Santa Branca

Santa Branca
  Município do Brasil  
Igreja Matriz de Santa Branca
Igreja Matriz de Santa Branca
Igreja Matriz de Santa Branca
Símbolos
Bandeira de Santa Branca
Bandeira
Brasão de armas de Santa Branca
Brasão de armas
Hino
Lema Honor et Labor
"Honra e Trabalho"
Gentílico santa-branquense [1]
Localização
Localização de Santa Branca em São Paulo
Localização de Santa Branca em São Paulo
Localização de Santa Branca em São Paulo
Santa Branca está localizado em: Brasil
Santa Branca
Localização de Santa Branca no Brasil
Mapa
Mapa de Santa Branca
Coordenadas 23° 23′ 49″ S, 45° 53′ 02″ O
País Brasil
Unidade federativa São Paulo
Região metropolitana Vale do Paraíba e Litoral Norte
Municípios limítrofes Norte/Nordeste: Jacareí; Nordeste: Jambeiro; Leste: Paraibuna; Sul: Salesópolis; Oeste: Guararema.
Distância até a capital 91 km
História
Fundação 22 de maio de 1832 (192 anos)
Administração
Prefeito(a) Adriano Marchesani Levorin (PL, 2021–2024)
Características geográficas
Área total [2] 272,238 km²
População total (Estimativa IBGE/2021[2]) 14 925 hab.
Densidade 54,8 hab./km²
Clima subtropical (Cwa)
Altitude 648 m
Fuso horário Hora de Brasília (UTC−3)
Indicadores
IDH (PNUD/2000 [3]) 0,796 alto
PIB (IBGE/2008[4]) R$ 162 417,868 mil
PIB per capita (IBGE/2008[4]) R$ 11 760,04

Santa Branca é um município brasileiro do estado de São Paulo. Localiza-se no Vale do Paraíba, na Região Imediata de São José dos Campos, a uma latitude 23°23'48" sul e a uma longitude 45°53'02" oeste, estando a uma altitude de 648 metros. Sua população estimada em 2021 pelo IBGE era de 14 925 habitantes. Segundo o Censo do IBGE de 2010, a população naquele ano era de 13 763 habitantes.[2]

História

Santa Branca ou a “Cidade Presépio”, como foi denominada pelos munícipes antigos, completou 184 anos. Segundo Sarkis Ramos Alwan, historiador da cidade, Santa Branca leva esse título desde a década de 50, onde era tradição dos municípios do estado de São Paulo levarem um determinado brasão e codinome. O Juiz de Paz da época, Jarbas Queiroz, defendia Santa Branca como uma cidade acolhedora, singela, pequena, com ruas estreitas e com muitas ladeiras, lembrando com essa estrutura, um presépio e consagrando dessa maneira, o “apelido” do município. O símbolo é cultivado na entrada do município com um presépio de apresentação e boas vindas à cidade.

De acordo com Sarkis, a origem do nome presta homenagem à padroeira Santa Branca. A imagem da santa é encontrada na Igreja Matriz histórica da cidade e, foi doada pelo Capitão Bibiano José Nogueira, que liderou o movimento para a construção de uma capela em homenagem à padroeira local.

O município comemorou dia 22 de maio de 2016, 184 anos de existência. Sua data de fundação foi o ano de 1832.

A raiz histórica da cidade de Santa Branca nasceu em 1652 com a Vila de Nossa Senhora da Conceição de Jacareí. A instalação de um governo local deu impulso ao povoamento e desenvolvimento da margem esquerda do rio Paraíba do Sul.

Em 20 de Junho de 1833 o sargento-mór Victoriano José de Moraes, foi eleito pela Câmara Municipal de Jacareí como Juiz de Paz de Santa Branca. Aos poucos o município se estruturava com o núcleo das autoridades que deveria conduzir o destino do povo e da região, ainda que, dependente das autoridades de Jacareí.

A vila foi crescendo e em 20 de fevereiro de 1841, a Assembleia Legislativa Provincial, aprovou o projeto de lei elevando o Curato à condição de Freguesia. Isso perdurou até 1856, quando a Freguesia foi promovida à condição de Vila.

Em seguida, foi realizada a primeira eleição para a Câmara Municipal de Santa Branca. A posse deste colegiado eleito, por imposição da Câmara Municipal de Jacareí, foi realizada na cidade e não na Vila de Santa Branca.

Apenas em 1908, o Capitão José Luiz de Siqueira passou a assinar documentos, atos e o expediente de rotina como Prefeito. Em finais de 1908, tomou posse o primeiro prefeito eleito de Santa Branca, Claudino José de Souza.

Com forte influência da igreja católica, a Igreja Matriz de Santa Branca é uma das construções mais antigas e, considerada o cartão postal do município. Em 29 de março de 1832, ano de fundação do município, a Capela de Santa Branca foi elevada à condição de Capela Curada pelo bispo de São Paulo, Dom Manoel Joaquim Gonçalves de Andrade. No ano seguinte, em 03 de julho de 1833, o Padre João Batista da Silva Borges tomou posse como capelão, sendo celebrada a primeira missa. Em 25 de julho do mesmo ano foi celebrado o primeiro casamento na capela.

Santa Branca está situada no interior de São Paulo, o acesso à cidade é feito pela Rodovia Presidente Dutra, Rodovia Carvalho Pinto e Nilo Máximo, próximo ao aeroporto de São José dos Campos. O município contava em 2021 com uma população estimada de 14 925 habitantes.[2]

O Rio Paraíba do Sul atravessa todo o território de Santa Branca. De acordo com o artigo 166, da Lei Orgânica do Município, o rio é patrimônio ecológico da cidade, assim como seus afluentes e a represa do Rio Paraíba do Sul.

Com a predominância do setor industrial, a economia da cidade é diversificada e abriga indústrias não poluentes, um setor comercial e serviços que atende a demanda dos munícipes e turistas. Em função de seus recursos naturais e históricos, a indústria turística tem alta influência na economia local.


Datas importantes
  • 22 de maio de 1832 – Criação do Curato de Santa Branca;
  • 11 de dezembro de 1839 – Criação da Paróquia;
  • 08 de fevereiro de 1841 – Criação da Freguesia;
  • 05 de março de 1856 – Criação do Município;
  • 25 de agosto de 1892 – Criação da Comarca.
Feriados municipais

Os feriados municipais foram fixados na Lei Municipal nº 1545/2014, são eles:

  • 22 de maio - Emancipação Política da cidade;
  • 26 de setembro - dia da Padroeira.

Geografia

  • Hidrografia: Curso superior do Rio Paraíba do Sul e seus afluentes da margem esquerda: Putim, Monos, Gomeatinga, Barretos, das Pedras e Jacaré
  • Altitude : 648 metros
  • Clima: Temperado com inverno seco e média em torno de 17,5 °C
  • Relevo: Montanhoso e pertencente à Serra do Mar

Comunicações

A cidade era atendida pela Companhia de Telecomunicações do Estado de São Paulo (COTESP), que construiu em 1971 a central telefônica. No ano de 1975 passou a ser atendida pela Telecomunicações de São Paulo (TELESP)[5][6], que transferiu a concessão para a Companhia Telefônica da Borda do Campo (CTBC)[7]. Em 1979 a cidade volta a ser atendida pela Telecomunicações de São Paulo (TELESP)[8], até que em 1998 esta empresa foi privatizada e vendida para a Telefônica[9]. Em 2012 a empresa adotou a marca Vivo[10] para suas operações de telefonia fixa.

Bandeira

A configuração da Bandeira Municipal de Santa Branca é constituída com o fundo em cor branca, a margem lateral em cor vermelha, no centro a faixa azul e no canto superior direito, o Brasão Municipal, estabelecido através de projeto de Lei de autoria do vereador Renato Paiva Costa

A Bandeira, idealizada por Wilson Chaves de Souza e Roberto Gonçalves em 1978, foi declarada símbolo oficial do município através da Lei Orgânica em 1990.

Significado de cada uma das cores

  • Fundo em cor branca: representando a paz dos habitantes;
  • A margem lateral vermelha: simbolizando o martírio da Padroeira Santa Branca;
  • Faixa azul no centro: lembra o Rio Paraíba do Sul.

Brasão

Flor de Liz e a corrente que a circunda, de prata, invoca a padroeira do município que é Santa Branca. A Flor de Liz simboliza a milagrosa Santa e a corrente lembra o seu martírio. À direita, o Brasão de Armas é em homenagem à Família Nogueira, lembrando José Joaquim Nogueira, a nobre figura da fundação da cidade, no qual doou um trecho de suas terras para servir de patrimônio à capela que seria erguida em homenagem a Santa Branca, de que Nogueira era devoto.

O Brasão dos Nogueiras tem as seguintes características: tem por armas em campo de ouro, uma banda de prata, verde e cinco peças em faixas vermelhas. No segundo campo, de sinópla verde, tem uma faixa de prata ondulante, remetendo ao caudal do Rio Paraíba.

Como suportes, o Ramo De Café frutificado na sua cor natural, pois foi à lavoura que deu riqueza a São Paulo e ao Brasil e, o trabalho incansável dos paulistas. O Feixe Da Cana, que simbolizava uma das riquezas do Município de Santa Branca. E a legenda “honor et Labor” (Honra e Trabalho), são o apanágio do nobre povo de Santa Branca.

A Coroa Mural é a propriedade do Município e, o Capacete na sua cor natural, recorda a contribuição dos santabranquenses em todas as lutas pelo bem da Pátria comum. As duas datas 8/2/1841 é a data da elevação à freguesia da Capela Curada de Santa Branca e, a de 5/3/1856 é a criação do Município de Santa Branca pela Lei nº 1.

Quanto às cores do Brasão, o vermelho é a simbologia do espírito de luta, da audácia e da tenacidade; o azul é o símbolo da nobreza e da seriedade; o verde que é a esperança lembra também, os campos férteis e as grandes pastarias do município de Santa Branca, cujos rebanhos constituem grande base econômica de produção.

Hino

Música: Waldemar Salgado

Letra: Benedita Pereira de Albuquerque


És a terra querida da saúde.

Teu céu, o mais lindo que já vi.

Tens um que de poesia que não pude,

Explicar nestes versos que escrevi.


Ladeada de montanhas verdejantes,

Tens no centro bem alto a tua cruz.

Cravejada de Lâmpadas Brilhantes,

Que nos lembra o madeiro de Jesus.


Acolhe todo aquele que procura

Abrigo no, teu solo hospitaleiro.

Neste Mundo de tantas desventuras,

Não desprezas o pobre forasteiro.


Deus te guarde bendita Santa Branca,

Para orgulho de um povo varonil.

Que em teu solo a tristeza estanca,

Bendizendo o glorioso Brasil.

Referências

  1. [1]
  2. a b c d «Estimativa populacional 2021». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Julho de 2021 
  3. «Ranking decrescente do IDH-M dos municípios do Brasil». Atlas do Desenvolvimento Humano. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). 2000. Consultado em 11 de outubro de 2008 
  4. a b «Produto Interno Bruto dos Municípios 2004-2008». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Consultado em 11 dez. 2010 
  5. «Telesp vai servir mais 86 cidades do estado». Acervo Folha de S.Paulo 
  6. «Patrimônio da COTESP incorporado pela TELESP» (PDF). Diário Oficial do Estado de São Paulo 
  7. «CTBC - Relatório Anual de 1975» (PDF). Diário Oficial do Estado de São Paulo 
  8. «CTBC - Relatório Anual de 1979». Acervo Folha de S.Paulo 
  9. «Nossa História». Telefônica / VIVO 
  10. GASPARIN, Gabriela (12 de abril de 2012). «Telefônica conclui troca da marca por Vivo». G1 

Ligações externas

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