Monumento megalítico, ou megálito, do grego mega, megalos, grande, e lithos, pedra, designa uma construção monumental ou monumento pré-histórico, sozinha ou em conjunto com outras pedras. Existem mais de 35 000 só na Europa, localizadas desde a Suécia até o mar Mediterrâneo.[1]
A palavra foi usada pela primeira vez em 1849 pelo antiquário britânico Algernon Herbert em referência a Stonehenge e deriva das palavras gregas antigas "mega" para grande e "lithos" para pedra. A maioria dos megálitos existentes foram erguidos entre o período neolítico (embora exemplos anteriores do mesolítico sejam conhecidos) através do período calcolítico e na idade do bronze.[2]
Fontes:[3][4][5][6][7][8][9][10][11]
Daorson, Bósnia, construído em torno de um assentamento fortificado central pré-histórico ou acrópole (existia lá cca. 17–16 até o final da Idade do Bronze, cca. 9–8 c. AC), cercado por paredes ciclópicas (semelhantes a Micenas) datadas de o 4º século a.C.
Desde o século XIX, vários pesquisadores constataram a existência de construções em rocha, feitas pelos antigos indígenas brasileiros. O primeiro acadêmico a efetivamente realizar escavações sistemáticas em um conjunto megalítico brasileiro foi Curt Nimuendajú. Seus trabalhos na região amazônica entre 1922 e 1927, foram publicados em Stuttgart, sob o título Streifzige in Amazonien, em 1929. No sítio José Antônio, situado no curso inferior do rio Cunani (norte do Amapá), encontrou um extenso alinhamento de rochas não polidas, erigidas intencionalmente. Neste sítio, teriam ainda permanecido 150 blocos verticais, alguns apoiados por outros menores ou um no outro, que formavam uma dupla linha, acompanhando paralelamente o rio Calçoene. Nimuendaju acreditava que estes alinhamentos teriam ligações com práticas religiosas, sendo, então, o sítio considerado um local sagrado.[12]
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