Tolo[1][2] (em grego clássico: θόλος; romaniz.: thólos; θόλοi, tóloi) designava um edifício circular, como o que em Atenas era a sede do Pritaneu (Πρυτανεiον), ou seja, a sede do governo da cidade (Πόλiς). Depois a palavra tolo foi usada para nomear todos os monumentos religiosos de forma circular, templos ou sepulturas, como o Templo de Vesta na Roma Antiga.
Também certos monumentos megalíticos da pré-história podem ser chamados de tolos ou monumentos de falsa cúpula. Na pré-história, os tolos, apesar de terem também uma câmara, corredor e mamoa, diferem dos dólmens pela forma como foram construídos. Em vez de terem uma lage de grandes dimensões a cobrir a cúpula, apresentam apenas pequenas lages de xisto, o que tornava a cúpula da câmara menos resistente. Para diminuir o perigo de abatimento, utilizava-se por vezes um pilar de madeira a suster a cúpula. Apresentam também o corredor formado por esteios ou por pequenas lages, formando uma espécie de muro. Em Portugal os tolos conhecidos apresentam sempre um corredor, sendo geralmente comprido.