Advogado conceituado, no entanto, esquivava-se sempre de exercitar a profissão, visto que seu pai era desembargador do tribunal da relação da província.[2]
Ainda na esfera da administração pública provincial, exerceu os cargos de procurador da fazenda e, em seguida, de diretor da divisão de terras públicas, pedindo dispensa deste por ser eleito deputado provincial, em 1860. Nesta legislatura, foi escolhido por seus colegas para presidir a Assembleia. Todavia, antes de terminar o biênio, foi eleito deputado geral à Câmara Temporária. Dissolvida a assembleia, em 1863, conseguiu reeleger-se, com expressiva margem de votos, para a legislatura de 1867 a 1873. No interstício da sessão parlamentar de 1869-1870, foi nomeado pelo Imperador para o cargo de presidente da província do Piauí.
Em 1883, estando no poder o Partido Liberal, foi nomeado conselheiro de Estado extraordinário, passando depois a conselheiro ordinário. Ao organizar-se o gabinete de João Alfredo Correia de Oliveira, foi incumbido da pasta da Marinha, mas seu estado de saúde, já então precário, não lhe permitiu ficar por muito tempo à frente dos negócios (ver Gabinete João Alfredo)
Foi agraciado com o título de visconde com grandeza em 5 de janeiro de 1899. Foi também grão-mestre da Maçonaria Brasileira (a partir de 1855 até sua morte[3]), fidalgo cavaleiro da Casa Imperial e cavaleiro da Imperial Ordem da Rosa.
Faleceu aos 75 anos e seu corpo foi sepultado no Cemitério do Caju. Deixou viúva Maria Gertrudes da Mota de Azevedo Correia (1836 - 1911), com quem se casara em São Luís do Maranhão, em 20 de abril de 1855. Eles tiveram cinco filhos, entre os quais, Raimundo José Vieira da Silva. Anteriormente, fora casado com sua prima Maria Gertrudes Gomes de Sousa, irmã de Joaquim Gomes de Sousa, de 1851 a 1853.