As competições de hipismo nos Jogos Olímpicos de Verão de 2020 em Tóquio foram compostas por seis disciplinas, sendo três individuais e outras três por equipes.[1] Originalmente programados para o período de 25 de julho a 8 de agosto de 2020, os eventos foram adiados em um ano devido à pandemia da COVID-19, sendo remarcados e ocorridos entre 24 de julho e 7 de agosto de 2021.[2]
Todos os eventos foram realizados no Parque Equestre Baji Koen, em Tóquio, com a fase do cross-country do concurso completo de equitação (CCE) ocorrendo no Percurso Sea Forest montado no Central Breakwater.[3]
Qualificação
As 200 vagas disponíveis ao hipismo foram divididas para cada uma das três disciplinas (75 para os saltos, 65 para o CCE e 60 para o adestramento). As equipes em cada disciplina consistiram em três ginetes e seus cavalos; qualquer Comitê Olímpico Nacional (CON) que qualificou uma equipe (20 equipes para os saltos e 15 para o CCE e adestramento cada) também receberam três lugares para a competição individual daquela disciplina. CONs que não qualificaram equipes puderam conseguir uma vaga individual no adestramento e nos saltos, e até dois individuais no CCE, para um total de 15 vagas nos saltos e no adestramento e 20 no CCE. As equipes foram qualificadas através de competições específicas (Jogos Equestres Mundiais e eventos continentais), enquanto as vagas individuais foram atribuídas pelo ranking da Federação Equestre Internacional (FEI). Como país sede, o Japão qualificou automaticamente uma equipe para cada modalidade.[4][5][6]
Calendário
As competições de hipismo foram realizados ao longo de doze dias, iniciando com as preliminares do adestramento individual e por equipes (Grand Prix) em 24 de julho de 2021 e finalizando com a final por equipes dos saltos em 7 de agosto.[7][3]
Nações participantes
Ao todo, 49 CONs tiveram atletas qualificados em ao menos um evento. Estônia, Israel, Letônia, Luxemburgo, Singapura e Sri Lanka fizeram a estreia olímpica no hipismo.[8] Entre parênteses encontra-se representada a quantidade de atletas.
Árbitros
A seleção de árbitros foi designada conforme o seguinte:[9]
- Adestramento
- GER Katrina Wüst (presidente do júri de solo)
- GBR Andrew Gardner (membro do júri de solo)
- NED Francis Verbeek-van Rooij (membro do júri de solo)
- DEN Hans-Christian Matthiesen (membro do júri de solo)
- USA Janet Foy (membro do júri de solo)
- AUS Susie Hoevenaars (membro do júri de solo)
- SWE Magnus Ringmark (membro do júri de solo)
- AUS Mary Seefried (delegado técnico)
- GBR David Hunt (painel de supervisão dos juízes)
- USA Lilo Fore (painel de supervisão dos juízes)
- MEX Maribel Alonso de Quinzanos (painel de supervisão dos juízes)
- CCE
- GBR Nick Burton (presidente do júri de solo)
- SWE Kicki Klingspor (membro do júri de solo)
- USA Jane Hamlin (membro do júri de solo)
- USA Derek Di Grazia (desenhista da pista)
- GBR Philip Surl (delegado técnico)
- Saltos
- NOR Carsten Soerlie (presidente do júri de solo)
- JPN Kazuya Hirayama (membro do júri de solo)
- CAN Kim Morrison (membro do júri de solo)
- GER Joachim Geilfus (membro do júri de solo)
- ESP Santiago Varela (desenhista da pista)
- NED Louis Koninckx (delegado técnico)
Medalhistas
Quadro de medalhas
Controvérsias
Após uma treinadora cometer um caso de violência contra animais, dando um soco em um cavalo durante as disputas do pentatlo moderno e o caso de um cavalo ter sido sacrificado depois de uma lesão "irreparável' em sua pata direita, abriu-se um debate mundial acerca da ética quanto a realização de provas equestres. Inclusive, uma organização não governamental denominada PETA (Pessoas pelo Tratamento Ético de Animais, em sua sigla em inglês), encaminhou uma carta ao Comitê Olímpico Internacional requisitando a retirada dos esportes envolvendo animais nos Jogos Olímpicos (hipismo e pentatlo moderno).[10][11] Os dois esportes, no entanto, foram mantidos no programa dos Jogos Olímpicos de 2024, em Paris.[12]
Ver também
Referências
Ligações externas