A viagem de Estado à Tunísia foi a primeira viagem internacional de Matteo Renzi como chefe de governo italiano. Renzi optou pelo país africano como seu primeiro destino internacional em reforço à sua política diplomática voltada às relações com o continente. Em Túnis, Renzi reuniu-se com o Presidente Moncef Marzouki e o Primeiro-ministroMehdi Jomaa.[1]
Renzi participou da 40ª reunião de cúpula do G7, a primeira cimeira do bloco sem a participação da Rússia.[5] Os principais temas debatidos entre os líderes presentes foram a Crise Ucraniana e a crise financeira europeia.[6]
Em sua primeira viagem oficial ao continente asiático, Renzi foi recebido pelo Presidente Trương Tấn Sang e o Primeiro-ministro Nguyễn Tấn Dũng. O chefe de governo italiano também teve reuniões com Nguyễn Phú Trọng, Secretário-geral do Partido Comunista Vietnamita. A viagem marcou um fato histórico, já que Renzi foi o primeiro primeiro-ministro italiano a visitir o Vietnã desde 1973, quando ambos os países estabeleceram relações formais.
Em Pequim, Renzi foi recebido pelo Presidente Xi Jinping para reuniões de negócios. O líder chinês parabenizou-o pelas "importantes reformas" implementadas desde sua posse e afirmou que a China daria continuidade a cooperação entre os dois países.
Como início a sua viagem pelo continente africano, Renzi visitou Moçambique e reuniu-se com o Presidente Armanda Guebuza. Ambos os líderes assinaram acordos econômicos ampliando o volume de investimentos italianos na companhia petrolífera Eni.[7]
Renzi reuniu-se com o Presidente egípcio Abdel Fattah el-Sisi no Cairo. Ambos os líderes discutiram uma variedade de assuntos externos, como o conflito israelo-palestino e a situação da Faixa de Gaza. O primeiro-ministro italiano afirmou que apoiaria a mediação proposta pelo governo egípcio, bem como a tentativa de um cessar-fogo.[10]
Na capital Erbil, Renzi foi recebido pelo Presidente Mas'ud Barzani e o Primeiro-ministro Nechervan Barzani para debater a situação política da região.
Em 22 de setembro, Renzi visitou o Vale do Silício, onde reuniu-se com imigrantes italianos criadores de startups nos Estados Unidos.[12] A delegação italiana também visitou as sedes do Twitter, Google (o Googleplex) e da Yahoo!, onde foi recebida pelos respectivos dirigentes para conversações sobre desenvolvimento e inclusão digital.[13]
Renzi foi recebido pelo Presidente argelino Abdelaziz Bouteflika e o Primeiro-ministro Abdelmalek Sellal. Com os dois líderes, o primeiro-ministro italiano discutiu a crise na Líbia, imigração no Norte da África e também as exportações de combustível argelino em detrimento do russo após as tensões do país com a União Europeia.[18]
Em 11 de dezembro, Renzi viajou a Ancara para um segundo encontro com Erdoğan, durante o qual expressou seu apoio à adesão turca à União Europeia.[19] No mesmo dia, reuniu-se com se homólogo turco Ahmet Davutoğlu.[20]
Renzi reuniu-se com o Papa Francisco no Palácio Apostólico, onde debateram questões como a situação econômica e social da Itália e o papel dos jovens na sociedade contemporânea. O encontro, que durou cerca de 30 minutos, teve também a participação de Georg Gänswein, Prefeito da Casa Pontifícia.[21]
Em sua primeira viagem oficial do ano de 2016, Renzi reuniu-se com o Príncipe-herdeiro Mohammed bin Zayed al Nahyan para discutir questões regionais e econômicas, como os acordos Alitalia-Etihad. Os líderes debateram ainda cooperação mútua em área de comércio, energia e indústria aeroespacial.
Renzi viajou a Kiev para discutir a situação da guerra em Donbass. Durante a coletiva de imprensa, o primeiro-ministro italiano afirmou "continuar trabalhando para implementar os Acordos de Minsk e devolver a paz e o respeito ao povo ucraniano".
Renzi participou da 70ª Sessão da Assembleia Geral das Nações Unidas. Em seu discurso, enfatizou o apoio italiano para "resolução política" da Guerra Civil Síria, assim como tratamento de mudanças climáticas.
Renzi reuniu-se com a Presidente chilena Michelle Bachelet no Palácio de La Moneda, inaugurando diversos projetos de energia renovável promovidos pela Enel. Posteriormente, discursou na Universidade do Chile.
Em visita oficial ao Peru, Renzi visitou a histórica cidade de Machu Picchu acompanhado do Primeiro-ministroPedro Cateriano. No dia seguinte, seguiu para Lima, onde foi recebido pelo presidente Ollanta Humala.
Renzi tornou-se o primeiro primeiro-ministro italiano a visitar Cuba. Em Havana foi recebido pelo Presidente Raúl Castro, sendo também o primeiro líder do G7 a visitar o país após a normalização das relações com os Estados Unidos.
Em Abuja, Renzi reuniu-se com o Presidente nigeriano Muhammadu Buhari para assinatura de acordos de cooperação entre as forças policiais das duas nações. Os líderes também discutiram soluções para o terrorismo e a crise imigratória europeia.
Na Cidade do México, Renzi foi recebido com honras pelo Presidente Enrique Peña Nieto, que reforçou os laços diplomáticos entre os dois países. Em seguida, o primeiro-ministro italiano discursou no Instituto Tecnológico Autónomo de México.[26]
Renzi participou da 71ª Sessão da Assembleia Geral das Nações Unidas na sede da organização em Nova Iorque. Além disto, reuniu-se também com o ex-presidente Bill Clinton na sede da Fundação Clinton.[35] Na terça-feira, palestrou na sede do Council on Foreign Relations e recebeu das maõs do Secretário de Estado John Kerry o Prêmio Global Citizen.[36][37]
↑Tacconi, Matteo (10 de dezembro de 2014). «Perché Renzi va in Turchia». Europa. Consultado em 15 de fevereiro de 2017. Arquivado do original em 27 de abril de 2017