Com impacto na abertura de novos vetores de desenvolvimento[8] e como parte do Sistema Integrado de Transporte Metropolitano (SITM),[9] o corredor compõe o sistema de transporte de massa pois estará ligado a ambas as linhas metroviárias, alimentando-o,[4] bem como à linha de trens urbanos do Subúrbio.[10] De média/alta capacidade, posteriormente será implantado sistema de ônibus (BRT) em uma das faixas.[11][12]
Pelo Contrato de Programa, datado de 22 de abril de 2013, celebrado entre o Município do Salvador, Município de Lauro de Freitas e o Estado da Bahia, decorrente do Convênio de CooperaçãoIntrafederativo nº 01 de 2012, no contexto dos acordos sobre a transferência de controle do metrô, ficou a cargo do Estado da Bahia a construção dos dois corredores transversais e foram reservadas à capital a definição do modal a ser instalado e a sua operação.[14]
A implantação do Corredor foi dividida em duas áreas: primeiro da orla atlântica até a BR-324, e posteriormente prolongamento até a Paripe.[3]
Em 17 de julho de 2013, o governo estadual lançou o edital de pré-qualificação de concorrentes para o início das obras do Corredor 2, como também do Corredor Transversal I.[4] Meses depois, em 12 de março do ano seguinte, foi homologada a vitória da então construtora OAS, que apresentou a proposta de menor preço, 581 milhões de reais.[15] O prazo de execução é de 36 meses, a contar da assinatura da ordem de serviço, feita em 27 de março de 2014.[16][17] As obras incluem duplicação da Orlando e construção da 29 de Março, a qual terá três faixas de rolamento em cada sentido por 14 quilômetros, uma delas preferencial ao transporte público (a virar BRT mais tarde),[4]ciclovia e complexo de viadutos no cruzamento com a Avenida Paralela.[3]
Em outubro de 2013, o Governo Federal liberou verba para financiar a segunda parte, dentro do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) em sua versão PAC Mobilidade Urbana, o BRT Águas Claras-Paripe, como complemento ao trecho 29 de Março-Orlando Gomes.[5] As obras significam a duplicação da via para adequação ao modal, a começar pelos estudos de topografia e sondagem, para que se chegue de Águas Claras à Estação São Luís.[10]
Em março de 2015, o então Corredor Transversal II foi renomeado para "Linha Vermelha", assim como ocorreu com o então Corredor Transversal I.[18][19]
Em 2022, o governo estadual divulgou as estações previstas a operar: Piatã, Parque Costa Verde, SENAI CIMATEC, Solaris, Bairro da Paz, Alphaville II, Nova Brasília, Jardim Nova Esperança, Cajazeiras VIII, Cajazeiras IV, Castelo Branco, Águas Claras e Terminal Urbano.[9]
«Mobilidade Bahia». Página governamental sobre as Linhas Azul e Vermelha. Consultado em 28 de março de 2015. Arquivado do original em 2 de abril de 2015