos coaxiais, semelhante ao usado de Santos para São Paulo e, por conseguinte, o segundo a ser adotado no Brasil.[13][14]
A partir daí a companhia não parou mais de crescer, e a área do ABC, em termos de telefonia, era a mais bem atendida do Brasil.[15] Bem estruturada desde sua fundação e extremamente eficiente, era exemplo para o setor de telecomunicações do país, por isso autoridades a visitavam com frequência.[16]
Em 1961 a cidade de Cubatão entra para a área de operação da empresa.[19] Posteriormente os serviços telefônicos de Diadema[20] e Rio Grande da Serra, cidades que se emanciparam em 1959 e 1964 respectivamente, também passam para o controle da CTBC.[21]
O Decreto nº 64.944 de 06/08/1969[22] do presidente Costa e Silva autorizou a CTBC a adquirir o Serviço Telefônico de Suzano, que havia sido constituído anos antes para suprir a demanda reprimida naquela cidade, que contava com cerca de 140 terminais manuais operados anteriormente pela Companhia Telefônica Brasileira.[23]
E em 1975, por estar operando serviços telefônicos na região do Alto Tietê, a CTBC passa a atender a cidade de Mogi das Cruzes, com a incorporação da Telefônica Mogi das Cruzes.[24][25]
Permutas CTBC / Telesp
A partir de janeiro de 1974, devido a permutas feitas entre a Telesp e a CTBC, inicia-se o processo de transferência das cidades da região do Alto Tietê para a operação da CTBC, a fim de racionalizar a utilização do sistema interurbano e acelerar a integração operacional na Grande São Paulo.[18]
Em 1975 Cubatão passa a ser atendida pela Telesp pela conveniência de uma solução técnica global para a Baixada Santista.[27]
Em setembro de 1979 as operações dos serviços telefônicos das cidades de Jacareí, Santa Branca e Salesópolis retornaram à Telesp por razões de facilidades operacionais,[28][29] sendo que na década de 90 a cidade de Salesópolis voltou a ser atendida em definitivo pela CTBC.
Estrutura operacional
Sede administrativa
Sua primeira sede administrativa ficava na Rua Prefeito Justino Paixão, 40 - Centro - Santo André. Em 1º de julho de 1966 teve início a construção do novo edifício sede da CTBC,[30][31][32] na Avenida Portugal, 375 - Centro - Santo André, sendo inaugurado em 27 de setembro de 1968.[33][34][35]
Presidentes
1958-1973: Oliver Tognato, enquanto empresa privada[17][16]
1973-1998: Arno Traeger, após o controle da empresa pela Telesp[17][36][16]
Discagem Direta Gratuita (DDG): serviço 0800, implantado na década de 80
Facilidades das Centrais CPA: implantadas gradativamente a partir de 1987, oferecendo ao usuário novas facilidades de serviço telefônico até então inéditas, como atendimento simultâneo, bloqueador de chamadas, teleconferência, discagem abreviada, transferência de chamadas, serviço não perturbe, entre outros
A CTBC tinha contrato com a Editora LTP - Listas Telefônicas Paulista para a publicação de suas listas telefônicas oficiais.[38][39] A partir da edição 1977 passaram a divulgar as mesmas séries temáticas da Telesp estampadas em suas capas.
E a partir da edição 1978 as listas telefônicas oficiais da CTBC foram padronizadas assim como as demais do país, cada uma com código nacional da Telebras e abrangência baseada nas áreas terciárias.[40]
Para atender a nova regulamentação sobre edição de listas telefônicas foi feita licitação em 1984, e as listas da CTBC a partir da edição 84/85[41] passaram a ser publicadas pela Listel Listas Telefônicas.[42][43]
122-Mogi das Cruzes e Região (Assinantes, Endereços e Classificada)[48]
Terminais telefônicos
Telefones instalados
A CTBC operava pouco mais de 25 mil telefones no início de 1972,[49][50] quantidade que estava praticamente estagnada desde 1968,[51] ano em que houve uma quebra no ritmo da instalação de novos telefones pela empresa.[52] Por isso a capacidade de tráfego de sua rede telefônica estava praticamente saturada.[53]
Diante dessa situação foi lançado um plano de expansão em 1972,[53] dobrando a quantidade de telefones até 1973, quando a CTBC já havia instalado cerca de 50 mil telefones em sua área de concessão,[54][55] enquanto funcionava uma rede de quase 1 milhão de telefones no estado, ou seja, aproximadamente 5% do total de telefones.[56]
Nesse mesmo ano, logo após o controle acionário assumido pela Telesp, a CTBC assinou um contrato com a Ericsson para a aquisição de 57 mil terminais telefônicos, dobrando mais uma vez a rede telefônica existente.[36][57][58] No final da década já haviam sido instalados cerca de 157 mil terminais telefônicos.[29]
Em 1984 eram mais de 240 mil terminais telefônicos instalados.[82][83][84] No final da sua existência a empresa já havia dobrado essa quantidade, quando alcançou a marca de 500 mil terminais instalados. A CTBC tornou-se pioneira na implantação da rede óptica de assinantes e ativou serviços avançados de transmissão de dados. Com isso a empresa detinha, nas décadas de 80 e 90, os melhores índices de operação entre as empresas do sistema Telebrás.[4]
Até a década de 70 haviam em operação centrais semi-automáticas (Piraporinha[85] e Eldorado em Diadema, Vila Balneária e Riacho Grande em São Bernardo do Campo,[86]Paranapiacaba em Santo André, Santa Izabel e Ouro Fino Paulista em Ribeirão Pires, Jardim Casqueiro em Cubatão, e Rio Grande da Serra), onde algumas foram substituídas por centrais automáticas, e outras desativadas e seus telefones ligados a central automática mais próxima.[54][66]
Centrais automáticas
As primeiras centrais telefônicas automáticas que a CTBC inaugurou foram Santo André (estação "44"), São Bernardo do Campo (estação "43") e São Caetano do Sul (estação "42") em 1958.[12] No mesmo ano foram inauguradas as centrais satélites de Mauá (estação "44-7", alterada para "46-0"),[87] e Ribeirão Pires (estação "44-9", alterada para "46-7").[88]
As próximas a serem inauguradas foram a central satélite de Rudge Ramos (estação "42-7") em 1960,[89] e as centrais automáticas de Cubatão (estação "6") em 1962 e Santa Terezinha (estação "46") em 1964.[90][91]
Demorou quase uma década para a inauguração de mais uma central automática, desta vez em Diadema (estação "45") em 1971.[92][93] No final de 1972, em substituição as centrais satélites, foram ativadas as novas centrais automáticas de Mauá (estação "450"),[94][50]Ribeirão Pires (estação "459")[95][50] e Rudge Ramos (estação "457"),[96][50] e também foi inaugurada a central automática de Suzano (estação "451").[97][98]
Depois foram inauguradas as centrais do plano de expansão 78/79:[103]Santo André - prédio 2 (estação "454"),[104]Rudge Ramos (estação "455") e Diadema (estação "456") em 1978, São Bernardo do Campo - prédio 2 (estação "458")[105] em 1979, e a nova central de Suzano - prédio 2 (estação "476")[106] no início de 1980, substituindo a central automática existente.[107]
A cidade de Rio Grande da Serra, que compartilhava a central telefônica de Ribeirão Pires por facilidade técnica, teve sua própria central inaugurada apenas em 1981 (estação "410").
Em 1984 foram assinados os primeiros contratos para a aquisição de centrais de processamento armazenado (CPA's T),[84] sendo as primeiras centrais digitais inauguradas em 1987.[111][112]
Os prédios das centrais telefônicas são utilizados até hoje pela Vivo, mas são bens imóveis passíveis de reversão (bens reversíveis).[113][114]
Cortes de área
Os primeiros cortes de área nas cidades atendidas pela CTBC foram feitos no ano de 1984, com a inauguração das seguintes centrais:
Em dezembro de 1973, através de convênio com o governo do estado, surgiu em Mogi das Cruzes uma iniciativa pioneira para a implantação da telefonia rural pela CORTEMC (Cooperativa Rural de Telecomunicações de Mogi das Cruzes), visando solucionar o problema das comunicações entre os seus cooperados.[119]
Assim em 27 de outubro de 1975 foi inaugurado o primeiro sistema de telefonia rural no Brasil totalmente automático e integrável ao sistema DDD, com duas centrais telefônicas rurais (Cocuera e Pindorama) para atender 850 granjeiros, horticultores e fruticultores da região.[122][123][124] As centrais telefônicas possuíam equipamento UDK (Philips-Inbelsa) de construção modular.[125]
Em 1978 foi inaugurada em Santa Isabel mais uma central telefônica rural (Lambari),[126] passando a cooperativa a atender no total 1.050 assinantes.[127] Em outubro de 1991 todo o sistema foi integrado a rede da CTBC.[128]
Numeração telefônica
Formatos numéricos
Desde 1958 as centrais telefônicas automáticas possuíam prefixos de dois dígitos.[129][130][131] Em outubro de 1972 eles foram substituídos por prefixos de três dígitos, onde foi adicionado o dígito 4 no início dos prefixos das centrais existentes,[96][132] sendo a partir de então utilizados prefixos iniciados por 41x, 44x, 45x, 71x, 74x e 75x na região do Grande ABC e por 46x, 47x e 77x na região do Alto Tietê.
Na década de 90 começaram a ser implantados os prefixos de quatro dígitos, iniciados por 76xx na região do Grande ABC e por 77xx na região do Alto Tietê. Por fim todos os prefixos de três e quatro dígitos foram alterados para 4xxx.[133][134][135][136][137]
Sistemas DDD/DDI
Áreas terciárias e de tarifação
As cidades do Grande ABC faziam parte da área terciária de São Paulo (11), enquanto as cidades do Alto Tietê faziam parte da área terciária de Mogi das Cruzes (136). Mas para o sistema de chamadas interurbanas ambas integravam a área de tarifação de São Paulo (11), e da mesma forma possuíam numeração telefônica utilizando o código de área (011).[132] Apesar das áreas terciárias do sistema de numeração não existirem mais, as áreas de tarifação permanecem as mesmas até os dias atuais.[138]
Ocorreu somente uma mudança durante o período, quando a cidade de Salesópolis, que integrava a área terciária de São José dos Campos (123), em meados da década de 90 passou a integrar a área terciária de Mogi das Cruzes (136) e consequentemente a área de tarifação de São Paulo (11), com alterações no código de área - de (0123) para (011) - e no prefixo telefônico.
A integração telefônica da Grande São Paulo teve início em 1958 quando, para as comunicações interurbanas com a capital, a CTBC introduziu o sistema de discagem direta automática através de cabos coaxiais, sem auxílio de telefonistas, ligando as cidades do ABC a estação IU da capital, localizada no Edifício Sete de Abril, tratando-se de um sistema semelhante ao usado de Santos para São Paulo, inaugurado no mesmo ano pela CTB.[139][140]
No início as ligações diretas só podiam ser feitas diretamente do ABC para a capital, pois no sentido inverso ainda necessitava do auxilio de telefonista, através do código (07).[140]
Os prefixos das estações telefônicas da "linha 4" entre 1972 e 1973 foram substituídos por prefixos de três dígitos, onde foi adicionado mais um dígito 4 no início de cada prefixo, exceto em Guarulhos, padronizando com o sistema que já vinha sendo adotado na capital.[142]
Foram as cidades da "linha 4" que constituíram a área terciária de São Paulo (11), e por consequência, na implantação do sistema de Discagem Direta à Distância (DDD) foram as primeiras que receberam o código de área (011) após a capital. Já no entorno da área terciária de São Paulo foram criadas as áreas terciárias de Santos (132), de Cotia (133), de Jundiaí (134) e de Mogi das Cruzes (136).[143]
Com exceção a área terciária de Santos, que recebeu o código de área (0132), todas as cidades das áreas terciárias de Cotia, Jundiaí e Mogi das Cruzes receberam o código de área (011) no processo de implantação do sistema DDD, seguindo o Plano Nacional de Numeração Telefônica, aumentando de forma considerável o número de cidades da "linha 4",[144] visando a integração telefônica da região.[145]
Outro problema a ser resolvido era o número de operadoras atuando na Grande São Paulo.[146] A fim de racionalizar a utilização do sistema interurbano e acelerar a integração operacional na Grande São Paulo, a operação telefônica da região seria dividida entre a CTB e a CTBC.
Por Decretos Federais em 1969 a cidade de Suzano tem a concessão transferida para a CTBC,[147] e em 1970 as cidades de Poá, Carapicuíba, Pirapora de Bom Jesus, Santana de Parnaíba, Jandira, Itapevi, Barueri e Itapecerica da Serra passam para a concessão da CTB.[148] Em 1973 as concessões da CTB passam para a Telesp,[149] empresa-pólo no estado que incorpora as demais operadoras.
A partir de 1974 inicia-se o processo de transferência das cidades da área terciária de Mogi das Cruzes sob concessão da Telesp para a administração da CTBC,[150] enquanto Mogi das Cruzes passa a ser atendida pela CTBC em 1975.[151] Já as cidades das áreas terciárias de Cotia e Jundiaí continuaram sob operação da Telesp.
Em 1974 a cidade de Guarulhos é integrada na rede urbana de São Paulo. Dessa forma suas ligações para a capital passaram a ser diretas, sem auxilio de telefonista, e consideradas locais, não sendo interurbanas como as demais cidades da "linha 4", por isso suas centrais telefônicas passam a seguir a sequência de numeração da capital.[152][153] O mesmo aconteceu com Osasco, que deixou de fazer parte da "linha 4" em 1978 e foi integrada na rede urbana de São Paulo.[154]
As principais formas de comunicação interurbana eram as seguintes:[155]
a central IU da capital era conectada por cabos coaxiais à estação repetidora Tucuruvi, fazendo conexão com todo o Brasil através dos troncos microondas da Embratel
a central IU da capital era conectada por cabos coaxiais à estação terminal instalada no terraço do Edifício Copan[156][157]
a região do ABC, através da central trânsito de São Caetano do Sul,[158] e a área de Santos eram conectadas à central IU da capital e entre si por cabos coaxiais
a cidade de Suzano era conectada à central trânsito de São Caetano do Sul por microondas[159]
a cidade de Guarulhos e a área de Mogi das Cruzes eram conectadas à central IU da capital e entre si por cabos coaxiais
a área de Cotia era conectada à central trânsito de Osasco por cabos coaxiais, que era conectada à estação terminal Copan por microondas[157]
a área de Santos era conectada à estação terminal Copan por microondas, através da estação repetidora Paranapiacaba[157]
a área de Jundiaí era conectada à estação repetidora Tucuruvi por microondas, através da estação repetidora Serra do Japi
a área de Campinas era conectada à estação repetidora Tucuruvi por microondas, através da estação repetidora Cabreúva
As cidades foram integradas ao sistema DDD nos seguintes anos:[160][161]
1969 - implantado somente o DDD de entrada em São Paulo
1970/1971 - implantado o DDD de saída em São Paulo, com inauguração oficial em julho de 1970 transmitida ao vivo para o país pela TV Tupi[162]
1973 - Diadema, Mauá, Ribeirão Pires, Rio Grande da Serra, Rudge Ramos e Suzano (fevereiro),[163] Santo André (junho),[164][165] Osasco (julho),[166] São Bernardo do Campo e São Caetano do Sul (outubro)[167]
1974 - Santa Terezinha (janeiro),[168] Itatiba - "entrada" (setembro),[169] Itu - "entrada", Salto - "entrada" e São Roque - "entrada" (novembro)[170]
1975 - Guarulhos (março), São Roque - "saída" (novembro), Franco da Rocha - "entrada"
1976 - Bragança Paulista (janeiro),[171] Poá (outubro), Ferraz de Vasconcelos (novembro), Barueri, Caieiras, Carapicuíba, Itaquaquecetuba e Jundiaí (dezembro)
1977 - Jandira e Salesópolis[172][173] (julho), Embú (setembro), Itu - "saída" (outubro), Cotia e Itapevi (dezembro),[174] São Lourenço da Serra
1978 - Mogi das Cruzes (janeiro),[175] Arujá (fevereiro),[176] Guararema (março),[177] Atibaia,[178] Santa Isabel[179] e Várzea Paulista (abril), Campo Limpo Paulista, Itatiba - "saída" e Taboão da Serra (maio), Itapecerica da Serra (junho),[180] Franco da Rocha - "saída" (julho), Mairinque (agosto), Francisco Morato (setembro), Mairiporã (outubro)
1981 - Bairro do Jacaré, Cabreúva, Campos de Mairiporã, Itupeva, Jardim Cinco Lagos, Joanópolis, Juquitiba, Piracaia,[184] Santana de Parnaíba, Terra Preta
1982 - Bom Jesus dos Perdões,[185] Jarinu, Parque Suísso, Pinhalzinho, Pirapora do Bom Jesus
1983 - Nazaré Paulista, Vargem Grande Paulista
1984 - Morungaba
1988 - Pedra Bela
Possuindo o mesmo código de área (011) todas as cidades passaram a fazer parte do DDD Regional, que permitia ligações diretas e sem códigos. Apesar dessa facilidade as ligações da área da capital (São Paulo, Guarulhos e Osasco) com as cidades da "linha 4", e dessas cidades entre si ou para a área de São Paulo eram interurbanas.[186][144]
O sistema de Discagem Direta Internacional (DDI) foi inaugurado em fevereiro de 1976 na cidade de São Paulo e nas cidades que já estavam integradas ao DDD.[187][171] Nas demais cidades o DDI foi instalado juntamente com o DDD.