Firmino de Sousa Martins foi magistrado e político brasileiro.
Foi presidente da província do Piauí, de 18 de março a 7 de abril de 1879, de 1 de maio de 1880 a 7 de fevereiro de 1881, de 5 de abril a 6 de setembro de 1883, e de 27 de junho a 23 de julho de 1889.[1]
Biografia
Estudou o ensino fundamental na Escola Padre Marcos de Araújo Costa, um dos primeiros empreendimentos educacionais do Piauí Província, sediada na fazenda Boa Esperança[2], município de Jaicós, atualmente município de Padre Marcos, Piauí. O seu avó paterno, Joaquim de Sousa Martins, que foi comandante das armas da Província do Piauí (1823 a 1825) e membro da Junta do Governo Provisório (1823 a 1824) era primo legítimo do educador Padre Marcos. Posteriormente, Firmino cursou Direito na Faculdade de Direito do Recife, bacharelando-se em 1862.[3]
Nasceu em 31 de agosto de 1826, na fazenda Buritizinho, pertencente a Oeiras, atualmente município de Picos, Estado do Piauí. Era filho do tenente-coronel Raimundo Martins de Sousa e de Maria Victória Dantas[3].
Família Coelho Rodrigues
Firmino de Sousa Martins era casado com sua prima legítima, Júlia de Sousa Martins[4], e os dois eram trinetos paternos de Dona Domiciana Vieira de Carvalho e do fidalgo português Dom Valério Coelho Rodrigues.
Seu trisavô Valério Coelho Rodrigues[5], conhecido como Patriarca do Sertão brasileiro, nasceu em Portugal e morou a maior parte de sua vida na fazenda Paulista, atualmente município de Paulistana, e foi um personagem importante no processo de colonização portuguesa no Piauí, por ter sido um dos desbravadores do interior do Estado ao longo do Século XVIII, tendo firmado importantes raízes históricas e sociais na Região e gerado uma vasta família com descendência que se projeta na política nacional do Brasil até os dias de hoje.[6] Como forma de homenagear Valério Coelho Rodrigues, o Governador do Piauí instituiu a Ordem Estadual Valério Coelho Rodrigues, pelo Decreto nº 15.311, de 19 de agosto de 2013, com a finalidade de agraciar cidadãos que se destacam por serviços de excepcional relevância prestados ao Estado.
Referências