A Ordem dos Agostinianos Descalços, Ordem dos Agostinhos Descalços ou Ordem dos Frades Eremitas Descalços de Santo Agostinho (Ordo Fratrum Eremitarum Discalceatorum Sancti Augustini: OEDSA ou Ordo Augustiniensium Discalceatorum: OAD) é um ramo da Ordem de Santo Agostinho,[1] surgido de um anseio de renovação espiritual que surgiu dentro da Ordem Agostiniana e que deu origem a uma reforma, cujos membros adotaram o uso de sandálias como sinal externo de desprendimento, de penitência e de entrega total a Divina Providência.
Origem
A 19 de maio de 1592, o centésimo Capítulo Geral da Ordem de Santo Agostinho, como resposta ao pedido do Concílio de Trento, que as ordens religiosas voltassem a ter maior disciplina regular e uma observância mais estrita dos votos religiosos de pobreza, castidade e obediência, através de um decreto, prescreveu a reforma a todos os conventos da Ordem. Este apelo foi acatado prontamente em Nápoles, onde alguns religiosos constituíram a primeira comunidade reformada, no convento de Santa Maria dell’Olivella.
A 20 de julho de 1592"Todos revestidos de lã rude, ficaram descalços", dando início a nova Ordem dos Agostinianos Descalços.
Os Agostinianos Descalços atingiram seu apogeu no inicio de 1700, chegando a contar mais de dois mil membros em suas comunidades, entre irmãos e padres.
Bem mais tarde a Ordem decidiu plantar sua semente em terras brasileiras, pisando a abençoadaTerra de Santa Cruz, aos 12 de junho de 1948.
Finalmente a Ordem voltou ao Oriente, nas Filipinas, na cidade de Cebu, aos 31 de julho de 1994, onde vem desenvolvendo um frutuoso trabalho vocacional.
A família Agostiniana
A família agostiniana compõe-se dos seguintes ramos:
Cónegas de Santo Agostinho, vindas, como já dito, da congregação fundada, em 1597.
Agostinianos da Assunção, fundados em 1845, por Emmanuel d'Alzon, com a finalidade de restaurar o ensino superior, segundo os princípios de Santo Agostinho, combater as sociedades secretas e lutar pela unidade da Igreja.