Psamético, chamado por Ctésias de Amirteu, assumiu o Egito quando da morte do pai Amósis II[Nota 1] e quando Cambises II já rumava para o Egito. Ele reinou por apenas seis meses.[1]
Em 525 a.C., durante a invasão persa, choveu em Tebas, no Alto Egito, um sinal de boa sorte.[1]
Cambises cercou Pelúsio, e colocou, na frente do seu exército, gatos, cães, ovelhas e o pássaro Íbis, que os egípcios consideravam deuses. Os egípcios não atiraram nos persas, para não ferir seus deuses, e Cambises capturou a cidade, e invadiu o Egito.[1]
Em seguida, Cambises capturou Mênfis e a Cirenaica. Dez dias após a captura de Mênfis, para humilhar Psamético, Cambises fez sua filha, com outras jovens da nobreza egípcia, trazer água do rio. Em seguida, ele enviou o jovem filho de Psamético, com 2000 outros jovens da mesma idade, com cordas no pescoço e argolas na boca, para serem executados de forma vergonhosa, por vingança aos homens de Mênfis que haviam assassinado os embaixadores de Mitilene que Cambises havia enviado.[1]
Ussher cita duas versões sobre o fim de Psamético.[1] Segundo Heródoto, ele viveu em paz sob Cambises, mas depois de ter se rebelado foi condenado, bebeu sangue de touro e morreu.[2] Segundo Ctésias, Psamético foi levado como prisioneiro para Susa, junto de 6 000 egípcios.[3]